terça-feira, 17 de abril de 2018

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Nietzsche e o feminino



Nietzsche and feminism


Oswaldo Giacoia Junior
Departamento de Filosofia IFCH / Unicamp



RESUMO
O presente artigo representa uma tentativa de integrar a crítica provocativa de Nietzsche ao feminismo a seu empreendimento filosófico de superação do platonismo e de transvaloração dos valores morais dominantes.
Palavras-chave: Feminismo, Modernidade, Política, Metafísica, Platonismo, Transvaloração de valores.

ABSTRACT
The present article aims at integrating Nietzsche's provocative criticism of feminism in his philosophical endeavour to overcome platonism and to revaluate dominant moral values.
Keywords: Feminism, Modernity, Politics, Metaphysics, Platonism, Revaluation of values.



Para Jeanne-Marie Gagnebin, com amizade e respeito.
Para tratar do intrincado problema que me foi proposto, optei por tomar como ponto de partida e fio condutor da reflexão o livro Para além de bem e mal. Não considero esta uma escolha inteiramente arbitrária. Ainda que o tema da mulher e do feminino esteja prodigamente espalhado por toda a obra de Nietzsche - tanto nos textos publicados, quanto nos escritos que permaneceram inéditos durante sua vida -, penso que o Prelúdio de uma filosofia do futuro elabora uma reflexão sobre o feminino a partir de uma perspectiva de alcance particularmente amplo.
Com efeito, como espero poder demonstrar com o presente trabalho, em Para além de bem e mal Nietzsche coloca o problema do feminino em circuito direto com os temas e problemas fundamentais de sua tentativa de desconstrução da metafísica e de transvaloração de todos os valores. Com isso, o tema perde aquela aparência, mantida em outros escritos, de uma questão meramente subsidiária, concessão a uma discussão da moda ou de um apêndice insólito.
A meu ver, o contrário disso é o que se evidencia para todo aquele que presta a devida atenção nas indicações do rico prefácio de Para além de bem e mal. Nele, a crítica do dogmatismo filosófico se inicia logo na primeira frase, dubitativamente formulada, com uma suposição (gesetzt, dass) que, de imediato, promove a transição para o tema da mulher.
Nietzsche nos indica, de saída, que atribuirá papel decisivo ao estilo ensaístico, o único adequado ao experimentalismo filosófico, que transita entre múltiplas perspectivas, furtando-se permanentemente à rigidez cadavérica dos sistemas dogmáticos.
Nas primeiras linhas desse prefácio, Nietzsche utiliza-se de uma metáfora, identificando a verdade com uma mulher. Do modo como procuro interpretar o estatuto e o papel dos recursos estilísticos, das imagens e procedimentos retóricos na construção dos argumentos em Nietzsche, julgo poder vislumbrar aqui uma mobilização estratégica da questão do feminino, trazendo-a para o coração mesmo do debate antiplatônico - é bom não esquecer que, para Nietzsche, Platão representa o baluarte ancestral do dogmatismo -, mobilização caracteristicamente nietzscheana, na medida em que combina o recurso à metáfora, relativa à mulher, com os efeitos crítico-corrosivos presentes nas várias formas de humor com que trabalha em seu experimentalismo: o riso, a ironia, a paródia e a caricatura.
O que ocorreria se aceitássemos a provocação antidogmática e suspeitássemos, com Nietzsche, que a verdade é uma mulher? A conseqüência seria desastrosa para a filosofia, na medida em que ela é predominantemente dogmática. Com efeito, a verdade-mulher, enquanto leveza e graça, simboliza o que há de menos acessível, o que mais se furta à ridícula pretensão dogmática de posse integral e permanente.
Assim sendo, na medida em que a verdade é mulher, não admira que os filósofos não a tenham conquistado, pois, a despeito de seu propalado amor pela verdade, os filósofos, sempre ridiculamente sérios e graves, jamais entenderam de mulheres, jamais perceberam as nuances do "eterno feminino".
A vocação dos filósofos para os grandes sistemas seria uma bizarra tentativa de violência à verdade, com o propósito de encerrá-la, pressurosamente e com toda segurança, nas invencíveis fortalezas dogmáticas que para ela construíram, aqueles majestosos castelos metafísicos, a que hoje damos no nome de sistema. Porém, de acordo com Nietzsche, é justamente desse modo que não se deve tratar uma mulher.
Ao instituir sistemas globais de interpretação da natureza e da história, oferecendo uma resposta à pergunta pelo sentido da existência, os filósofos dogmáticos acreditavam ter conquistado definitivamente a verdade. E, no entanto, essa foi uma crença ilusória, cuja insubsistência sempre escapou à pouca cautela crítica dos filósofos.
Com efeito, desde Descartes - e já bem antes dele - os filósofos sempre permaneceram em sono dogmático, a despeito da intenção de colocar em dúvida todas as certezas. Justamente a sóbria vida de vigília lhes foi sempre mais estranha.
Para compreender isso, basta notar que, na base de todos aqueles majestosos edifícios dogmáticos, não se encontra senão uma ingenuidade, uma estupidez, uma infantilidade qualquer, por exemplo, "uma superstição popular de tempos imemoriais (como a superstição da alma que, como superstição do sujeito e do Eu, ainda hoje não cessou de produzir disparates), talvez algum jogo de palavras, uma sedução por parte da gramática, ou uma ousada generalização de fatos muito estreitos, muito pessoais, muito humanos, demasiado humanos".1
Além de ridículos e ineptos como conquistadores, os filósofos, esses pobres cavaleiros da triste figura, na medida em que são dogmáticos, deixam-se iludir por outro equívoco fatal, a saber, que se possa ter um acesso à verdade "nua", à verdade objetiva, à estrutura ontológica do "real", uma vez que o intelecto neutraliza os efeitos distorsivos dos condicionamentos subjetivos, das variáveis psicológicas e antropológicas em que somos enredados pela volubilidade das paixões, pela estreiteza do desejo e dos interesses pessoais.
A essa verdade objetiva, de que podemos derivar normas e valores para orientar e legitimar nosso agir, seríamos conduzidos pelo espírito, uma vez que um prévio exercício ascético tenha garantido que, no ato do conhecimento, permaneça neutralizada a força arrebatadora das inclinações, impulsos e afetos, a saber, que o ímpeto da sensibilidade tenha sido posto sob o mais rigoroso controle do puro intelecto.
Para Nietzsche, até agora, "o pior, o mais persistente, o mais perigoso de todos os erros foi um erro de dogmáticos: a invenção por Platão do espírito puro e do Bem em si"2. Esse foi o "pesadelo" de que agora despertamos. Nossa tarefa, como filósofos, consiste precisamente em permanecer despertos e, justamente por isso, colocar a verdade novamente sobre os próprios pés, pois o sortilégio de Platão consistiu em colocá-la de cabeça para baixo.
Embalada pela crença na invenção platônica do espírito puro e do Bem em si, a gravidade filosófica, com sua entranhada e atávica condenação da sensibilidade, sempre desvalorizou o que é subjetivo - perspectivístico, como se representasse o grau zero da verdade, isto é, o erro, o engano e a ilusão.
Porém, o que ocorreria se acordássemos do pesadelo dogmático induzido por Platão? Revelar-se-ia o caráteronírico daquela invenção e, com isso, a possibilidade de que a verdade estivesse justamente com o feminino, isso é, do lado renegado por Platão, a saber, o lado do disfarce, do véu, da aparência, da sedução, do simulacro. Seria possível, então, que a condição da verdade fosse a mesma da pele - que, sem dúvida, mostra algo na superfície, porém, somente na medida em que, ao mesmo tempo, encobre uma profundidade, que se subtrai à indiscrição do olhar. A "verdade mulher" é a potência artística do disfarce, da transformação, da dissimulação.
Nos termos do ousado experimento de Nietzsche com a verdade-mulher, a invenção de Platão teria sido uma subversão da posição da verdade - ou, em termos de Nietzsche, ela já fora uma arriscada inversão de valores (Umwertung der Werte). E, uma vez que despertamos do pesadelo platônico - esse é, de acordo com a convicção de Nietzsche, o sentido completo do aprofundamento da crítica kantiana do conhecimento e, com ela, a tendência de toda filosofia moderna -, então, a tarefa mais radical do pensamento crítico consiste em reverter a inversão platônica de valores.
Efetuada essa preparação, passo a formular diretamente minha hipótese interpretativa para uma abordagem geral do tema da mulher e do feminino em Para além de bem e mal. A hipótese que gostaria de apresentar aqui é que o Prefácio desse livro está subterraneamente conectado com a série de aforismos dedicados ao problema Homem - Mulher/Masculino - Feminino, na Seção intitulada "Nossas virtudes", que está no centro nevrálgico dessa obra, cujos temas discutirei a seguir.
Inicio com o problemático aforismo 232, que deu ensejo a tantos arroubos de indignação moral. Considero-o, no entanto, um aforismo emblemático das posições de Nietzsche a respeito do feminino. É como se nele, numa atmosfera espiritual que leva a provocação ao paroxismo, ilustrasse, de maneira explícita, as alusões feitas no Prefácio.
Antes de mais nada, é preciso circunscrever com alguma precisão o objeto principal desse aforismo: trata-se da relação entre a emancipação da mulher e o Esclarecimento (Aufklärung) ou, ainda, da relação entre o feminino, a verdade e a objetividade científica.
Esse é o fio de Ariadne que nos conduzirá pelos labirintos da argumentação de Nietzsche. Percorrendo-o e guiados por ele podemos, desde o início, verificar como o tema inicial do Prefácio ecoa sutilmente também aqui: a clássica vinculação entre Esclarecimento, verdade e emancipação determina o núcleo temático do aforismo; verdade entendida na chave da objetividade científica, produto do entendimento esclarecido.
A título de sugestão complementar, gostaria de mencionar que, além do Prefácio, duas curtas sentenças irônicas, inseridas na Seção "Sentenças e interlúdios", haviam feito alusão telegráfica ao mesmo problema: "As próprias mulheres têm sempre ainda, nos bastidores de toda sua vaidade pessoal, um desprezo impessoal por `a mulher'". E, um pouco mais adiante, lemos: "Para todas as autênticas mulheres, a ciência vai contra o pudor. Elas sentem como se com isso se quisesse espiá-las por sob a pele - pior ainda, sob seus vestidos e adornos".3
Depois dessas indicações preparatórias, podemos agora abordar o aforismo 232. Nietzsche põe em cena um antagonismo entre duas figuras do feminino, uma positiva e outra negativamente valorada: de um lado, o que poderíamos denominar "autênticas mulheres", que sentem desprezo pela mulher e que vivenciam a curiosidade científica como um impertinente atentado ao pudor. Por outro lado, a que denominarei "mulher científica" ou, como a chama Nietzsche, "a mulher em si" (das Weib an sich).
A mulher quer tornar-se independente: e para isso começa por esclarecer [aufklären] os homens sobre a "mulher em si" - isso pertence aos piores progressos do enfeiamento geral da Europa. Pois o que tem que vir à luz em todas essas grosseiras tentativas de cientificidade feminina e autodesnudamento?4
Gostaria de chamar a atenção para a proximidade entre a expressão "a mulher em si", que aparece nesse aforismo, e aquela que figura no Prefácio como um dos elementos centrais do capital erro dogmático de Platão, a saber, "espírito puro e Bem em si". Despertando o interesse para isso, quero sublinhar a correlação entre o tema permanente da crítica do platonismo e aquele, para nós principalmente emergente, da crítica do feminismo.
A "mulher científica" deseja esclarecer os homens sobre "a mulher em si"; com isso, sub-repticiamente reedita a estratégia ancestral de idealização, que é constitutiva do platonismo: ou seja, ela cria a hipóstase metafísica "damulher", ficciona algo como uma essência objetiva do Feminino, fixa "a mulher" num conceito e, ao fazê-lo, transforma a feminilidade da mulher numa entidade puramente intelectual, numa idéia abstrata, que só pode ser apreendida e exposta pelo olhar privilegiado da teoria.
Para Nietzsche, é demasiadamente alto o preço a ser pago pela cientificização "da mulher". O pressuposto daquelaAufklärung emancipatória da e sobre "a mulher em si" é o triunfo do dogmatismo platônico, ou seja, o expediente que consiste em pressupor a existência daquilo sobre o que se procura esclarecer, neste caso, a idéia da mulher.
Para isso, é necessário desenraizar a mulher da carne e da terra, exaurir todo seu sangue, fogo e paixão, privá-la do corpo feminino, transfigurar mulher numa abstração, capaz de ser igual ao homem, dotada de iguais direitos e prerrogativas; em outras palavras: colonizar e masculinizar o eterno Feminino.
A meu ver, esse argumento perfaz um primeiro e inicial movimento do aforismo 232. Nele Nietzsche aponta a imensa desvantagem, o efeito desastroso que inevitavelmente acompanharia um hipotético Esclarecimento integral sobre "o Feminino". Pois, a "verdade-mulher" tem muitos bons motivos para conservar o pudor diante da verdade nua e crua:
Oculto na mulher existe muito de pedante, superficial, de mestre- escola, de pequenamente presunçoso, pequenamente desenfreado e pequenamente imodesto - basta estudar seu relacionamento com as crianças! -, coisas que, no fundo, foram até agora reprimidas e contidas da melhor maneira pelo medo do homem. Ai, se alguma vez o "eternamente aborrecido na mulher" - ela é rica disso! - pudesse se atrever a colocar-se à frente.5
À mulher concreta, ao feminino em carne e osso, pertence toda essa mazela e mesquinharia de mestre-escola; essa seria, para Nietzsche, caracteristicamente feminina. Parodiando Goethe, com seu "eterno feminino" (das ewige Weibliche), que irresistivelmente nos atrai para si, Nietzsche ironiza aqui esse lado ingloriamente enfadonho na mulher: "das Ewig-Langweilige am Weibe", para indicar esse enraizamento numa incontornável idiossincrasia do gênero.
Essa limitação não significa, muito menos implica, uma rejeição maniqueísta ou condenação moral desse lado menor e infausto do "eterno feminino". Pelo contrário, ela representa um potencial de autenticidade e resistência ao edulcoramento romântico do idealismo, que prega a "mulher em si". Além disso, sua revelação vem imediatamente acompanhada de uma arrebatada apologia da inteligência e da arte tipicamente femininas.
Ai de nós, afirma Nietzsche, se a mulher "começa a esquecer radicalmente e por princípio sua inteligência e sua arte, a inteligência e a arte da graça, do jogo, do afugentar as preocupações, do tornar as coisas leves, do pegar leve, sua sutil destreza para os desejos agradáveis".6 Gostaria de chamar a atenção aqui para o pathos envolvente da formulação "sutil destreza para toda sorte de desejos agradáveis", absolutamente insólita na boca de um vitoriano catedrático de filologia clássica.
O infortúnio consiste, pois, em que a "mulher em si" provoque a desertificação da "mulher autêntica", isto é, que a "mulher ideal" seja instituída precisamente às custas da proscrição da graça, da leveza, de uma espécie de inteligência mais sutil, corporal, coligada aos impulsos, e uma extrema facilidade e destreza para os jogos do desejo e do prazer.
Em outras palavras, o temor de Nietzsche é de que ocorra com a "mulher esclarecida" o mesmo fenômeno que sempre acompanhou a utopia idealista de Platão: a saber, que a instituição das figuras ideais (nesse caso, da "mulher objetiva", da "mulher em si") tenha como contrapartida a condenação de todas as figuras do mundo sensível (neste caso, da "autêntica mulher", detentora das virtudes femininas, cuja figuração máxima Nietzsche encontra precisamente nos jogos da aparência, do desejo, da sedução, da leveza e da dissimulação).
Com a ficção da "mulher em si", o platonismo embutido no feminismo moderno teria mais uma vez imposto o triunfo do dogmatismo teórico sacerdotal sobre a arte - essa teria sido mais uma vez confiscada, exorcizada e proscrita em proveito "da mulher objetiva", o mesmo ocorrendo com o feminino, em proveito de um masculino degradado.
Desse modo, a luta feminista pela emancipação da mulher, de acordo com o juízo de Nietzsche, faz-se a partir da crença esclarecida na mulher em si, das tentativas científicas de fixar objetivamente a natureza do feminino e de sua verdadeira e justa posição ante o masculino. Essa abstração, que subtrai do feminino o seu elemento vital, insondável, não fixável - é isso o que Nietzsche critica como grosseira ignorância de um necessário antagonismo, de uma eterna tensão entre os sexos, de que não está ausente uma certa ponta de hostilidade -, implicado na referência feita acima ao temor do homem, que mantém em limites moderados as mazelas do "eterno feminino".
Esse antagonismo dos gêneros, Nietzsche o avalia com um enfático sinal positivo: o medo do homem provoca o "eternamente enfadonho", o elemento mesquinho do Feminino passa a transfigurar-se e a sublimar-se. Assim como, no extremo oposto do antagonismo, é a mulher transfigurada pelo temor do masculino que imprimirá o toque mágico de leveza e graça, que chama e atrai para a superfície aquilo que existe de tormento e de terrível na gravidade, na profundidade "tipicamente" masculina.
Como dirá mais tarde em Ecce homo, é necessário estar bem firme sobre as próprias pernas para se compreender bem o feminino:
Posso, aliás, arriscar a suposição de que conheço as mulherzinhas? É parte de meu dom dionisíaco. Quem sabe? Talvez eu seja o primeiro psicólogo do eterno feminino. Todas elas me amam - uma velha história: excetuando as mulherzinhas vitimadas, as "emancipadas", as não aparelhadas para ter filhos. - Felizmente não estou disposto a deixar-me despedaçar: a mulher realizada despedaça quando ama... Eu conheço essas adoráveis mênades... Ah, que perigoso, insinuante, subterrâneo bichinho de rapina! E tão agradável, além disso!... Uma pequena mulher correndo atrás de sua vingança seria capaz de atropelar o próprio destino. - A mulher é indizivelmente mais malvada que o homem, também mais sagaz; bondade na mulher é já uma forma de degeneração... No fundo de todas as chamadas "almas belas" há um inconveniente fisiológico - não digo tudo, senão me tornaria medicínico. A luta por direitos iguais é inclusive um sintoma de doença: qualquer médico o sabe. - A mulher, quanto mais é mulher, mais se defende com unhas e dentes contra os direitos em geral: o estado de natureza, a eterna guerra entre os sexos, dá-lhe de longe a primeira posição. - Houve ouvidos para minha definição do amor? É a única digna de um filósofo. Amor - em seus meios a guerra, em seu fundo o ódio de morte dos sexos.7
Trazendo como complemento essa tematização do antagonismo entre masculino e feminino, tal como aparece emEcce homo, pretendo apontar para aquilo que Nietzsche não pode perdoar no feminismo de seu tempo: a renúncia à inteligência e à arte do disfarce, da simulação, da astúcia, do velamento: de todo este refinadíssimo jogo com as artes de sedução, a característica mais fascinante do feminino - é justamente isso que se perde com a masculinização da mulher em si.
Dito em outras palavras, perde-se o feminino em virtude da mesma inesgotável astúcia pela qual o Sócrates platônico enredava seus adversários, reduzindo-os à impotência. Simulando docilidade em relação às opiniões de seus interlocutores, Sócrates primeiro ouvia seus discursos a respeito de ações justas, de coisas belas. Na verdade, isso era apenas um pretexto para conduzi-los, com supremo refinamento e destreza, da conversa ingênua sobre as belas raparigas, dos belos cavalos, da singela descrição de ações virtuosas concretas, para a essência da beleza, para a idéia da virtude, para o Bem em si.
Essa paideia vampiresca do Sócrates platônico consiste na ascese do insubsistente mundo sensível, domínio do simulacro e da falsidade, para o mundo inteligível e verdadeiro das puras essências, protótipos ou paradigmas da realidade empírica, cuja idéia suprema era a do Bem em si. Para bem compreendermos como a denúncia dessa mesma estratégia está em curso na discussão do eterno feminino por Nietzsche, como ela é uma batalha crucial na guerra contra Platão, quero tratar aqui mais de perto um aspecto essencial - talvez o mais importante de todos - da pedagogia emancipatória de Platão.
É justamente num dos mais célebres contextos de apresentação de sua paideia, nos Livros II e III do diálogo A República, que Platão coloca em operação, de maneira exemplar, seu procedimento de conversão das trevas da opinião inconstante para a luz solar do verdadeiro conhecimento, da prisão sombria das aparências para o real inteligível e resplandecente.
Refiro-me aqui a um problema que, à primeira vista, pouco ou nada tem a ver com aquele que agora nos ocupa: a teologia dos poetas e dos autores de tragédias, que Platão condena ferozmente nos Livros II e III de A República. Sócrates não aceita as fábulas dos poetas e dos trágicos, em cuja narrativa os deuses conspiram, perseguem-se mutuamente com armadilhas, praticam atos abominavelmente injustos, combatem contra gigantes, mudam constantemente de forma, enganam, induzem em erro mortais e imortais, enfim, os deuses são causa tanto do bem quanto do mal no mundo.
Narrar tais fábulas para os futuros guardiães da cidade ideal seria um grande malefício, pois eles deixariam de considerar uma torpeza vil que os cidadãos se odiassem uns aos outros por pouca coisa, combatessem entre si com toda sorte de artimanhas e dissimulações. Para o Sócrates platônico, a mais indispensável tarefa pedagógica, no Estado ideal, consistia em corrigir essa teologia tosca e equivocada, brotada da fértil e leviana imaginação dos poetas, que deveria ser substituída pela epistheme dos filósofos, a verdadeira narrativa a respeito dos deuses.
Fantasiados pelos amantes da bela aparência, os deuses teriam a mesmas formas, virtudes e defeitos que os homens. Também os deuses, pois, amariam e odiariam, estariam sujeitos à instabilidade louca das paixões, trairiam, disputariam, enfim, seriam agentes e pacientes, como o são os homens, apenas em dimensões mais grandiosas, porque imortais.
Contra os poetas e os trágicos, pouco a pouco, Sócrates vai expondo sua ortopédica onto-teologia: em primeiro lugar, para estabelecer que Deus é causa unicamente do Bem.
Deus, uma vez que é bom, não poderia ser a causa de tudo, como diz a maioria das pessoas, mas causa apenas de um pequeno número de coisas que acontecem aos homens, e sem culpa do maior número delas. Com efeito, os nossos bens são muito menos do que os males e, se a causa dos bens a ninguém mais se deve atribuir, dos males têm de se procurar outros motivos, mas não o Deus [...] Esta seria, pois, a primeira das leis e dos moldes relativos aos deuses, segundo a qual deverão falar os oradores e poetar os vates: que Deus não é causa de tudo, mas só dos bens.8
Porém, a essa primeira lei concernente à narrativa sobre os deuses acrescenta-se outra, aquela que consiste em fazer do Deus o princípio imutável da verdade. São os escritores em prosa e verso que imaginam os deuses como feiticeiros que mudam de forma e seres que iludem com mentiras em palavras e atos. Por isso, louvamos e enaltecemos Homero e Hesíodo em muitas coisas, mas não nisso, a esse respeito eles representam uma influência nefasta para a cidade ideal e nela não devem ser admitidos. Nós, porém, diz Sócrates, estabelecemos como a segunda lei para a composição de narrativas a respeito dos deuses a seguinte:
Deus é absolutamente simples e verdadeiro em palavras e actos, e nem ele se altera nem ilude os outros, por meio de aparições, falas ou envio de sinais, quando se está acordado ou em sonhos.9
O conceito de Deus como unicamente bom, imutável, eterno e verdadeiro, tal como estabelecido nos Livros II e III de A República, prepara o caminho para a exigência filosófica de representação dos deuses como alegorias de seres puramente espirituais - como puras essências inteligíveis, cuja culminância é atingida justamente com a idéia suprema de Deus, enquanto idéia do Bem em si, causa absoluta de todas as outras idéias e realidades.
Tendo concluído a operação de esclarecimento ortopédico, que retifica a opinião insensata difundida pelos poetas, com seus delírios a respeito de atrocidades e infâmias praticadas pelos deuses, Sócrates acrescenta, com a característica gravidade sacerdotal, aquilo que vale como uma condenação filosófica da poesia e da arte em geral:
Quando alguém disser tais coisas [atrocidades e infâmias praticadas pelos deuses] levá-lo-emos a mal e não lhe daremos um coro, e não consentiremos que os mestres as usem na educação dos jovens, se queremos que os nossos guardiões sejam tementes aos deuses e semelhantes a eles, na máxima medida em que isso for possível ao ser humano.10
Essa progressão ascética dos deuses míticos à idéia do Bem em si caracteriza não apenas a elevação da profundidade às alturas, das trevas para a luz, mas também o processo de dissolução da corporalidade dos deuses, da subtração progressiva e irreversível de todas as suas características humanas, demasiado humanas. A Aufklärung platônica nos emancipa da superstição delirante ao nos apresentar os verdadeiros deuses como princípios espirituais, que não tomam forma em seus corpos de carne e sangue, nem se enredam nas míseras frivolidades dos mortais.
Assim, num único e mesmo gesto, Sócrates corrige a teologia dos poetas e dos escritores de tragédias, e os proscreve da cidade ideal, entregando a formação de seus dirigentes e guardiães aos cuidados do verdadeiro sábio, isto é, do filósofo.
Creio que, refratado nesse tema da tresloucada e perigosa teologia dos poetas, possamos compreender melhor, a partir desses elementos, o alcance e o potencial crítico da metáfora da verdade-mulher, com que se abre o prefácio de Para além de bem e mal. Identificada com o "eterno feminino", a "verdade" é rigorosamente antiplatônica. Com sua onto-teologia da idéia, com sua busca obsessiva do "em si" metafísico, Platão desumaniza a verdade, diviniza-a, arrancando-a do mundo sensível, da instabilidade das opiniões e dos desejos. O "em si", para Nietzsche, é o eterno inimigo do corpo e da beleza, que vampiriza tudo aquilo que para ele se converte.
É, portanto, contra essa vampirização do "eterno feminino" pela "mulher em si" que Nietzsche combate. Na mulher emancipada, esclarecida, persiste, revitalizado, o sanguessuga metafísico de Platão, que extrai o sangue e faz fenecer o corpo. "A" mulher é, para ele, mais um produto legítimo da paideia socrática, é a mulher "objetiva", a mulher ideal, a "mulher igual", já sem corpo e sem beleza, cúmplice terrível no processo de enfeiamento do humano, de condenação ontológico-moral da arte e da beleza.
Por isso, num derradeiro movimento do aforismo 232 de Para além de bem e mal, Nietzsche constata: esse processo de enfeiamento que acompanha o esclarecimento a respeito da "mulher em si", da "verdade" acerca da mulher, já atingiu o ponto perigoso em que ela - tendo já esclarecido tudo sobre si mesma - se atreve agora a pontificar, com clareza clínica, sobre aquilo que "a mulher" quer, antes e sobretudo, do homem.
E, em última instância, com respeito a tudo o que as mulheres escrevam sobre "a mulher", pode-se reservar uma grande desconfiança a respeito de se a mulher quer propriamente o esclarecimento sobre si mesma - e se pode querê-lo... Se, com isso, uma mulher não busca um novo adorno para si - eu penso, com efeito, que o adornar-se faz parte do eternamente feminino -, bem, então, o que ela quer é despertar medo dela; com isso, talvez, queira domínio. Mas não quer a verdade: que importa a verdade à mulher! Desde o princípio nada resulta mais estranho, repugnante, hostil na mulher que a verdade - sua grande arte é a mentira, sua máxima preocupação são a aparência e a beleza.11
Percebe-se, portanto, que Nietzsche busca uma espécie de Esclarecimento do Esclarecimento emancipatório da mulher "em si". Para ele, o que se poderia perguntar é se aquele Esclarecimento não seria mais um adereço, um artifício, uma astúcia ou artimanhas; se o que está efetivamente em jogo não é menos a verdade objetiva do que a busca de poder. Ou seja, se não se trata, também aqui, menos da propalada igualdade do que da eterna guerra entre os gêneros. Tanto que Nietzsche se pergunta:
Por fim, coloco a questão: alguma vez uma mulher já atribuiu profundidade a uma cabeça feminina, justiça a um coração feminino? Não é verdade que, calculada em grandes traços, "a mulher" foi até agora, no mais das vezes, desprezada pela mulher, de modo nenhum por nós?12
E esse diagnóstico "da mulher" pela mulher é, para Nietzsche, instintivamente certeiro. Tanto assim que ele conduz à percepção de uma necessidade e a uma tarefa paradoxal, em se tratando de um pensador freqüentemente considerado chauvinista: a necessidade e a tarefa de proteger o "eterno feminino" de sua autovampirização pela "mulher em si", pela "objetividade feminina", processo, infelizmente, já em curso dema-siadamente acelerado.
"Nós, homens, desejamos que a mulher não continue a se comprometer por meio de esclarecimento."13 O verbo empregado por Nietzsche, nesse contexto, é comprometieren, indicando uma espécie de auto-enredamento da mulher na trama comprometedora. O que se compromete a si mesmo nesse processo - e com isso fica desqualificada, detratada, denegrida, exaurida - é a "realidade do feminino".
Tendo isso em vista, Nietzsche conclui o aforismo 232 com um movimento argumentativo que contém um verdadeiro nec plus ultra de provocação. Depois de expressar o desejo de acordo com o qual o objetivo da crítica à "mulher em si" é evitar e, se possível, reparar o comprometimento da mulher com o Esclarecimento, Nietzsche acrescenta: "como foi cuidado e proteção da mulher quando a Igreja decretou mulier taceat in ecclesia! Foi em benefício da mulher que Napoleão deu a entender à demasiada loquaz Madame de Stäel: mulier taceat in politicis!"14
Aqui, a provocação toma a forma de uma paródia ao célebre trecho da Primeira epístola aos coríntios sobre o silêncio das mulheres nas igrejas, texto considerado modernamente como exemplo áureo de despotismo machista, da injusta e opressiva tutelagem masculina da mulher no cristianismo primitivo.
Nietzsche nos propõe aqui uma interpretação desconcertante e sui generis, que subverte e transvalora a avaliação dominante: para ele, o mandamento paulino de silêncio é totalmente mal-entendido, quando considerado na chave da arrogância e prepotência do macho. Para Nietzsche, a prescrição se deve, antes, a uma espécie de transbordamento de preocupação e solicitude para com a mulher.
Perscrutando o texto grego, o filólogo Nietzsche julga poder ainda captar, a partir de expressões como "não é conveniente que uma mulher fale nas assembléias" e "Mas tudo se faça com decoro e ordem",15 um tom de comiseração e autêntico cuidado, preventivo de um escândalo possível, um aviltamento da mulher pela mulher; por exemplo, sob a forma da desqualificação e autocomprometimento gerados pelos fenômenos constrangedores da possessão histérica.
Uma primeira paródia do texto paulino é trabalhada por Nietzsche sob a forma da anedota corrente a respeito da confrontação entre Napoleão e madame de Stäel. De acordo com ela, Napoleão teria sugerido que a mulher silenciasse em matéria de política, precisamente para não se comprometer, ou seja, para que não se desqualificasse por disparates.
É preciso que tenhamos em vista aqui o significado simbólico de madame de Stäel para Nietzsche. Ela escrevera um livro intitulado Da Alemanha, no qual retratava os alemães como lânguidos, benevolentes românticos e espirituais, fracos de ânimo e vontade - poéticas toupeiras morais, como diz Nietzsche.16 Em termos do jargão hegeliano, os alemães seriam, segundo o diagnóstico dessa mulher masculinizada, isto é, madame de Staël, o perfeito tipo das belas almas.
Ora, contra madame de Stäel, Nietzsche joga, no aforismo 209, o diagnóstico de Napoleão sobre Goethe. Nos termos da reprodução por Nietzsche, do encontro entre Napoleão e Goethe, o primeiro teria exclamado com admiração, à vista do segundo: "`Voilá un homme' - isto queria dizer: `Isso sim é um homem! E eu tinha esperado somente um alemão'".17 Isso quer dizer: encontro-me perante um homem autêntico, um homem real, e não perante uma abrandada idealização do homem, sobre uma edulcoração feminilizada do varão, isto é, de uma "bela alma".
Com isso, Nietzsche insinua que a apreciação dos homens por madame de Stäel, aqui em particular do homem alemão, configura o típico caso de um diagnóstico equivocado, induzido por uma degeneração radical dos instintos autenticamente femininos: o julgamento de madame de Stäel traduzia a percepção e os sentimentos, não de uma "mulher autêntica", mas da "mulher em si", ou seja, de uma mulher masculinizada.
Nietzsche considerava esse diagnóstico como a projeção, pela "mulher objetiva", de seu próprio ideal. Por isso faria pleno sentido o julgamento corretivo de Napoleão: é melhor calar-se em matéria de política; em termos da provocação nietzscheana, não convém que "a mulher de carne e osso" se desqualifique, atentando contra o próprio decoro pelo ridículo político.
Por fim, o argumento culmina numa paródia da paródia: "e eu penso que é um autêntico amigo das mulheres aquele que hoje proclama: mulier taceat de muliere".18
A pergunta se impõe como uma exigência incontornável: por que seria um amigo das mulheres aquele que recomenda o silêncio "da" mulher sobre a mulher? Justamente porque ao falar sobre a mulher, a feminista, inadvertidamente, passa a falar sobre "a mulher", e deixa de falar como mulher. Ou seja, hipnotizada pelo poder de sedução das "idéias modernas", a mulher começa, de imediato, a teorizar sobre "a" mulher, e, com isso, a platonizar o feminino, a dissertar filosoficamente sobre a "mulher em si".
Caindo na armadilha platônica, "a" mulher é aí, também, vampirizada, desterrada, idealizada, transfigurada emigual, em "bela alma" - tornada indiferente, objetiva, asceticamente masculinizada; em verdade, porém, na medida em que o próprio masculino também se tornou bela alma, a mulher se torna assexuada. Ela passa a ser a aliada inconsciente de Platão, agente usada pelo Drácula socrático na empreitada de tornar exangue o homem e, também dessa maneira, vingar-se da vida.
Nietzsche quer evitar a todo custo essa forma de auto-imolação inerente ao ideal da objetividade. Por isso, seria necessário recusar a tentação de permanecer colado às fachadas e atentar, com a devida justiça, para o aforismo que se segue imediatamente àquele que acabamos de comentar. Nele Nietzsche afirma:
Denuncia corrupção dos instintos - sem considerar que denuncia ainda corrupção do gosto - quando uma mulher recorre justamente a Madame Roland ou a Madame de Staël, ou a Monsieur George Sand, como se com isso algo fosse demonstrado a favor da "mulher em si". Entre homens, as ditas cujas são as três cômicas mulheres em si - nada mais! - e justamente os melhores contra-argumentos involuntários contra a emancipação e a autarquia feminina.19
Os três citados exemplos de emancipação, de objetividade feminina resultante da paideia moderna são, para Nietzsche, exemplos cômicos de mulheres comprometidas, ridículas, degeneradas, ou seja, masculinizadas pela "mulher em si" - esse é o sentido da cínica alusão a Monsieur George Sand. É delas que deve ser protegido o eterno feminino, posto que esse tipo de objetividade científica representa a morte da mulher.
Se o aforismo que se segue ao 232 em Para além de bem e mal é significativo e estratégico, não menos o é o precedente. Com efeito, o aforismo 231, anteposto a todos os aforismos que, na Seção intitulada "Nossas virtudes", tratam do problema do masculino e do feminino, preludia, igualmente sob a forma da ironia, a crítica da objetividade.
Sem evitar os extremos do exagero, Nietzsche faz questão de perseverar na questão da parcialidade incontornável, da subjetividade, do caráter pessoal das opiniões, crenças e teorias. É necessário não se perder de vista que tais "qualidades" - parcialidade, subjetividade, injustiça -, que Nietzsche invoca para si no aforismo em que, como veremos, praticamente pede licença para externar-se a respeito da mulher em si, fazem parte daquele conjunto de "virtudes" do eterno feminino, que a "mulher em si" se esforça por erradicar de si, em nome da sacrossanta objetividade científica.
O aprendizado nos transforma, faz o que faz a nutrição, que não apenas "conserva". Porém, no fundo de nós, totalmente "lá em baixo"', há, em verdade, algo que não se deixa instruir, um granito de fatumespiritual, de decisão e resposta predeterminada para questões predeterminadas e seletas. Em todo problema cardeal, fala um imutável "isso sou eu": sobre homem e mulher, por exemplo, nenhum pensador pode mudar seu aprendizado, mas somente aprender até o fim - descobrir até o fim aquilo que, sobre o assunto, para ele está estabelecido. De tempos em tempos, encontramos certas soluções de problemas que justamente nos produzem uma crença forte; talvez as denominemos daí para diante "convicções". Mais tarde - vemos nelas tão-somente pistas para o autoconhecimento, indicadores de caminho para o problema que nós somos -, mais corretamente, para a grande estupidez que nós somos, para nosso fatum espiritual, nosso resistente ao aprendizado, totalmente "lá embaixo". Depois desta rica amabilidade, que cometo justamente contra mim mesmo, talvez já me será permitido, pois, proferir algumas verdades sobre a "mulher em si", suposto que doravante se saiba o quanto, do início ao fim, se trata justamente apenas de minhas verdades.20
Como ocorre com a pretensão à objetividade feminista, a primeira frase do aforismo recorre também à crença fundamental da Aufklärung: "O aprendizado nos transforma"; a instrução efetivamente liberta, emancipa, e não apenas conserva, sustenta. Porém, ao contrário da crença emancipatória na "mulher em si", Nietzsche invoca, como vimos, seu granítico fatum espiritual. O paradoxo da expressão é flagrante: em se tratando de um elemento espiritual, não se poderia mais falar em fato, nem em granito.
Ao construir o paradoxo, Nietzsche pretende alegorizar o elemento irredutivelmente pessoal, que constitui o "si mesmo", o elemento de verdadeira singularidade que há em todo pensamento autêntico, que não renunciou a si em proveito da unanimidade auto-satisfeita e autocomplacente, nem da tirania anônima do "rebanho autônomo".
Um recurso apropriado ao contexto dessa crítica irônica da descarnada e etérea "mulher em si" seria dizer que o granito de fatum espiritual, que existe no mais fundo de nós mesmos, seria o "homem de carne e osso", que é também todo pensador autêntico.
É em passagens como essas que se evidencia como a crítica nietzscheana do feminismo está indissociavelmente ligada à sua tarefa mais geral de demolição da metafísica, especialmente à sua teoria do perspectivismo. O granítico fatum espiritual é uma metáfora do caráter irremissivelmente perspectivo e condicionado, que existe em todo ponto de vista, um capítulo de sua denúncia permanente da ilusão implícita em toda pretensão à objetividade não perspectiva.
Daí sua impiedosa caracterização da limitação perspectiva que adere a toda opinião, a toda convicção, a toda crença forte, como uma estupidez. Essa estupidez, no entanto, é inevitável, pois ela constitui minha perspectiva, minha condição pessoal e existencial. Suprimir essa estupidez, em proveito de uma pretensa objetividade asséptica e anódina, seria como que castrar o pensamento, retirar o pensador, com suas raízes, do único solo sobre o qual ele pode ainda conservar alguma seiva, alguma vida, alguma personalidade.
É esse o pensador que deseja proteger a mulher autêntica, a mulher de carne e osso, o eterno, o belo, o prodigioso e fascinante feminino. Essa é a razão estratégica que anima a estridência do discurso, a dissonância voluntária, a ruidosa selvageria terminológica e imagética da provocação, como bem o atesta a paródia mulier taceat de muliere.
É nessa chave que proponho que sejam lidas as passagens mais repugnantes de "Nossas virtudes", como, por exemplo, aquelas que dizem respeito à responsabilidade da mulher, enquanto cozinheira fracassada, pelo atraso intelectual da humanidade; ou do ideal de mulher emancipada como commis, ou seja, do aviltamento do ideal feminino em escriturária, amanuense, caixeira, agente comercial e comissária.
As imagens são deliberadamente chocantes. Elas pretendem, como dizia Zaratustra, "estropiar os ouvidos" da mulher moderna, para que talvez aprenda a ouvir com os olhos. Aquilo que, em derradeira instância, Nietzsche pretende preservar é a diferença, a alteridade, o corpo a corpo e o terra a terra; com isso, o que está em jogo é uma tentativa desesperada de contra-restar o auto-rebaixamento do homem moderno, a mediocrização e a banalização da vida humana, em que a modernidade se empenha com um dinamismo de eficácia pavorosa.
Que a mulher ouse colocar-se à frente, quando aquilo que infunde temor no homem, digamo-lo de modo mais determinado, quando o homem no homem não é mais querido, cultivado e incrementado, é justo o suficiente, também suficientemente compreensível; o que dificilmente se compreende é que, justamente com isso, a mulher degenera. Isso ocorre hoje: não nos enganemos sobre isso! Onde apenas o espírito industrial triunfou sobre o espírito militar e aristocrático, a mulher já anseia pela independência econômica e jurídica de um Commis: "a mulher como Commis" coloca-se na soleira da moderna sociedade que se configura. Ao apoderar-se, dessa maneira, de novos direitos, ao cogitar de tornar-se "senhor" e escrever sobre suas bandeiras e bandeirolas o "progresso" da mulher, o contrário se realiza com pavorosa clareza: a mulher regride. Desde a Revolução Francesa, diminuiu a influência da mulher na Europa, na medida em que lhe foram acrescidos direitos e exigências; e a "emancipação da mulher", na medida em que esta é exigida e fomentada pelas próprias mulheres (e não apenas por algumas rasas cabeças masculinas), resulta ser, desse modo, um curioso sintoma da crescente debilitação e embotamento dos instintos mais femininos.21
Para concluir, poderíamos dizer que o enfraquecimento e a atrofia dos instintos mais femininos na mulher seria o mais repugnante sintoma do enfeiamento geral da Europa, herdeiro legítimo do empreendimento platônico de enfeiamento do Ocidente. Uma patologia que Nietzsche, como médico da cultura, obstinou-se em combater. Nesse imenso deserto em que se vai transformando a Europa, Nietzsche vê no feminino um oásis, no qual habita ainda uma possibilidade de redenção.

Referências bibliográficas
Nietzsche, Friedrich 1980: "Jenseits von Gut und Böse. Vorrede". In: F. Nietzsche - Sämtliche Werke. Kritische Studienausgabe (KSA). v. 5. Editado por G. Colli e M. Montinari. Berlin/New York/München, de Gruyter/DTV.
____-1995: Ecce homo - Por que escrevo livros tão bons. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo, Companhia das Letras.
Platão [s/d]: A República II. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302002000100001

sexta-feira, 13 de abril de 2018

História do Carnaval

Ele é uma herança de várias comemorações realizadas na Antiguidade por povos como os egípcios, hebreus, gregos e romanos. Esses festejos pagãos serviam para celebrar grandes colheitas e principalmente louvar divindades. É provável que as mais importantes festas ancestrais do Carnaval tenham sido as “saturnais”, realizadas na Roma antiga em exaltação a Saturno, deus da agricultura. Na época dessa celebração, as escolas fechavam, os escravos eram soltos e os romanos dançavam pelas ruas. Havia até mesmo uma espécie de “bisavô” dos atuais carros alegóricos. Eles levavam homens e mulheres nus e eram chamados de carrum navalis, algo como “carro naval”, pois tinham formato semelhante a navios. Alguns pesquisadores enxergam aí a origem da palavra “carnaval”. A maior parte dos especialistas, porém, acha que o termo vem de outra expressão latina: carnem levare, que significa “retirar ou ficar livre da carne”.
Isso porque, já na Idade Média, essas velhas festividades pagãs foram incorporadas pela Igreja Católica, passando a marcar os últimos dias de “liberdade” antes das restrições impostas pela quaresma. Nesse período de penitência para os cristãos (durante os 40 dias antes da Páscoa), o consumo de carne era proibido. A variação da data do Carnaval no calendário se deve justamente à ligação direta com a Páscoa – que, no Hemisfério Sul, sempre acontece no primeiro domingo após a primeira Lua Cheia do outono. Determinada a data do feriado cristão, basta retroceder 46 dias no calendário (40 da Quaresma mais seis da Semana Santa) para se chegar à Quarta-Feira de Cinzas. A comemoração do Carnaval adquiriu diferentes formas nos países católicos que mantiveram a celebração. No Brasil, foi grande a influência do “entrudo”, uma folia feita em Portugal, onde eram comuns as brincadeiras com água.

Folia globalizada
A festa brasileira mistura brincadeiras e costumes de outros países com criações nacionais
Brincadeira portuguesa, com certeza
Em seus primórdios, no século 17, o Carnaval daqui não tinha música nem dança, brincava-se o entrudo, herança da colonização portuguesa. É daí que veio o costume das “guerras de água”. Mas a artilharia daqueles tempos muitas vezes era mais pesada, com direito não só a baldes e latas d’água, como também a lama, laranjas, ovos e limões-de-cheiro — pequenas bolinhas de cera fina recheadas com água e outras substânciasLoucura
Outra tradição do Carnaval é o hábito de homens se vestirem com trajes femininos. Há registros disso na folia de rua desde o início do século 20. “A explicação está na própria psicologia da festa, um espaço de inversão, em que se busca ser exatamente o que não se é no resto do ano”, diz a filóloga Rachel Valença, diretora do Centro de Pesquisas da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio.
Abram alas para um ritmo carioca
As marchinhas carnavalescas deram o tom da festa entre as décadas de 1930 e 1950. Mas o ritmo surgiu ainda no final do século 19. “Ó Abre Alas” é considerada a primeira canção escrita especialmente para um bloco de Carnaval. A “música para dançar” foi composta pela maestrina Chiquinha Gonzaga, em 1899, para o bloco carnavalesco Rosa de Ouro, do Andaraí, no Rio de Janeiro
Com o bloco na rua (do Rio)
Os blocos carnavalescos surgiram em meados do século 19. O primeiro de que se tem notícia é creditado ao sapateiro português José Nogueira de Azevedo Prates, o Zé Pereira. Em 1846, ele saiu pelas ruas do Rio de Janeiro tocando um bumbo. A balbúrdia atraiu a atenção de outros foliões, que foram se juntando ao músico solitário
Fantasias à italiana
Os bailes de máscara eram tradicionais em alguns países da Europa, como a Itália, já no século 13. No entanto, tais festas eram restritas à nobreza. Foi a partir do século 19 que máscaras e fantasias começaram a se tornar mais populares. Nessa época, os personagens de maior sucesso eram o Pierrô, o Arlequim e a Colombina (da Commedia Dell’Arte Italiana), além de trajes de caveiras, burros e diabos
Eletricidade baiana
O trio-elétrico é a “criação” mais nova do Carnaval brasileiro. Ele surgiu em 1950, quando os músicos baianos Dodô e Osmar, conhecidos como “dupla elétrica”, equiparam um capenga Ford 29 com dois alto-falantes e saíram tocando pelas ruas de Salvador. Foi um sucesso. No ano seguinte, o Ford foi trocado por uma picape e a dupla convidou Themístocles Aragão para compor, agora sim, um “trio elétrico”

Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br/cultura/qual-e-a-origem-do-carnaval/

terça-feira, 10 de abril de 2018

Uma história de Amor e Fúria

Textos - História



CRITÉRIOS PARA PARECER CIENTÍFICO (HISTORIOGRÁFICO)

Indique as alterações que o autor precisa fazer: as grandes, as médias e as pequenas.
Crie uma lista de itens que precisam ser checados. Por exemplo, os estudos mencionados realmente comprovam o que o artigo defende?
Avalie a linguagem e a gramática. O artigo possui uma leitura fluida – ele tem coesão textual? O texto possui clareza – as palavras e a estrutura são concisas e eficazes?

Faça um resumo da sua avaliação (visão geral, contribuições, pontos fortes e fracos, aceitabilidade).

Para o autor, você pode incluir a contribuição do artigo/contexto do manuscrito para os autores (apenas para esclarecer se você vê isso de forma semelhante ou não) e, em seguida, indicar e priorizar as alterações que precisam ser feitas, tanto as maiores como as menores. Tente compilar tudo isso de forma lógica, agrupando coisas semelhantes sob um mesmo título sempre que possível e numerando-as para facilitar uma fácil compreensão por parte do autor.
Indique alterações específicas no texto, a fim de que os autores possam fazê-las com clareza. No total, o parecer deve ter em torno de 1 página.

PRÉ-HISTÓRIA

1)

Paleolítico:
O Paleolítico, também conhecido como Idade da Pedra Lascada, é a primeira fase da Idade da Pedra. Vai de 2 milhões a.C.época aproximada em que o homem fabricou o primeiro utensílioaté 10.000 a.C (início do Período Neolítico).
 Os homens deste período eram nômades, ou seja, se deslocavam constantemente de um local para outro em busca de água e alimentos. Como precisavam deixar o local constantemente, buscavam moradias provisórias como, por exemplo, cavernas e vãos entre rochas. Também habitavam provisoriamente em pequenas choupanas, fabricadas com galhos de árvores e cobertas com folhas.
Organização social :
Os homens se organizavam em pequenos grupos, cuja liderança era do mais forte e experiente. Aos homens cabia a tarefa de caçar, pescar e proteger o grupo. As mulheres ficavam com a função de preparar o alimento e cuidar dos filhos.
Comunicação:
A comunicação neste período era baseada na emissão de pouca quantidade de sons (ruídos). Outra forma muita usada de comunicação foram as pinturas rupestres (desenhos feitos em paredes de cavernas).
Produção do fogo no Paleolítico:
Uma das grandes descobertas do período foi a produção do fogo. Este era produzido através de dois processos. O mais rudimentar era a fricção de duas pedras sob um maço de palha seca. A faísca obtida incendiava a palha.
Rituais:
No Paleolítico, os homens já realizavam rituais funerários. Arqueólogos encontraram, em várias regiões, potes de cerâmica com restos mortais e objetos pessoais dentro de cavernas. Eram também realizados rituais religiosos com a utilização do fogo.

Neolítico:
Nesta época o homem atingiu um importante grau de desenvolvimento e estabilidade. Com a sedentarização, a criação de animais e a agricultura em pleno desenvolvimento, as comunidades puderam trilhar novos caminhos. Um avanço importante foi o desenvolvimento da metalurgia. Criando objetos de metais, tais como, lanças, ferramentas e machados, os homens puderam caçar melhor e produzir com mais qualidade e rapidez. A produção de excedentes agrícolas e sua armazenagem garantiam o alimento necessário para os momentos de seca ou inundações. Com mais alimentos, as comunidades foram crescendo e logo surgiu a necessidade de trocas com outras comunidades. Foi nesta época que ocorreu um intenso intercâmbio entre vilas e pequenas cidades. A divisão de trabalho, dentro destas comunidades, aumentou ainda mais, dando origem ao trabalhador especializado.
Idade dos Metais:
Denomina-se Idade dos metais o período que caracteriza o fim da Idade da Pedra, marcado pelo início da fabricação de ferramentas e armas de metal.
O ser humano começava a dominar, ainda que de maneira rudimentar, a técnica da fundição. A princípio, utilizou como matéria prima o cobre, o estanho e o bronze (uma liga de cobre e estanho), metais cuja fusão é mais fácil.
Este período do Neolítico começa antes do Quinto milênio a.C. e acabaria em cada lugar com a entrada na História, para boa parte da Europa no Primeiro milênio a.C. É parte da Pré-História na Europa, bem como na maior parte do mundo, exceto na Mesopotâmia, que coincide com o desenvolvimento da escrita e portanto com a História.[2] Quando existem testemunhos escritos indiretos, é considerada também Proto-história. De qualquer forma, não existe uma ruptura (exceto arbitrária) no desenvolvimento desta tecnologia metalúrgica entre a Pré-História, a Proto-história e a História.
Nesse período, o crescimento da população se acentuou em algumas regiões do planeta. Surgiram, assim, as primeiras cidades, principalmente no cruzamento de caminhos naturais. Algumas dariam origem às mais significativas civilizações da história da humanidade.

2)

Pré-história, o significado de pré-história é, a história antes do homem ter um sistema de escrita. Esse conceito de pré-história está sendo muito discutido entre os profissionais da área (historiador, paleontólogo, etc.), pois os povos antigos têm história mesmo que eles não sabiam escrever, eles deixaram a sua marca no mundo, por meio da arte rupestre, de uma pedra lascada, até mesmo um fio de cabelo pode justificar-se também como  o próprio nome diz, é marcado pela dominação dos metais por parte das primeiras sociedades da pré-historia, sendo este fato de fundamental importância para o cultivo agrícola, e também a prática de caças.
O primeiro tipo de metal utilizado foi o cobre.  Logo depois encontramos a utilização do estanho na fabricação de outros tipos de armas e utensílios. E, por volta de 3000 a .C, com a junção desses dois metais (cobre e estanho) tivemos o aparecimento do Bronze . O ferro só apareceria num futuro longínquo, cerca de 1.500 a .C e tal lentidão de propagação se deu pelo fato de sua manipulação ser de difícil aprendizado.
 A arte rupestre esteve presente durante os três períodos, o paleontólogo, o neolítico, e a idade dos metais, ou seja, existe a mais de 3,5 milhões de anos. A arte rupestre era usada como meio de comunicação entre os homens do mesmo grupo e de outros grupos de fora, existe a teoria de que, passado algum tempo após a sua criação começaram a registrar as culturas, o dia a dia, para que a geração futura soubesse como era.
 A arte rupestre era feita por qualquer um, até que no período neolítico começaram a ser feitas somente por homens que diziam receber mensagens das estrelas. Na arte rupestre os desenhos para nós muitas vezes são abstratos, podem ter vários sentidos e significados.
 Atualmente existe a teoria da globalização, estimasse que aconteceu no período neolítico, a teoria é que a terra começou a esfria, esfriou tanto que congelou o oceano, aí o homem pode ir para outros continentes com o seu grupo, andando.
Denomina-se Idade dos metais o período que caracteriza o fim da Idade da Pedra, marcado pelo início da fabricação de ferramentas e armas de metal.
O ser humano começava a dominar, ainda que de maneira rudimentar, a técnica da fundição. A princípio, utilizou como matéria prima o cobre, o estanho e o bronze (uma liga de cobre e estanho), metais cuja fusão é mais fácil.


A época da pré-história foi marcada por fases e uma delas,foi o período paleolítico,no qual os grupos humanos desta época obtinham hábitos e técnicas que facilitavam sua sobrevivência as situações precárias impostas pela natureza.O período paleolítico foi composto por uma vida em que homens necessitavam da caça e pesca para sobreviverem em consequência disso eram povos nômades.
Também conhecido como o período da Pedra Lascada,devido às formas que os humanos se comunicavam.Um fato muito importante que aconteceu nesse período foi a descoberta do fogo que continham  várias utilidades aos nômades daquela época,usavam o fogo até mesmo para rituais religiosos,e para a criação de seus equipamentos para a caça e a pesca.Logo a após esse período se iniciou o período neolítico


Nesse contexto de pré história,os homens passaram a enfrentar a necessidade diária de se comunicar. Estudos realizados por arqueólogos relatam que  os primeiros sinais de uma "tentativa de comunicação" foram realizados  através de gestos, gritos e sinais. Com o passar do tempo e consequentemente com a evolução, eles passaram a utilizar da pratica da arte rupestre; que foi considerada um marco na comunicação da época. A arte rupestre consiste em desenhos e traços realizados nos interiores das cavernas, geralmente com carvão, plantas coloridas e sangue de animais. Hoje encontramos alguns sítios arqueológicos que prezam pela conservação dessa arte.
 Uma curiosidade é que acredita-se que nessa época, eles(os primatas) acreditavam que eles atraiam o que representavam, por isso era tão comum as pinturas estarem relacionadas à caça, por exemplo. No entanto, isso  se conclui como hipótese, devido ao fato de não existirem fatos e provas concretas sobre tal teoria.

3)

  A pré-história pode ser definida como o período da história do homem anterior a escrita que conhecemos hoje, portanto esse período é anterior a 4000 a.c. pois foi por volta desse ano que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme.
  A pré-história é basicamente dividida em dois grandes períodos: Idade da pedra e Idade dos metais. Dentro do período da idade da pedra temos também uma divisão: O período paleolítico ou idade da pedra lascada, nessa época, o ser humano vivia em cavernas, muitas das vezes disputadas por animais selvagens, mas os seres humanos daquela época conhecidos como hominídeos não viviam somente em um lugar por toda a vida, eles eram nômades. Seu nomadismo decorrente da falta de alimento. Naquela época eles viviam da caça de animais, da pesca e da coleta de frutos e raízes, quando o alimento daquela região acabava eles eram obrigados a migrar para outro lugar. Usavam ferramentas feitas de ossos e pedras, e todos os matérias eram de bens coletivo. Uma descoberta muito importante dessa época foi o fogo, estima-se q o fogo começou a ser controlado há 500 mil anos.
   E período neolítico ou idade da pedra polida. Nesse período o homem atingiu um importante grau de estabilidade e desenvolvimento, nessa época o homem se tornou sedentário, pois começou cultivar seu próprio alimento e não tinha mais necessidade de sair em procura do mesmo, somente procuravam um local perto de rios para a irrigação e uma boa terra para plantio, teve também o desenvolvimento da metalúrgica, com a fabricação de objetos de metal, produzindo melhor e com mais rapidez. com o aumento da produção de alimento a população começou aumentar e com isso a necessidade de trocas com outras comunidades. A divisão de trabalho dentro dessas comunidades aumentou tanto que deu origem ao trabalhador especializado. Desenvolveram também as técnicas de fiação e tecelagem para a fabricação de tecido, substituindo os trajes feitos com pele de animais. A fase final do neolítico deu-se a desintegração do sistema de sociedade primitiva e pela origem das sociedades estados divididas em diferentes camadas sociais.
   A idade dos metais: Com o aperfeiçoamento das técnicas de fundição de metal possibilitou ao povo daquela época o abandono progressivo dos instrumentos de pedra. O primeiro metal a ser fundido foi o cobre, depois o estanho. Da fusão desses dois metais surgiu o bronze, mais duro e resistente, que era o material usado para a fabricação de espadas, lanças e etc. A metalúrgica do ferro é posterior, por ser um minério mais difícil de ser trabalhado, fundiu-se lentamente. Em função da sua superioridade para a fabricação de armamentos, o ferro contribuiu para a supremacia dos povos que souberam usa-los com essa finalidade.
  A pré-história teve seu fim com a invenção da escrita cuneiforme, mas isso não quer dizer que os hominídeos não tinham sua escrita, eles tinham, mas era diferente da que conhecemos, eles deixavam sua marca para os descendentes através de pinturas nas paredes das cavernas, que eram chamadas de pinturas rupestres.

4)

 A pré-história pode ser definida como o período da história do homem anterior a escrita que conhecemos hoje, portanto esse período é anterior a 4000 a.c. pois foi por volta desse ano que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme.
  A pré-história é basicamente dividida em dois grandes períodos: Idade da pedra e Idade dos metais. Dentro do período da idade da pedra temos também uma divisão: O período paleolítico ou idade da pedra lascada, nessa época, o ser humano vivia em cavernas, muitas das vezes disputadas por animais selvagens, mas os seres humanos daquela época conhecidos como hominídeos não viviam somente em um lugar por toda a vida, eles eram nômades. Seu nomadismo decorrente da falta de alimento. Naquela época eles viviam da caça de animais, da pesca e da coleta de frutos e raízes, quando o alimento daquela região acabava eles eram obrigados a migrar para outro lugar. Usavam ferramentas feitas de ossos e pedras, e todos os matérias eram de bens coletivo. Uma descoberta muito importante dessa época foi o fogo, estima-se q o fogo começou a ser controlado há 500 mil anos.
   E período neolítico ou idade da pedra polida. Nesse período o homem atingiu um importante grau de estabilidade e desenvolvimento, nessa época o homem se tornou sedentário, pois começou cultivar seu próprio alimento e não tinha mais necessidade de sair em procura do mesmo, somente procuravam um local perto de rios para a irrigação e uma boa terra para plantio, teve também o desenvolvimento da metalúrgica, com a fabricação de objetos de metal, produzindo melhor e com mais rapidez. com o aumento da produção de alimento a população começou aumentar e com isso a necessidade de trocas com outras comunidades. A divisão de trabalho dentro dessas comunidades aumentou tanto que deu origem ao trabalhador especializado. Desenvolveram também as técnicas de fiação e tecelagem para a fabricação de tecido, substituindo os trajes feitos com pele de animais. A fase final do neolítico deu-se a desintegração do sistema de sociedade primitiva e pela origem das sociedades estados divididas em diferentes camadas sociais.
   A idade dos metais: Com o aperfeiçoamento das técnicas de fundição de metal possibilitou ao povo daquela época o abandono progressivo dos instrumentos de pedra. O primeiro metal a ser fundido foi o cobre, depois o estanho. Da fusão desses dois metais surgiu o bronze, mais duro e resistente, que era o material usado para a fabricação de espadas, lanças e etc. A metalúrgica do ferro é posterior, por ser um minério mais difícil de ser trabalhado, fundiu-se lentamente. Em função da sua superioridade para a fabricação de armamentos, o ferro contribuiu para a supremacia dos povos que souberam usa-los com essa finalidade.
  A pré-história teve seu fim com a invenção da escrita cuneiforme, mas isso não quer dizer que os hominídeos não tinham sua escrita, eles tinham, mas era diferente da que conhecemos, eles deixavam sua marca para os descendentes através de pinturas nas paredes das cavernas, que eram chamadas de pinturas rupestres.

HISTÓRIA DA ÁFRICA

1)

Nosso grupo buscou explicar um pouco as características e algumas curiosidades sobre a África e falamos sobre algumas características.
A África tem como característica a diversidade cultural e sua História está bastante ligada à História do Brasil. Os africanos, que foram trazidos para nosso país como escravos, entre os séculos XVI e XIX, enriqueceram a cultura brasileira com seus costumes, rituais religiosos, culinária, danças etc. O continente africano possui uma das maiores diversidades culturais do planeta. Na chamada África Branca, ao norte, predominam os povos caucasóides e semitas na chamada África Negra, ao sul do Deserto do Saara, encontram-se os povos pigmeus, bosquímanos, hotentotes, sudaneses e os bantos.
Mas grande parte da história da África e eurocêntrica devido o poder da Europa sobre os continentes.

A África ultimamente tem enfrentado uma grave crise social econômica e política, contendo um grande quadro de subnutrição crónica, com o PIB de 1% no total mundial, fazendo com que a economia do país não seja voltada a saúde deixando a população cada vez mais imune a doenças. África Subsaariana é onde encontram os países mais pobres mundo, O que acentua ainda mais as discrepâncias do continente.

2)

  A África
A África é considerada o berço da humanidade,  e ganha esse conhecimento pelo fato de que os pesquisadores concluiram que foi nesse continente que surgiram os primeiros povos.
Assim como o Brasil, a África trata-se de uma região privilegiada no que diz respeito à riqueza da fauna e da flora,o terceiro maior continente do mundo surpreende também por belas praias que são banhadas pelos oceanos Atlântico e Índico com áreas paradisíacas e que remontam cenários amplamente divulgados para o turismo, entretanto sem a mesma movimentação e o mesmo prestígio. Outra beleza diferenciada desse continente são os desertos, que criam uma paisagem totalmente surpreendente para nós e são de extrema beleza e simplicidade.
 Por conta das riquezas que nela existe, europeus foram atraídos e partiram para a colonização com intúito de explorar as materias primas. Por conta disso, o nortr da Africa mantinha estreitas relações com a Europa.
 ‎ Uma outra beleza a se destacar é a religiosa, a África é o continente com religiões mais diferenciadas de todo o mundo. Até o dia de hoje ainda são descobertos novos cultos e rituais que tribos mais afastadas praticam.
Quando a escravidão começou, os negros trazidos da África eram batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. Porém,  não seguiam essa doutrina e as religiões africanas continuaram a serem praticadas escondido em espaços afastados nas florestas e quilombos.
Na África, o culto era familiar e era somente praticado de uma linhagem, clã ou grupo de sacerdotes etc. Depois de chegarem ao Brasil e serem separados de suas famílias, nações e etnias, essa estrutura que se formou, por consequência, foi fragmentada. Mas os negros compartilharam entre si seus rituais e assim trocaram conhecimento sobre cada diversa religião.
As religiões afro-brasileiras formam um fenômeno recente na história religiosa do Brasil. O Candomblé, considerada a mais tradicional e africana dessas religiões, começou no Nordeste. Nasceu na Bahia e tem sido associada como sinônimo de tradições religiosas afro-brasileiras em geral. Também africana, a Umbanda também foi ficando conhecida entre os brasileiros. Agrupando várias práticas diferentes, entre eles o catolicismo, a Umbanda originou-se no Rio de Janeiro, no início do século XX.
 Apesar de toda essa cultura, teve também a escravidão.
Antigamente quando surgiu a escravidão em toda a América as pessoas teimam a impressão que só lá havia esse tipo de coisa , porém no decorrer dos anos foi se expandindo o assunto até chegar na maioria dos outros continentes . Na África a escravidão ocorreu da mesma forma que em todos os lugares , homens eram levados por dívidas , ou quando colocava duas tribos para guerreia a tribo que ganhasse tinha direito de escravizar a tribo perdedora , as mulheres eram vendidas e sempre muito procuradas pois elas procriavam e satisfazia os senhores de engenho sexualmente . A escravidão na África foi muito sofrida e teve uma repercussão gigante causando fugas de muitos habitantes de lá na chegada dos estrangeiros .

3)

História da África
A África é um continente extenso e com uma enorme diversidade cultural, por isso neste texto falaremos das semelhanças das culturas e do que aconteceu com elas ao longo dos séculos.
As civilizações africanas são organizadas em tribos e em grandes reinos, e sua tradição e cultura são passadas através da oralidade. Na cultura africana existe uma figura de extrema importância: o griot. Ele é responsável por preservar o passado pensando no futuro e transmitir a tradição e a cultura. É comum dizer que quando um griot morre, uma biblioteca inteira desaparece. Os griots costumam contar as histórias com o auxílio de instrumentos musicais como o xilofone e a kora.
Os primeiros relatos da cultura africana foram feitos por viajantes etc, pois sendo as tribos ágrafas, houve uma desconsideração da cultura já que os europeus, como colonizadores, valorizavam a escrita e consideravam os africanos como inferiores. Os povos africanos sofreram intensa destruição pelos regimes coloniais, principalmente após a Conferência de Berlim, em 1885, onde os líderes ingleses, franceses, alemães, belgas, italianos, espanhóis e portugueses, simplesmente, repartiram o território africano entre si. A destruição causada é refletida até nos dias atuais, pois a interferência européia na cultura provocou e/ou atenuou conflitos que duram e duraram séculos, matando milhões de pessoas.
A África é o 3° maior continente do mundo. E atualmente pode ser dividida em duas partes :
- África mediterrânea: Ocupa a porção norte e é formada por apenas 5 países (Marrocos, Tunísia, Argélia, Líbia e Egito).
- África subsaariana (abaixo do Saara): Porção Sul. Conhecida como a parte mais “pobre” da África e é composta por 47 países.
É um continente que possui uma grande diversidade cultural, e que também chama muita atenção pela sua fauna e flora, destacando-se os animais exóticos que lá habitam.

 4)

 A África é considerada o berço da humanidade,  e ganha esse conhecimento pelo fato de que os pesquisadores concluiram que foi nesse continente que surgiram os primeiros povos.
Assim como o Brasil, a África trata-se de uma região privilegiada no que diz respeito à riqueza da fauna e da flora,o terceiro maior continente do mundo surpreende também por belas praias que são banhadas pelos oceanos Atlântico e Índico com áreas paradisíacas e que remontam cenários amplamente divulgados para o turismo, entretanto sem a mesma movimentação e o mesmo prestígio. Outra beleza diferenciada desse continente são os desertos, que criam uma paisagem totalmente surpreendente para nós e são de extrema beleza e simplicidade.
 Por conta das riquezas que nela existe, europeus foram atraídos e partiram para a colonização com intúito de explorar as materias primas. Por conta disso, o nortr da Africa mantinha estreitas relações com a Europa.
 ‎ Uma outra beleza a se destacar é a religiosa, a África é o continente com religiões mais diferenciadas de todo o mundo. Até o dia de hoje ainda são descobertos novos cultos e rituais que tribos mais afastadas praticam.
Quando a escravidão começou, os negros trazidos da África eram batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. Porém,  não seguiam essa doutrina e as religiões africanas continuaram a serem praticadas escondido em espaços afastados nas florestas e quilombos.
Na África, o culto era familiar e era somente praticado de uma linhagem, clã ou grupo de sacerdotes etc. Depois de chegarem ao Brasil e serem separados de suas famílias, nações e etnias, essa estrutura que se formou, por consequência, foi fragmentada. Mas os negros compartilharam entre si seus rituais e assim trocaram conhecimento sobre cada diversa religião.
As religiões afro-brasileiras formam um fenômeno recente na história religiosa do Brasil. O Candomblé, considerada a mais tradicional e africana dessas religiões, começou no Nordeste. Nasceu na Bahia e tem sido associada como sinônimo de tradições religiosas afro-brasileiras em geral. Também africana, a Umbanda também foi ficando conhecida entre os brasileiros. Agrupando várias práticas diferentes, entre eles o catolicismo, a Umbanda originou-se no Rio de Janeiro, no início do século XX.
 Apesar de toda essa cultura, teve também a escravidão.
Antigamente quando surgiu a escravidão em toda a América as pessoas teimam a impressão que só lá havia esse tipo de coisa , porém no decorrer dos anos foi se expandindo o assunto até chegar na maioria dos outros continentes . Na África a escravidão ocorreu da mesma forma que em todos os lugares , homens eram levados por dívidas , ou quando colocava duas tribos para guerreia a tribo que ganhasse tinha direito de escravizar a tribo perdedora , as mulheres eram vendidas e sempre muito procuradas pois elas procriavam e satisfazia os senhores de engenho sexualmente . A escravidão na África foi muito sofrida e teve uma repercussão gigante causando fugas de muitos habitantes de lá na chegada dos estrangeiros .

5)

Apenas a partir de 2008 foram permitidas as aulas sobre a África, q na verdade deveria desde sempre ter sua atenção não por apenas mas principalmente por existir a hipótese de a África ser o berço da humanidade e de ter favorecido na micigenação do Brasil.
A África é o terceiro maior continente e o segundo mais populoso o que é uma ironia em relação a quando pensamos no continente nos remete pobreza, isso se dá pela concentração de renda em alguns países e poucas verbas em outros o que não deveria acontecer pois pela população deveria ser um dos continentes de maior economia justamente distribuída.
África é um continente muito diverso principalmente em língua e religiões são faladas aproximadamente 1.000 línguas e dialetos entre eles o português, espanhol, Francês deixados por seus principais "colonizadores" . Suas principais religiões são cristianismo, islamismo, judaísmo, sincretismo, budismo, fé Baha í e é um continente politeísta
A pré história africana foi contada pelo europeu o que quase não vale de nada pois os afticanos eram quem realmente sabiam sobre seu continente e somente nos dias de hoje encontramos historiadores africanos, embora isso temos algumas informações e hipóteses sobre o continente por exemplo q o Egito foi provavelmente o primeiro Estado africano, no fim da década de 70 quase toda África havia se tornado independente.

6)

Apenas a partir de 2008 foram permitidas as aulas sobre a África, q na verdade deveria desde sempre ter sua atenção não por apenas mas principalmente por existir a hipótese de a África ser o berço da humanidade e de ter favorecido na micigenação do Brasil.
A África é o terceiro maior continente e o segundo mais populoso o que é uma ironia em relação a quando pensamos no continente nos remete pobreza, isso se dá pela concentração de renda em alguns países e poucas verbas em outros o que não deveria acontecer pois pela população deveria ser um dos continentes de maior economia justamente distribuída.
África é um continente muito diverso principalmente em língua e religiões são faladas aproximadamente 1.000 línguas e dialetos entre eles o português, espanhol, Francês deixados por seus principais "colonizadores" . Suas principais religiões são cristianismo, islamismo, judaísmo, sincretismo, budismo, fé Baha í e é um continente politeísta
A pré história africana foi contada pelo europeu o que quase não vale de nada pois os afticanos eram quem realmente sabiam sobre seu continente e somente nos dias de hoje encontramos historiadores africanos, embora isso temos algumas informações e hipóteses sobre o continente por exemplo q o Egito foi provavelmente o primeiro Estado africano, no fim da década de 70 quase toda África havia se tornado independente.

ANTIGUIDADE

1)
                Antiguidade
A antiguidade foi um período da história que se iniciou em 3500 a.C e teve fim por volta de 4000 a.C, com a queda do Império Romano em 476 na era cristã.
Este período está dividido em Antiguidade Oriental (antiguidade voltada para o Oriente Médio e África) e Antiguidade Clássica (antiguidade voltada para Europa).
Na antiguidade se iniciaram coisas como: a escrita chamada cuneiforme (em forma de cunha), o desenvolvimento religioso e a agricultura. Nessa época vivia-se em um governo absolutista, ou seja o poder era centralizado nas mãos do rei.
Com exceção da Mesopotâmia, as demais civilizações se desenvolveram às margens do mar Mediterrâneo.
Na África tinha-se povos como Egípcios e Cartagineses, ambos eram politeístas, tinham várias crenças, mitos, rituais e oferendas.
Na Ásia tinha-se povos como Hindus e Chineses, a religião predominante era o hinduísmo acreditava-se na “alma universal” juntamente com várias tradições.
Na América haviam os Maias, Incas e Astecas, tinham como características o uso de roupas parecidas com armaduras chamadas “candelabros”.  Os Astecas eram politeístas, acreditavam em deuses da natureza, já os Incas tinham como principal deus, o sol, porém também consideravam animais sagrados.
Já no Oriente Médio tinha-se os Mesopotâmicos, os Fenícios, ambos eram politeístas tinham oráculos, acreditavam em heróis, demônios, gênios, gostavam de sacrifícios de humanos e de animais .
Na Europa tinha-se Germanicos, Gregos entre outros, ambos politeístas.
Alto\Baixo Império Romano e as invasões Bárbaras, que propiciaram a queda do Império Romano, marcaram o fim da Antiguidade.

2)

Antiguidade Clássica

O período histórico conhecido como antiguidade se divide em três principais categorias, sendo elas: Antiguidade Clássica, Antiguidade Oriental e Antiguidade Tardia; como a Antiguidade Clássica é um dos períodos mais famosos e que suas transformações permanecem até hoje, neste texto o foco será a essa categoria, obviamente este fato não desmerece as outras, que igualmente contribuíram para a história, mas por enquanto o foco é nesta categoria.                                                      O período da Antiguidade Clássica corresponde a aproximadamente do século VIII a.C., com o surgimento da poesia grega de Homero, à queda do Império Romano do Ocidente no século V d.C., mais precisamente no ano 476. As suas civilizações mais marcantes são a Grécia e o Império Romano que se divergem em inúmeras características. Começaremos a nossa abordagem pelo Império Romano, onde este sendo centrado na cidade de Roma era um império muito conquistador que explorava novas terras e as conquistava levando como escravos os recém-conquistados, por este caráter expansionista, este império foi um dos maiores de sua época onde perdurou assim até a sua ruína. A arquitetura e engenharia romana eram impressionantes, é notável a sua duração de alguns de seus monumentos até os dias de hoje, como por exemplo, o coliseu romano e os aquedutos de Roma, feitos de engenharia icônicos para a época em que foram construídos. Governado por imperadores, este Império começou a entrar em decadência quando o cristianismo começou a surgir dentro dele, um império católico agora se via com o cristianismo seus seguidores contrários a escravidão o que acabou gerando a crise escravista, onde a Roma sem muitos ataques não “renovava” seu estoque de escravos, tudo isso culminou em um período fatídico onde com a invasão dos bárbaros, um dos maiores impérios de suas época se viu facilmente derrotado por civilizações menores; após sua ruína se dá início ao feudalismo, Idade Média e etc. Que não é tema que trataremos por aqui. Falaremos agora da Grécia, que conta com duas cidades significativas, Esparta e Grécia. Esparta por sua vez semelhantemente a Roma era muito militarizada, porém sem muitos indícios de expansionismo, governada por reis e com o ideal de maior honra para um espartano é morrer em batalha. Mesmo com tantas divergências Esparta e Grécia se assemelham em uma coisa, se baseavam nas pólis, que eram basicamente cidades-estados, como se fossem pequenas cidades espalhadas. A Grécia por sua vez era mais uma civilização, pois não era comandada por reis, nela predominava a democracia, onde os cidadãos homens, não estrangeiros, filhos de atenienses, maiores de 18 anos, participavam ativamente das decisões políticas; logicamente este é um conceito de democracia que diverge muito da atual, porém é notável levar em consideração que para eles isto era democracia, e ao longo do tempo foi sendo aprimorado até chegar ao que é nos dias de hoje. Igualmente a Roma, a arquitetura, engenharia e matemática da Grécia eram extremamente evoluídas, lar de Tales de Mileto, a filosofia e vários filósofos importantes, a Grécia era uma civilização surpreendente em questões de superioridade pela época em que estava; um de seus maiores feitos é a Acrópole de Atenas, um monumento belíssimo que reúne toda a cultura grega em seu ápice. Sendo politeístas os gregos tinham um ideal de Monte Olimpo, um lugar onde os deuses segundo eles, viviam e eles por sua vez prestavam reverência a eles de várias formas, o que levou ao que conhecemos hoje como as olimpíadas. Outra coisa que perdura até hoje dos gregos é o Teatro, que era praticado por eles em um lugar público para todos. Então é isso, um breve resumo sobre a Antiguidade Clássica, abordando os temas mais marcantes e notáveis que nós usamos até os dias de hoje e que surgiram há muito tempo com ideias simples partindo de seres humanos como eu e você.

3)

A antiguidade vai do aparecimento da escrita até a tomada do Império Romano pelos bárbaros. Se iniciou 4.000 a.C e se estende até 476. É normal associar com Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma, povos que influenciaram e, também receberam influências.
A antiguidade ela pode ser marcada por dois períodos: a antiguidade oriental e antiguidade ocidental.
Antiguidade Oriental: história das civilizações egípcia, mesopotâmica, fenícia e hebraica. A Maioria da população na época era de camponeses, que não são as pessoas que exercem trabalhos mais braçais. Habitaram o norte da África, Oriente Médio e a região do Mar Mediterrâneo.
Antiguidade Clássica: civilizações grega e romana, que estariam na gênese da formação da civilização europeia. A cultura desses povos foram as principais fontes de formação do Ocidente com sua filosofia, artes plásticas, ciências, etc.

Mesopotâmia

A Mesopotâmia, referente à Antiguidade Oriental, corresponde à área construída entre os rios Tigre e Eufrates, hoje em dia territorial majoritariamente iraquiano. Considerado um dos berços da civilização ocidental, este foi tomado por várias pessoas e transformou-se num império ao longo da Antiguidade. Sua ocupação se deu por volta de 4000 aC, quando grupos tribais da Ásia Central foram recentemente introduzidos para obter boas-vindas à ascensão de uma civilização local, que era como uma fertilidade do solo e abundância de água. Mais tarde, outros grupos importantes ocuparam o local. Os principais foram:

Sumérios:
Desenvolveu um sistema de canalização eficiente e fim de armazenar e distribuir água para uma comunidade.
Criaram a escrita cuneiforme, em que as escrituras foram feitas em placas de argila, e as que eram consideradas quando eram contidas nelas não eram mais necessárias.
Construíram zigurates, templos altos e robustos de formato piramidal, a fim de realizarem suas práticas religiosas da época nesses templos.

Babilônios:
Criaram o Código de Hammurabi, o tipo de inclusão como padrão social, como leis e direitos e deveres do povo em expostos. Se baseia o princípio de “olho por olho, dente por dente”, e, por isso, é um código muito completo, ainda hoje é influente para as diversas constituições presentes no mundo.
Construídos os Jardins Suspensos e a Torre de Babel

Assírios:
Possuíam um exército muito bem treinado e puniam com os castigos severos em capturas em guerra, um fim de provar sua hegemonia

Além desses povos, muitos outros constituíram a sociedade mesopotâmica, e aspectos comuns são observados na organização social de todos os povos que ocuparam esse território.
Características religiosas, estruturais, econômicas e militares foram marcantes durante esse período.

Aspectos religiosos da mesopotâmia: eram povos politeístas, e o temor à morte era muito forte. Cultuavam seus entes queridos através da construção de templos enormes, um fim de “ficar mais longe do céu”. Acredita-se na magia, e como técnicas de tratamento de saúde foram responsáveis ​​por um grande progresso medicinal, já que para a execução era necessário abrir os animais e
trabalhar com o seu próprio órgão.

Aspectos da Sociedade Mesopotâmica: uma Sociedade Mesopotâmica é, até hoje, como um exemplo de organização. A grande número de cidades estado, em que o governo era independente, e três classes sociais: A Nobreza, os trabalhadores livres e os escravos. Curiosamente, o início do patriarcalismo se da Mesopotâmia. Nessa época, como as mulheres, a era teve a total jornada de direitos, teve um sofrimento com a desigualdade, e esse período foi caracterizado como uma transição entre uma igualdade plena e o patriarcalismo absoluto.

Aspectos militares da Mesopotâmia: Sendo ter uma referência ao desenvolvimento da engenharia militar, o exército mesopotâmico é exatamente capacitado. Os soldados foram treinados para conquistar o maior número de áreas, e cada povo ter recebido um nível de poder diferente como guerras, o exército era mesopotâmico, em geral, e treinado em seu papel de conquistar os territórios inimigos.

Aspectos econômicos da sociedade mesopotâmica: Nessa sociedade, as terras eram pertencentes ao estado e emprestadas para a comunidade. A indústria e as atividades culturais que se destacavam na mesopotâmica. A cobrança de tributos era alta e como classes dirigentes administravam o estado.

Império Romano

 O Império Romano foi considerado a maior civilização da história ocidental. Durou 5 séculos (753 a.C até 476 d.C) e estabelecia uma conexão com a Europa, África e Ásia
.
O sistema político era concentrado na figura do imperador, o senado servia para apoiar o poder político do imperador.
Características: essencialmente comercial, escravizava os povos que conquistados, politeísta e o controle das províncias era feito por Roma.
O governo de Roma ficou fortalecido por uma estratégia chamada triunviratos: gestão formada por 3 integrantes (César, Pompéu e Marco Crasso)
O império romano foi dividido em duas partes: Império romano do ocidente com a capital em Roma e Império romano do oriente com a capital em Constantinopla.

A política socioeconômica
A política econômica adotada incentivava o comércio através da unificação das moedas, construção de estradas e portos que facilitassem as trocas, construindo uma imensa rede de comunicação terrestre para ligar as diversas regiões do império
Do ponto de vista social, as divisões passaram a ter o caráter censitário, ou seja, de acordo com a renda de cada família. Foi criada uma politica chamada “Politica do Pão e Circo”, através da qual o governo financiava grandes espetáculos com gladiadores, para que, por meio da distribuição de pão e diversão à população, Roma não se envolvesse com os movimentos de contestação política.

A cultura romana
Religião: a religião romana era orginalmente baseada no politeísmo, muito associada ao culto aos mortos e às forças sobrenaturais.
A construção dos templos e os cultos públicos auxiliavam na expansão da religião. No alto império, a deificação do imperador fez com que este passasse a compor o panteão das divindades, ganhando também templos e cultos em seu favor. Contudo, a ascensão do cristianismo e sua consequente expansão se contrapunham ás práticas e crenças politeístas. Essa foi então uma das causas para o enfraquecimento do Império, uma vez que a grande conversão de romanos ao cristianismo enfraquecia o controle do imperador em várias regiões.
Arte romana: as produções artísticas romanas referente à arquitetura, escultura e literatura têm grande influência da origem etrusca e, posteriormente, do processo de helenização.

Direito romano
Inicialmente as leias eram baseadas nos costumes e tradições orais e, consequentemente controladas pelos líderes religiosos. Foi a partir da criação do primeiro código de leis escritas em Roma, Lei das Doze Tábuas, que os romanos iniciaram o processo de sistematização da legislação. Destaca-se o Jus naturale (direito natural), Jus Gentium (direito das gentes) e Jus Civile (direito civil).
Um dos grandes avanços dos romanos consistiu em diferenciar os códigos. O direito público relacionava-se às questões entre o cidadão e o Estado, e o direito privado tratava da relação entre os cidadãos.

A crise do Império Romano

A crise do império romano foi um processo gradual, ou seja, demorou muito tempo para que o poder dos imperadores diminuísse; para que os plebeus se transformassem em colonos e para que os bárbaros invadissem grande parte do território da Europa Ocidental.
O fim do Império romano esta diretamente ligado às invasões de grupos nômades. Os grupos que viviam fora dos domínios do Império romano eram denominados bárbaros por não compartilharem a cultura greco-romana.
Os que mais influenciaram a fragmentação do Império foram os germânicos
A queda se deu por dificuldade de administração: o império muito grande havia complicações para administrar; Invasões barbaras: o exército precisou proteger o império; elevados impostos: o estado tinha elevados custos para manter construções; religião: expansão do cristianismo que não admitia outros deuses; escassez de escravos: redução das batalhas para conquistas de novos territórios prejudicou a obtenção.
4)
ANTIGUIDADE
Antiguidade ou Idade Antiga é o período da história contado a partir do desenvolvimento da escrita, mais ou menos 4000 anos a.C., até a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C.

ANTIGUIDADE ORIENTAL:
Seus povos (Mesopotâmicos, Egípcios, Hebreus, Persas e Fenícios) habitaram uma região denominada crescente fértil, essa região é banhada pelos rios: Nilo, Jordão, Tigre e Eufrates.

Características gerais dos povos:
Modo de produção asiático:
Modo de produção aonde as terras pertenciam ao Estado e eram utilizadas pela comunidade, que consumia sua própria produção e entregava o excedente para os governantes.
Sociedades Hidráulicas:
Sociedades que desenvolveram tecnologia para ampliar as áreas produtivas. Com exceção dos Hebreus que eram monoteístas, todos os outros eram politeístas.

MESOPOT MIA

Estado teocrático (ou seja, o governo seguia regras religiosas), foi berço das primeiras civilizações na Antiguidade.                  
Contribuíram com a primeira forma de escrita, a cuneiforme, e com o primeiro código de leis escritas que se conhece, o Código de Hamurabi.

EGITO

O Egito também era um Estado teocrático e tinha sua economia baseada na agricultura de regadio, isto é, controlava os ciclos de cheias e vazões do Rio Nilo.
Os faraós eram venerados como o próprio deus vivo. O poder estava concentrado nesses representantes, que eram donos das terras, tinham a função de proteger seus habitantes e conduziam as atividades produtivas.

HEBREUS

Habitavam a região da Palestina, viveram por três séculos, até que uma terrível seca os obrigou a emigrar para o Egito, onde permaneceram por quatro séculos.

PERSAS

Habitavam o litoral do Golfo Pérsico, na Ásia.
Organizada em várias tribos, formaram o vasto império Persa e fundaram uma religião chamada Zoroastrismo.

FENÍCIOS

Ocuparam o litoral da Síria, no norte da Palestina.
A grande contribuição cultural dos fenícios foi a invenção do alfabeto fonético simplificado que serviu de base para o alfabeto atual.

ANTIGUIDADE OCIDENTAL:

GRÉCIA
Dividida em cidades-estados;
Governo descentralizado;
Politeístas (Antropomorfismo);
Religião baseada na Mitologia;
Sua história se divide em 5 períodos, são eles:

PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO:

O período pré-homérico origina o desenvolvimento da civilização grega que fora constituída pela miscigenação de diversos povos da antiguidade que invadiram a região: cretenses, aqueus, jônios, eólios e dórios. Corresponde a uma fase inicial de povoamento da Grécia.

PERÍODO HOMÉRICO:

O Período Homérico corresponde ao segundo período de desenvolvimento da civilização grega que ocorreu após o período pré-homérico, entre os anos de 1150 a.C. a 800 a.C.. O nome dado a esta fase, está relacionado com o poeta grego Homero.

PERÍODO ARCAICO:

Ocorreu o desenvolvimento cultural, politico e social.

PERÍODO CLÁSSICO:

É o auge da civilização grega. Período de prosperidade econômica e cultural. Esparta e Atenas se tornam as duas cidades mais importantes da Grécia. Neste período ocorreu a guerra contra os persas, que foram chamadas de GUERRAS MÉDICAS, em que os gregos saíram vitoriosos. Desta guerra saiu fortalecida a cidade de Atenas, que passou a exercer grande influência sobre as demais cidades gregas. Muitas cidades, no entanto, se revoltaram contra esse domínio, destacando-se Esparta, que as liderou contra Atenas, na famosa GUERRA DO PELOPONESO.

PERÍODO HELENÍSTICO:

É marcado pela decadência da civilização grega, nesse período a cultura grega é expandida entre os povos do Oriente e tambem recebe deles a influencia da cultura.

ROMA

Politeístas
Economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris.
A sociedade, nesta época, era formada por patrícios (nobres proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários).
O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.

IDADE MÉDIA

1)

 A idade média teve início no período histórico que iniciou no século x v i teve fim no século xv. Seu marco inicial foi a queda do império romano ocidental, e o marco final foi a queda da Constantinopla em 1453.
     A queda do império romano está ligada à desestruturação militar e a crise econômica, invasões de bárbaros gregos da região leste. Esses bárbaros não falavam em latim, não conheciam as leis romanas e não participavam da civilização. A invasão desses povos foi de forma gradual, os rios Danúbio e reno delimitavam o território desejado. Os romanos odiavam suas tradições e costumes traduzidos oralmente, se dedicavam em atividades de campo e eram ferreiros, o que passa a forma de serem cruéis e violentos. Depois de determinado tempo, os romanos começaram a ter relações com os gregos, o que resulta dos bárbaros receberem terras e se tornarem colonos. Assim os bárbaros construíram inúmeros impérios no território romano e com isso dando início a era medieval.
  -  Depois de 5 anos Clóvis è proclamado rei do reino frango.
  -  Invasão muçulmana conquista árabe:  refere-se a uma série de deslocamentos de militares em 711 a.c . Sob o comando Tarique foi que venceram o rei do Rodrigo e tomaram o território por 800 anos.
   A primeira cruzada e de natureza religiosa e teve como objetivo reconquistar o território de Jerusalém tomado pelos muçulmanos, também de origem a expansão do ocidente que conquistou a península ibérica e resultou nas aventuras do descobrimento e no imperialismo ocidental, eles utilizaram de cruzes vermelhas para indicar motivação religiosa e chegarem ao seu destino final. Com um grupo de 10 mil pessoas conquistaram nicéia e Antioquia. Avançando mais massacraram os muçulmanos e conquistaram Jerusalém.
    Em 1231 é dada a inquisição, pelo papa Gregório.
Durante a Idade Média (século V ao XV) a Igreja Católica conquistou e manteve grande poder. Possuía muitos terrenos (poder econômico), influenciava nas decisões políticas dos reinos (poder político), interferia na elaboração das leis (poder jurídico) e estabelecia padrões de comportamento moral para a sociedade (poder social).
   Como religião única e oficial, a Igreja Católica não permitia opiniões e posições contrárias  à suas, Aqueles que desrespeitam ou questionavam as decisões da Igreja eram perseguidos e punidos. Na Idade Média, a Igreja Católica criou o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) no século XIII, para combater os hereges (contrários à religião católica). A Inquisição prendeu, torturou e mandou para a fogueira milhares de pessoas que não seguiam às ordens da Igreja.
Por outro lado, alguns integrantes da Igreja Católica foram extremamente importantes para a preservação da cultura. Os monges copistas dedicaram-se à copiar e guardar os conhecimentos das civilizações antigas, principalmente, dos sábios gregos. Graças aos monges, esta cultura se preservou, sendo retomada na época do Renascimento.
   Também na idade média houve uma época em que dizimou um terço da população, que ficou conhecida como peste negra ou peste bubônica. Era uma doença causada por uma bactéria que vinha em ratos no porão de navios do Ocidente. Sua principal característica era manchas negra e bolhas na pele. Nessa época a medicina era escassa, o que resultou em muitas mortes. Os doentes eram colocados em quarentena para evitar a transmissão da doença.
   O feudalismo se fez presente na idade média desde que se iniciou as invasões dos bárbaros, pois eles invadiam de formal degradável. O que também caracterizou a política descentralizado e economia baseada na agricultura. Nos feudos tinha uma hierarquização. O domínio católico era muito presente que influenciava tanto na economia quanto na política, na educação e na arte também. 
   As principais formas de poder era por guerras. Pois disputavam terras.
Na Idade Média o mercado era muito influenciado pelo mar mediterrâneo, pois quem tinha o domínio estava no poder que levava o grande livro no comércio. A igreja católica e o estado islâmico viviam em grande disputa por esse motivo.
   Depois de anos de conflitos, e depois de vários marco, ocorre a cada da constantinopla o que se deu pelo fim da idade média.

2)

            Medicina na Idade Média

  O tema que foi apresentado por meu grupo foi em relação a forma que funcionava a medicina na Idade Média e um pouco do contexto geral sobre o mesmo. 
  Em geral, Idade Média foi um longo período que se estendeu desde o Séc. V até o Séc. XV. Era chamado de Idade das Trevas, pois, afirmavam que havia ocorrido na Europa, retrocesso artístico, intelectual, filosófico e institucional, em relação à produção da Antiguidade Clássica. Com isso, demos início ao nosso tema de verdade que é em relação a medicina.
  Na época da Idade Média se tem algo que as pessoas não queriam era chamar um médico quando ficavam doentes, já que, como na época tudo giravam em torno da religião, era visto as doenças como castigos divinos. Imagine numa época onde, se sabia muito pouco sobre corpo humano, o achismo imperava entre os médicos, praticamente não existia anestesia e a higiene muitas vezes passava longe dos procedimentos cirúrgicos.
  Sobrava ao enfermo depender do trabalho de médicos que na época, não tinham o mínimo de condições de praticar esta medicina da forma mais indolor possível.
  Durante a batalhas medievais, quando um soldado era ferido por flecha, era duplamente doloroso de tratar, pois primeiro era preciso tirar a flecha do indivíduo, o que invariavelmente abria ainda mais o ferimento. Depois, para estancar o sangramento, era comum queimar o local com um ferro em brasa, assim cauterizando o ferimento.
  Não é preciso dizer que se faziam vários malabarismos para fazer os tratamentos das doenças para salvar uma vida ou corrigir um problema de saúde.
  Mesmo sendo considerado praticemente todas as doenças como castigos divinos, não queria dizer que as pessoas tentavam buscar a cura só com orações. Muitas vezes alguém sabia um determinado procedimento que ajudaria a curar determinada doença e aplicava este procedimento no paciente. Alguns exemplos são lepra, peste, catarata e sífilis, que, ou eram incuraveis, ou seu procedimento medico tinha altos riscos ao paciente.
  Mas a pior condição era da mulher grávida, que ja que não se tinha muitos conhecimentos em relação a cesariana, o parto normal era a única forma de se colocar a criança no mundo, então sobrava para as parteiras tentarem algum artifício para diminuir as dores da mãe. As que tentavam algo poderiam se consideradas bruxas e o destino, muitas vezes, era a foguiera da Inquisição. Isto também poderia acontecer aqueles que tentavam desenvolver remédios para curar doenças, pois a Igreja considerava a manipulação de substâncias uma feitiçaria.

3)
A Idade Média foi um longo período da história que se estendeu do século V ao século XV. Seu início foi marcado pela queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e o fim, pela tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453.
Os humanistas do século XV e XVI chamavam a Idade Média de Idade das Trevas. Afirmavam que havia ocorrido na Europa, um retrocesso artístico, intelectual, filosófico e institucional, em relação à produção da Antiguidade Clássica.
Características da Idade Média :
O período medieval foi dividido em duas partes: a Alta Idade Média e a Baixa Idade Média.
Alta Idade Média
A Alta Idade Média foi um período de instabilidade e insegurança generalizada, que se estendeu do século V ao século IX. Nesse período destacam-se:
Os Reinos Germânicos – os germânicos eram povos árias estabelecidos ao longo das fronteiras do Império Romano. Os romanos os chamavam de ”bárbaros”, por serem estrangeiros e não falarem o latim. Os germanos formaram vários Reinos Germânicos dentro do território romano;
O Reino Cristão dos Francos – o reino dos francos constituíram o reino mais poderoso da Europa Ocidental;
A Igreja e o Sacro Império – A Igreja Medieval teve importante papel na sociedade. Foi nessa época que começou a organizar-se, com o objetivo de zelar pela homogeneidade dos princípios da religião cristã e promover a conversão dos pagãos.
O Sistema Feudal – o feudalismo começou a se formar no século V, na Europa Ocidental, com a crise do Império Romano.
O Império Bizantino – estabelecido em Constantinopla, o Império Bizantino sobreviveu à invasões bárbaras e perdurou por todo o período medieval.
Os Árabes e o Islamismo – no Oriente Médio, na península arábica, nasceu em 630 o Islão, como resultado das Guerras Santas empreendidas por Maomé. Aos poucos, o Islamismo se expandiu por um extenso território, conquistando terras da Ásia, África e Europa.

Baixa idade média
O fim das invasões bárbaras na Europa, por volta do século X, trouxe certa paz ao continente. Do período que vai do século XI ao XV, denominada Baixa Idade Média, o sistema feudal entrou em decadência devido aos avanços no setor agrícola, como a invenção do moinho hidráulico, que facilitava a irrigação, e a atrelagem dos bois nas carroças, o que possibilitou viagens com mais carga e, consequentemente, aumento na produção.

Com as inovações tecnológicas no setor agrícola, as terras dos feudos passaram a ficar pequenas demais para uma população que só tendia a crescer. Os habitantes dessas áreas rurais queriam expandir o comércio e lucrar mais através da produtividade. A partir daí, os artesãos e comerciantes concentram-se próximos aos castelos, igrejas e mosteiros, desenvolvendo a atividade comercial. Essas pequenas concentrações deram origem aos primeiros burgos.

Neste mesmo período, houve uma denúncia de peregrinos europeus de que os muçulmanos do Oriente Médio maltratavam os cristãos. O papa Urbano II declarou guerra a estes religiosos no ano de 1095, enviando uma expedição de cavaleiros cristãos para libertar a denominada Terra Santa do Império Islâmico, situada no território da Palestina.

Foram organizadas um total de oito cruzadas entre os anos de 1095 e 1270, que envolveram desde pessoas simples e deserdados que não tinham direito às terras do feudo até reis, imperadores e cleros. Todos os combatentes tinham que se virar como podiam; muitos, inclusive, chegaram a ser massacrados brutalmente antes de chegarem ao destino.

Entretanto, as Cruzadas influenciaram para que o comércio dos burguesses aumentassem. Quando os cavaleiros dominavam territórios islâmicos, chegavam a saquear produtos valiosos como joias, tecidos e temperos e os comercializavam no caminho. As expedições fizeram com que os muçulmanos abandonassem o território próximo ao Mar Mediterrâneo, beneficiando os burgueses da Itália, principalmente das cidades de Gênova e Veneza. No norte da Europa, regiões como Hamburgo e Dantzig também prosperavam na atividade comercial, formando uma nova classe social que iniciou a dinamização econômica da Baixa Idade Média.

O desenvolvimento comercial fez com que os moradores do campo migrassem para as cidades, contribuindo para a queda do sistema feudal. Na tentativa de manter os empregados nas terras, os proprietários ofereciam melhores condições de vida e até mesmo a possibilidade de pagá-los mensalmente com um salário.

Nas cidades, a ascensão da atividade comercial formou uma nova engrenagem social, o chamado capitalismo. Novas atividades foram surgindo, como a profissão de cambista, que tinham conhecimento do valor real da moeda e os banqueiros, que ficavam incumbidos de guardar grandes quantias de dinheiro.

4)

A idade Média começou com a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C., e se encerrou com a tomada da capital do Império Bizantino, Constantinopla, pelos turcos-otomanos, em 1453. Esse período costuma ser dividido em dois: Alta e Baixa Idade Média.
Os humanistas do século XV e XVI chamavam a Idade Média de Idade das Trevas. Afirmavam que havia ocorrido na Europa, um retrocesso artístico, intelectual, filosófico e institucional, em relação à produção da Antiguidade Clássica.
Alta Idade Média
A Alta Idade Média foi um período de instabilidade e insegurança generalizada, que se estendeu do século V ao século IX. Nesse período destacam-se:
Os Reinos Germânicos – os germânicos eram povos árias estabelecidos ao longo das fronteiras do Império Romano. Os romanos os chamavam de ”bárbaros”, por serem estrangeiros e não falarem o latim. Os germanos formaram vários Reinos Germânicos dentro do território romano;
O Reino Cristão dos Francos – o reino dos francos constituíram o reino mais poderoso da Europa Ocidental;
A Igreja e o Sacro Império – A Igreja Medieval teve importante papel na sociedade. Foi nessa época que começou a organizar-se, com o objetivo de zelar pela homogeneidade dos princípios da religião cristã e promover a conversão dos pagãos.
O Sistema Feudal – o feudalismo começou a se formar no século V, na Europa Ocidental, com a crise do Império Romano.
O Império Bizantino – estabelecido em Constantinopla, o Império Bizantino sobreviveu à invasões bárbaras e perdurou por todo o período medieval.
Os Árabes e o Islamismo – no Oriente Médio, na península arábica, nasceu em 630 o Islão, como resultado das Guerras Santas empreendidas por Maomé. Aos poucos, o Islamismo se expandiu por um extenso território, conquistando terras da Ásia, África e Europa.

Baixa Idade Média
A Baixa Idade Média é o período que vai do século X ao século XV. Destacam-se nessa época:
Crise do feudalismo
As cruzadas e a expansão das sociedades cristãs;
O ressurgimento urbano na Europa;
O renascimento comercial europeu;
A formação das monarquias nacionais europeias;
A cultura medieval.
Durante a Baixa Idade Média, com a expansão dos turcos-otomanos no século XIV, tomando os Balcãs e a Ásia Menor, o Império Bizantino acabou reduzido à cidade de Constantinopla.

5)

Idade Média
 A Idade Média foi um período que durou do século V ao século XV (476 d.C a 1492 d.C) que tem início com a queda do Império Romano do Ocidente e tem fim com a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, e era dividida em Alta e Baixa Idade Média. Também foi muito conhecida como Idade das Trevas, por ser vista com maus olhos pelos renascentistas e iluministas, que viam a época como um atraso racional, o que não é verdade,pois é nessa época que surgem as universidades que tinham como primeiro objetivo formar padres até ir se consolidando, e várias outras formas artísticas.
 A principal característica da Idade Média foi o feudalismo, que se deu quando os bárbaros começaram a invadir as terras do Ocidente levando os moradores de lá a fugir para o campo. Os senhores feudais, os donos das terras permitiam que os camponeses ficassem e plantassem, e em troca os camponeses  lhe davam uma parte da colheita e pagam impostos. Durante essa época, também surgiu uma nova classe social, os burgueses. Eles eram comerciantes que ficavam nos burgos (nas muralhas do Castelo) pois assim ficavam a salvo dos bárbaros e não pagavam impostos aos senhores feudais. Foi a partir dos burgueses que surgiram também as primeiras Cidades Medievais.
 Com o crescimento dos feudos, ficava cada vez mais difícil de os senhores controlarem sozinhos o terreno. Ele passou a dividir então, suas terras para outros nobres que receberam o nome de vassalos e os senhores eram os suseranos. Os vassalos também tinham outros vassalos, formando assim um longo laço de vassalagem.
 A Igreja católica era uma das instituições mais importantes e poderosas da época, principalmente depois que se separou do Império Romano e se aliou a política. Tendo bastante influência sobre o povo, até mesmo os reis passaram a ser abençoados pela igreja antes de serem coroados. Porém, com tanto poder a igreja começou a perseguir os que não eram fiéis aos seus ideias e crenças o que ficou conhecido com Inquisição.
 Depois de um tempo, começaram a surgir as crises da Idade Média, que foram principalmente a Guerra dos Cem Anos, quando o rei da França morreu e o rei inglês, sobrinho do falecido rei francês quis assumir o trono mas os franceses não permitiram. A fome, onde começaram a ocorrer diversas mudanças climáticas em toda Europa, interferindo muito no plantio. E a peste negra, que foi levada através da pulga dos ratos nos navios de comercialização, dizimando milhões da população europeia.
 Os camponeses pouco depois, começaram a se revoltar contra o regime/governo do feudalismo e os nobres apavorados por não conseguirem lidar com os protestantes, centralizaram o poder na mão de apenas um : o Rei, e os nobres ficavam apenas em seus castelos, sem nada para fazer como muito retratado em muitos filmes  da época. 
  Idade Média no Oriente
 Enquanto na Europa Ocidental o Império Romano se desagregava, sofrendo invasões bárbaras e a formação de novos reinos, na parte oriental do Império Romano a situação era totalmente diversa.
Desde o século IV, quando os filhos do imperador Teodósio herdaram as duas metades do Império Romano, a parte situada a leste e com capital em Constantinopla prosperou. Durante mil anos, uma mistura de influências romanas, gregas e orientais criou uma civilização com características originais, cujas maiores contribuições situaram-se no campo da arte e da cultura.
Ao mesmo tempo, partindo da região da Península Arábica, um povo nômade, habitante de regiões desérticas, iniciou sua expansão em direção à Ásia e à África. Impulsionado pelas palavras de um profeta de nome Maomé, chegou a invadir a Península Ibérica, deixando sinais de sua presença na arquitetura e na língua de seus habitantes.

O Império Romano do Oriente: os bizantinos


A parte oriental do Império Romano passou a ser também denominada Império Bizantino, pois sua capital era uma antiga colônia grega chamada Bizâncio. No século IV, sob o governo do imperador romano Constantino, a cidade foi reformada e recebeu o nome de Constantinopla. Atualmente pertence ao território da Turquia e chama-se Istambul.
A localização de Bizâncio, entre a Ásia e a Europa, permitiu-lhe um intenso desenvolvimento comercial.
Produtos do Extremo Oriente, tais como sedas, especiarias e marfim, eram revendidos na Europa Ocidental, juntamente com os produtos locais (tecidos, jóias, artesanato fino). Essa grande movimentação atraiu para a cidade comerciantes de todas as nacionalidades.
Constantinopla tornou-se a "capital do Oriente", abrigando uma enorme população, embora o Império Bizantino possuísse outra grandes cidades, como Nicéia, Antioquia, Salônica ou Alexandria. Algumas delas situavam-se em regiões férteis e produziam importantes itens agrícolas, como o trigo, ou uvas para a produção vinícola.
A organização política tinha como expressão máxima a figura do imperador, o qual, auxiliado por inúmeros funcionários, comandava o exército e liderava a Igreja, que se autodenominava ortodoxa. O imperador era, portanto, muito poderoso e considerado um representante de Deus na terra, chegando mesmo a ser retratado com uma auréola em torno da cabeça. Com a Igreja local estivesse subordinada à sua autoridade, foi havendo um afastamento cada vez maior em relação à Igreja ocidental, que obedecia ao papa. Mais tarde, esses laços foram rompidos definitivamente, existindo até hoje a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa.
Além da rica nobreza, também os comerciantes e artesãos tinham uma situação econômica privilegiada. Os camponeses, entretanto, viviam sob um regime de servidão e pobreza.

A Era do Justiniano

Foi durante o governo do Imperador Justiniano, de 527 a 565, que Constantinopla e todo o império experimentaram seu esplendor máximo. Nesse período foram conquistados o norte da África, a Península Itálica e parte da Península Ibérica, regiões que estavam em poder dos bárbaros, tendo pertencido ao antigo Império Romano.
Procurando manter a tradição do direito romano, Justiniano foi responsável pela reunião das antigas leis do império no Corpo de Direito Civil - também conhecido como Código de Justiniano -, que agrupa quatro livros: Código, coletânea das leis romanas desde o imperador Adriano (117 d.C.); Digesto: comentários de juristas romanos sobre as leis do Código; Institutas, livro destinado aos estudantes de direito que resumia e estudava o direito romano; e finalmente as Novelas, conunto das leis elaboradas por Justiniano.
Durante o governo de Justiniano foi construída a Catedral de Santa Sofia, que une a grandiosidade da arquitetura romana ao luxo da decoração oriental. Havia ainda em Constantinopla palácios suntuosos e um gigantesco hipódromo.
Como elementos decorativos eram usados magníficos mosaicos e pinturas.
Por sua extensão e riqueza, o Império Bizantino exerceu grande influência sobre o Ocidente. Durante o governo de Carlos Magno, por exemplo, muitos sábios, artistas e professores provinham dessas regiões orientais.
Também seus religiosos deixaram marcas profundas em algumas áreas da Europa, por seu trabalho de evangelização do bárbaros, em particular dos eslavos. Por essa razão, praticamente toda a Europa Ocidental moderna segue a Igreja Ortodoxa. Da mesma forma, o alfabeto utilizado pelos russos - chamado cirílico - é uma adaptação do alfabeto grego, feita por um monge bizantino de no Cirilo.
Após o governo de Justiniano, porém, o Império Bizantino entrou em lenta decadência, sendo a maior parte de seus territórios conquistada pelos bárbaros e árabes.Manteve-se, no entanto, até 1453, quando Constantinopla foi tomada pelos turcos.

6)

 Idade Média
 A Idade Média foi um período que durou do século V ao século XV (476 d.C a 1492 d.C) que tem início com a queda do Império Romano do Ocidente e tem fim com a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, e era dividida em Alta e Baixa Idade Média. Também foi muito conhecida como Idade das Trevas, por ser vista com maus olhos pelos renascentistas e iluministas, que viam a época como um atraso racional, o que não é verdade,pois é nessa época que surgem as universidades que tinham como primeiro objetivo formar padres até ir se consolidando, e várias outras formas artísticas.
 A principal característica da Idade Média foi o feudalismo, que se deu quando os bárbaros começaram a invadir as terras do Ocidente levando os moradores de lá a fugir para o campo. Os senhores feudais, os donos das terras permitiam que os camponeses ficassem e plantassem, e em troca os camponeses  lhe davam uma parte da colheita e pagam impostos. Durante essa época, também surgiu uma nova classe social, os burgueses. Eles eram comerciantes que ficavam nos burgos (nas muralhas do Castelo) pois assim ficavam a salvo dos bárbaros e não pagavam impostos aos senhores feudais. Foi a partir dos burgueses que surgiram também as primeiras Cidades Medievais.
 Com o crescimento dos feudos, ficava cada vez mais difícil de os senhores controlarem sozinhos o terreno. Ele passou a dividir então, suas terras para outros nobres que receberam o nome de vassalos e os senhores eram os suseranos. Os vassalos também tinham outros vassalos, formando assim um longo laço de vassalagem.
 A Igreja católica era uma das instituições mais importantes e poderosas da época, principalmente depois que se separou do Império Romano e se aliou a política. Tendo bastante influência sobre o povo, até mesmo os reis passaram a ser abençoados pela igreja antes de serem coroados. Porém, com tanto poder a igreja começou a perseguir os que não eram fiéis aos seus ideias e crenças o que ficou conhecido com Inquisição.
 Depois de um tempo, começaram a surgir as crises da Idade Média, que foram principalmente a Guerra dos Cem Anos, quando o rei da França morreu e o rei inglês, sobrinho do falecido rei francês quis assumir o trono mas os franceses não permitiram. A fome, onde começaram a ocorrer diversas mudanças climáticas em toda Europa, interferindo muito no plantio. E a peste negra, que foi levada através da pulga dos ratos nos navios de comercialização, dizimando milhões da população europeia.
 Os camponeses pouco depois, começaram a se revoltar contra o regime/governo do feudalismo e os nobres apavorados por não conseguirem lidar com os protestantes, centralizaram o poder na mão de apenas um : o Rei, e os nobres ficavam apenas em seus castelos, sem nada para fazer como muito retratado em muitos filmes  da época. 
  Idade Média no Oriente
 Enquanto na Europa Ocidental o Império Romano se desagregava, sofrendo invasões bárbaras e a formação de novos reinos, na parte oriental do Império Romano a situação era totalmente diversa.
Desde o século IV, quando os filhos do imperador Teodósio herdaram as duas metades do Império Romano, a parte situada a leste e com capital em Constantinopla prosperou. Durante mil anos, uma mistura de influências romanas, gregas e orientais criou uma civilização com características originais, cujas maiores contribuições situaram-se no campo da arte e da cultura.
Ao mesmo tempo, partindo da região da Península Arábica, um povo nômade, habitante de regiões desérticas, iniciou sua expansão em direção à Ásia e à África. Impulsionado pelas palavras de um profeta de nome Maomé, chegou a invadir a Península Ibérica, deixando sinais de sua presença na arquitetura e na língua de seus habitantes.

O Império Romano do Oriente: os bizantinos

A parte oriental do Império Romano passou a ser também denominada Império Bizantino, pois sua capital era uma antiga colônia grega chamada Bizâncio. No século IV, sob o governo do imperador romano Constantino, a cidade foi reformada e recebeu o nome de Constantinopla. Atualmente pertence ao território da Turquia e chama-se Istambul.
A localização de Bizâncio, entre a Ásia e a Europa, permitiu-lhe um intenso desenvolvimento comercial.
Produtos do Extremo Oriente, tais como sedas, especiarias e marfim, eram revendidos na Europa Ocidental, juntamente com os produtos locais (tecidos, jóias, artesanato fino). Essa grande movimentação atraiu para a cidade comerciantes de todas as nacionalidades.
Constantinopla tornou-se a "capital do Oriente", abrigando uma enorme população, embora o Império Bizantino possuísse outra grandes cidades, como Nicéia, Antioquia, Salônica ou Alexandria. Algumas delas situavam-se em regiões férteis e produziam importantes itens agrícolas, como o trigo, ou uvas para a produção vinícola.
A organização política tinha como expressão máxima a figura do imperador, o qual, auxiliado por inúmeros funcionários, comandava o exército e liderava a Igreja, que se autodenominava ortodoxa. O imperador era, portanto, muito poderoso e considerado um representante de Deus na terra, chegando mesmo a ser retratado com uma auréola em torno da cabeça. Com a Igreja local estivesse subordinada à sua autoridade, foi havendo um afastamento cada vez maior em relação à Igreja ocidental, que obedecia ao papa. Mais tarde, esses laços foram rompidos definitivamente, existindo até hoje a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa.
Além da rica nobreza, também os comerciantes e artesãos tinham uma situação econômica privilegiada. Os camponeses, entretanto, viviam sob um regime de servidão e pobreza.

A Era do Justiniano

Foi durante o governo do Imperador Justiniano, de 527 a 565, que Constantinopla e todo o império experimentaram seu esplendor máximo. Nesse período foram conquistados o norte da África, a Península Itálica e parte da Península Ibérica, regiões que estavam em poder dos bárbaros, tendo pertencido ao antigo Império Romano.
Procurando manter a tradição do direito romano, Justiniano foi responsável pela reunião das antigas leis do império no Corpo de Direito Civil - também conhecido como Código de Justiniano -, que agrupa quatro livros: Código, coletânea das leis romanas desde o imperador Adriano (117 d.C.); Digesto: comentários de juristas romanos sobre as leis do Código; Institutas, livro destinado aos estudantes de direito que resumia e estudava o direito romano; e finalmente as Novelas, conunto das leis elaboradas por Justiniano.
Durante o governo de Justiniano foi construída a Catedral de Santa Sofia, que une a grandiosidade da arquitetura romana ao luxo da decoração oriental. Havia ainda em Constantinopla palácios suntuosos e um gigantesco hipódromo.
Como elementos decorativos eram usados magníficos mosaicos e pinturas.
Por sua extensão e riqueza, o Império Bizantino exerceu grande influência sobre o Ocidente. Durante o governo de Carlos Magno, por exemplo, muitos sábios, artistas e professores provinham dessas regiões orientais.
Também seus religiosos deixaram marcas profundas em algumas áreas da Europa, por seu trabalho de evangelização do bárbaros, em particular dos eslavos. Por essa razão, praticamente toda a Europa Ocidental moderna segue a Igreja Ortodoxa. Da mesma forma, o alfabeto utilizado pelos russos - chamado cirílico - é uma adaptação do alfabeto grego, feita por um monge bizantino de no Cirilo.
Após o governo de Justiniano, porém, o Império Bizantino entrou em lenta decadência, sendo a maior parte de seus territórios conquistada pelos bárbaros e árabes.Manteve-se, no entanto, até 1453, quando Constantinopla foi tomada pelos turcos.

7)



Introdução

A idade média tece início na Europa com as invasões bárbaras no século V, e se estende até o Século XV, com o renascimento urbano.


Política

Prevaleceu na idade média as relações de vassalagem e suserania. O suserano concedia a terra e proteção ao vassalo, sendo que este deveria prestar trabalho e fidelidade ao suserano.

Todos os poderes jurídicos, econômicos e políticos, concentravam-se nas mãos dos senhores feudais.


Sociedade

A sociedade era hierarquizada, com 3 classes:

1º Clero – Pessoas que serviam a igreja. Eles eram isentos dos impostos e recebiam o dízimo. Tinham muita influência na sociedade por causa da religião.

2° Nobres – Eram os detentores de terras, os senhores feudais, cavaleiros, etc. Arrecadavam os impostos.

3º Servos – Classe compreendida pela população pobre. Apenas trabalhavam e pagavam os diversos impostos.


Religião

Na idade média, a igreja católica era detentora do poder espiritual e influenciava no modo de pensar e na psicologia da sociedade. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía muitas terras.


Economia

A economia feudal baseava-se principalmente da agricultura ( familiar, de baixa produtividade ). As trocas de produtos e mercadorias eram bem comuns. O feudo era a principal base econômica deste período, por que quem possuía a terra, possuía poder, e consequentemente, possuía dinheiro.


Cruzadas

No século XI, os muçulmanos conquistaram Jerusalém. Diante dessa situação, o papa convocou as cruzadas, que foram expedições religiosas com o objetivo de expulsar os árabes da Terra Santa e de frear a expansão islâmica. Essas batalhas entre católicos e muçulmanos duraram cerca de dois séculos, com milhares de mortos.

Peste Negra

Em meados do século XIV, a Peste devastou um terço da Europa. A doença era transmitida através da pulga dos ratos, que chegavam a Europa pelos navios, e se multiplicavam com grande facilidade pela falta de saneamento básico das cidades.

Invenções

A idade média foi um período com várias invenções e avanços, como sistema bancário, o moinho, o relógio, a imprensa e diversos instrumentos bélicos.

Além disso, ocorreram diversos avanços na ciência, na medicina, na arquitetura e na educação.

8)

Idade Média

A idade média foi um período da história que duraram vários séculos intermediando a queda do império romano no ocidente e a descoberta da América em 1492 visto por muito tempo como a Idade das Trevas na maioria dos povos renascentistas e iluministas, pois o conhecimento científico era limitado e a igreja católica controlava tudo desde as terras até a vida das pessoas então para classificar a idade média como um período de muita escuridão foi chamado de Idade das Trevas e após o renascimento e o Iluminismo o ser humano conseguiu se expressar dividido em dois temas a baixa Idade Média e a Alta Idade Média foram quando começou a ser formada E abaixa quando já estava 100% estabelecido o feudalismo também na Baixa Idade Média foi quando tudo começou a dar errado com o surgimento de crises fome e peste negra o feudalismo com as invasões dos bárbaros nas terras romanas muitas pessoas fugiram para os campos chegando lá os latifundiários e os donos de terra abrigaram abrigarão essas pessoas em troca de favores com esses princípios surgiram feudalismo.

No geral o feudalismo foi uma organização Econômica política social e cultural baseada na posse de terra que predominou na Europa ocidental durante a idade média na época a sociedade era chamada de sociedade estamental porque era composta por camadas sociais estanques não existia mobilidade social, ou seja, passar de um estamento para outro era quase impossível à sociedade feudal baseava-se na existência de três estamentos sociais a nobreza o clero e os servos a nobreza no topo da hierarquia era representada pelo rei que concentrava pouco poder político dividido entre ele e os senhores feudais eles exerciam um poder absoluto em seus domínios concedendo privilégios criando leis e etc. o clero era composto pela igreja tinha se tornado a mais poderosa proprietária de feudos, pois tinham domínio sobre vastas extensões de terra segundo a igreja a função dos Nobres era por proteger militarmente a sociedade a de o clero rezar e o servo devia trabalhar, pois segundo a igreja cada membro da sociedade tinha uma missão para se cumprir na terra e na camada mais pobre estavam os servos estavam presos às terras e a uma série de obrigações desde impostos e serviços às condições de vida dos servos eram Miseráveis em todos os sentidos o feudalismo tinha uma forma economia autossuficiente destinado ao consumo local e não há trocas comerciais a política feudal estava restrita e monopolizada pelo senhor feudal que tinham Total domínio sobre os seus feudos criando praticamente o que quiserem.

A partir do século XII, ocorreu uma série de transformações na Europa que caminhou para uma futura crise.

Com o renascimento comercial impulsionado pelas cruzadas que proporcionava a volta do contato da Europa com Oriente, quebrando o isolamento feudal fazendo circular moedas esse sistema quebrou o sistema de trocas de mercadorias, muitos elas passaram a comprar sua liberdade ou fugir para a cidade onde havia mais oportunidade de emprego, desencadeando o surgimento de uma nova classe social que dominava o comércio e a economia, esta classe se chamava burguesia, que aos poucos iam tomando o poder dos senhores feudais.

Com o aumento dos impostos, proporcionados pelo comércio, os reis foram obrigados a contratar exércitos profissionais este fato quebrou o sistema de vassalagem. A Igreja Católica começou a ser questionada e surgem novas ideias e por base disso surge o renascentismo e consequentemente a reforma protestante.

Já no final do século XV o feudalismo estava desarticulado e enfraquecido, pois os senhores feudais já não tinham o poder econômico e político, o começo para a base de um no sistema, o capitalismo.

IDADE MODERNA

1)
 IDADE MODERNA
A idade moderna se deu início por volta dos séculos XV e XVIII, embora os historiadores não cheguem a um consenso sobre a data exata. Dentre alguns dos marcos que fazem alusão ao início deste período estão a viagem de Vasco da Gama às Índias e a viagem de Cristóvão Colombo às Américas e seu fim acompanha a Revolução Francesa em 1789. Essa fase antecedeu a Idade Contemporânea e sucedeu a Idade Média, portanto, coexistiam impressões feudais da fase anterior e do sistema capitalista da fase seguinte, sendo como um período de transição entre os dois. A religião passa a ser mais raciocinada, dando liberdade para descobrir novas verdades. Martinho Lutero liderou a reforma religiosa contra a igreja católica, questionando a santidade papal, as indulgências pregadas e outros princípios, entretanto a igreja ministrou a contrarreforma para conter os ideais da reforma religiosa, conseguindo assim resgatar, mesmo que não em sua totalidade, a hegemonia católica na Europa. Algumas novas práticas também surgiram, tais como, metalismo, pactos coloniais, monopólios comerciais e política de balanças comerciais favoráveis. Houve a exploração contínua das metrópoles sobre as colônias e os governos eram em sua grande maioria absolutistas.
Durante a idade moderna ocorreram também movimentos como as Grandes Navegações, o Renascimento, o Iluminismo, Início da Revolução Francesa.

2)

  A História Moderna foi um período entre 1453 e 1789 , seu início foi causado pela tomada   da cidade Constatinopla pelos Turcos Otomanos e seu fim foi delimitado pelo início da Revolução Francesa.
  Ela foi caracterizada por ser uma época de diversas transformações, revoluções mudanças e liberdade de expressões e pensamentos religiosos, econômico, sociais , entre outros. Uma das principais características que marcaram o Ocidente foi o começo de um novo sistema denominado Capitalismo, que surgiu com o fim do Feudalismo e com uma nova classe social Burguesia.
   Com o aumento da população ,surgimento de cidades e de manufaturas sua economia se tornou comercial e surgiu um sistema comercial dentro do Capitalismo : Mercantilismo caracterizado onde o Estado intervia na economia. Logo todos esses acontecimentos levaram ao surgimento de uma economia baseada na busca de recurso minerais : Metalismo o que favoreceu e estabeleceu uma relação bem forte entre colônia e Estado através de Pactos Coloniais. Além disso, houveram também Pactos Coloniais no qual o Rei escolhia quem seria seus ´escolhidos` e Balanças de comercial favorável cujo a finalidade era saber o quanto de exportação e importação no país. Outra característica que eles também tinham era ser moderno. Mas o que era a modernidade para época? Era uma pessoa ser integrada entre os avanços tecnológicos e de outras áreas , mas além disso era a pessoa ter o saber que nem tudo se resumia as divindades , ou seja eles tinham que acreditar no materialismo e no individualismo do humano , logo desenvolviam sentimentos de paixão, desejo , e sonhos .
  Uma das principais diferenças entre a história moderna e o período medieval foi o fato de que as pessoas possuíam um sentimento de liberdade e expressão, o que os levava a buscar conhecimento e se desenvolver para descobrir , explorar e desfrutar das verdades. Fazendo com que o homem moderno vivia de uma maneira mais rápida e dinâmica , onde tudo parecia realizável e possível. Com esses acontecimentos a  modernidade foi marcada , principalmente por Criação de Estados Nacionais , Absolutismo Real , Renascimento Cultural , expansão e navegação marítima, e também Reformas Protestantes.

Principais fatos sobre a História Moderna
1453- tomada da Constatinopla pelos Turcos Otomanos.
1492- Cristovão Colombo chegou à América.
1508- Michelangelo pinta o teto da Capela Sistina.
1517 a 1648 – Reforma Protestante e as 95 teses( Martinho Lutero ).
1532 – Acaba de começar a colonização dos espanhóis.
1534 – Criação da companhia Jesus.
1542 – volta da inquisição .
1554 – Criação de São Paulo.
1618 a 1648 – Guerra de Trinta Anos.
1642 a 1660 – Revolução Puritana.
1756 a 1763 – Guerra dos Sete anos.
1765 – desenvolvimento do motor a vapor.
1776 – EUA  se torna independente.
1789 – Revolução francesa.


3)

Iluminismo texto
 Sendo um dos marcos da História Moderna o Iluminismo se caracterizou como um movimento contrário ao absolutismo e outras práticas da época que surgiram na França Inglaterra e Holanda durante a idade moderna, com o objetivo de substituir a visão teocêntrica espalhada pela Europa na idade média o Iluminismo tinha como principal ideia iluminar as trevas que era cercada de mistérios e crenças religiosas, esse novo olhar acabou trazendo uma liberdade política e econômica; buscava prazer respostas não apenas baseada na fé mas sim nas explicações científicas. Ao atingir seu ápice no século 18 acabou sendo chamado de século da Luz, essas ideias trouxeram seguidores e foram motivações para o surgimento da Revolução Francesa com movimento houve também a inspiração da Inconfidência Mineira e a independência das colônias inglesas na América do Norte. Os iluministas acreditavam que o homem era bom e que Deus estava com ele e na natureza sendo que o homem podia acha- ló através da razão e vivendo uma vida reta e piedosa; o Iluminismo trouxe crescimento e mudanças políticas como a Revolução Industrial. Tendo como principais precursores René Descartes Isaac Newton esses foram os nomes que deram maior impulso na fase inicial do movimento, mas hoje também outros como:  Francis Bacon, John Locke; houve também pensadores como: Montesquieu, Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, Denis Diderot.
Expansão Colonial
A expansão colonial iniciada pelos países europeus no século XV nas grandes navegações constitui um dos capítulos mais importantes da história moderna. Se, por um lado, seus defensores veem nela uma incontestável ação civilizadora, é certo que, por outro, ela acarretou a desaparição de importantes culturas e a sujeição de numerosos povos às necessidades e interesses coloniais.
Reforma Protestante e a Contrarreforma
Surgida na Europa entre os séculos 15 e 16, é conhecido por ser um período de transição do período medieval/idade média para o período moderno/idade moderna. Essa época é marcada pelo mercantilismo, economia, absolutismo na política e do renascimento cultural, ocorrendo assim a mudança/transição do pensamento do homem medieval para o pensamento do homem moderno. Um dos fatores principais e a crise da igreja católica, e a partir dessa crise surge novas religiões cristãs. Fatores da reforma: renascimento cultural e comercial, a burguesia começa a crescer e buscavam adaptar o Deus deles; crise da igreja católica, houve corrupção, venda de falsas relíquias, despreparo do clero "padres, bispos"; indulgências, o perdão, a reformação/questionamento a igreja católica, pensar em mudanças a pensar na reforma. Como não deu muito certo essas mudanças, aconteceu rupturas, ou seja, criação de novas igrejas católicas. TODO CATÓLICO É CRISTÃO. NEM TODO CRISTÃO É CATÓLICO. Surgimento de novas religiões como o: evangélico (igreja evangélica. Novas religiões surgem em XVI como o luteranismo, calvinismo, anabatistas e anglicanismo. A igreja católica reagiu a essa reforma, assim dando início a contrarreforma marcada pela reação da igreja católica, companhia de Jesus (1535), concílio de Trento (1545 até 1563). A igreja católica começou a meio que proibir certos livros da Bíblia e autores desses livros
Absolutismo
Resultante de um processo de centralização política das monarquias europeias, era um sistema político na idade moderna, suas características são a divisão de poderes, o poder concentrado no estado e política econômica mercantilista. No sistema absolutista o poder maior era concentrado ao rei, o rei tinha seus súditos que eram o povo e os monarcas, mas o rei devia obediência e respeito aos monarcas. O rei tinha o dever de julgar e legislar os casos acontecidos entre o povo e até a nobreza (O julgamento entre a nobreza na maioria das vezes era estipulado por conselhos.)   Nesta época, surgiriam teorias políticas que justificavam tamanho poder. A primeira apareceria ainda no século XVI, na obra A República, do francês Jean Bodin. Esses escritos defendiam que o fortalecimento do Estado, gerando uma soberania inalienável e indivisível por parte do soberano, era a única maneira realmente eficaz para se combater a instabilidade política. Mas seriam as ideias do bispo francês Jacques Bénigne Bossuet que se provariam mais influentes para o regime absolutista. Em sua obra A política inspirada na Sagrada Escritura, ele apresenta a origem da realeza como divina. O monarca seria o representante de Deus na Terra, e, como tal, suas vontades seriam infalíveis, não cabendo aos súditos questioná-las. Essas ideias formariam a base da doutrina política oficial do absolutismo francês, sendo conhecidas em seu conjunto como a teoria do direito divino dos reis.
Revolução Industrial
Revolução industrial foi uma troca de ferramentas por máquinas, assim a energia humana é trocada pela energia motriz, provocando o sumiço do modo de produção doméstico, e o aparecimento do modo de produção pelo sistema fabril. Ela aconteceu na Inglaterra por volta do século XVII, pelo motivo que o país tinha muita reserva de carvão mineral e petróleo, ela teve três eras,1° foi a chegada das fabricas, 2° a mudança do modo de produzir (Eles passaram a produzi em massa.), 3° a chegada da tecnologia, comunicação e transporte. Essa revolução está incluída na idade moderna, pois foi o grande avanço da época  por isso este fato se encaixa no tema.

4)

A História Moderna foi um período entre 1453 e 1789 , seu início foi causado pela tomada   da cidade Constatinopla pelos Turcos Otomanos e seu fim foi delimitado pelo início da Revolução Francesa.
  Ela foi caracterizada por ser uma época de diversas transformações, revoluções mudanças e liberdade de expressões e pensamentos religiosos, econômico, sociais , entre outros. Uma das principais características que marcaram o Ocidente foi o começo de um novo sistema denominado Capitalismo, que surgiu com o fim do Feudalismo e com uma nova classe social Burguesia.
   Com o aumento da população ,surgimento de cidades e de manufaturas sua economia se tornou comercial e surgiu um sistema comercial dentro do Capitalismo : Mercantilismo caracterizado onde o Estado intervia na economia. Logo todos esses acontecimentos levaram ao surgimento de uma economia baseada na busca de recurso minerais : Metalismo o que favoreceu e estabeleceu uma relação bem forte entre colônia e Estado através de Pactos Coloniais. Além disso, houveram também Pactos Coloniais no qual o Rei escolhia quem seria seus ´escolhidos` e Balanças de comercial favorável cujo a finalidade era saber o quanto de exportação e importação no país. Outra característica que eles também tinham era ser moderno. Mas o que era a modernidade para época? Era uma pessoa ser integrada entre os avanços tecnológicos e de outras áreas , mas além disso era a pessoa ter o saber que nem tudo se resumia as divindades , ou seja eles tinham que acreditar no materialismo e no individualismo do humano , logo desenvolviam sentimentos de paixão, desejo , e sonhos .
  Uma das principais diferenças entre a história moderna e o período medieval foi o fato de que as pessoas possuíam um sentimento de liberdade e expressão, o que os levava a buscar conhecimento e se desenvolver para descobrir , explorar e desfrutar das verdades. Fazendo com que o homem moderno vivia de uma maneira mais rápida e dinâmica , onde tudo parecia realizável e possível. Com esses acontecimentos a  modernidade foi marcada , principalmente por Criação de Estados Nacionais , Absolutismo Real , Renascimento Cultural , expansão e navegação marítima, e também Reformas Protestantes.

Principais fatos sobre a História Moderna
1453- tomada da Constatinopla pelos Turcos Otomanos.
1492- Cristovão Colombo chegou à América.
1508- Michelangelo pinta o teto da Capela Sistina.
1517 a 1648 – Reforma Protestante e as 95 teses( Martinho Lutero ).
1532 – Acaba de começar a colonização dos espanhóis.
1534 – Criação da companhia Jesus.
1542 – volta da inquisição .
1554 – Criação de São Paulo.
1618 a 1648 – Guerra de Trinta Anos.
1642 a 1660 – Revolução Puritana.
1756 a 1763 – Guerra dos Sete anos.
1765 – desenvolvimento do motor a vapor.
1776 – EUA  se torna independente.
1789 – Revolução francesa.

5)

Iluminismo texto
 Sendo um dos marcos da História Moderna o Iluminismo se caracterizou como um movimento contrário ao absolutismo e outras práticas da época que surgiram na França Inglaterra e Holanda durante a idade moderna, com o objetivo de substituir a visão teocêntrica espalhada pela Europa na idade média o Iluminismo tinha como principal ideia iluminar as trevas que era cercada de mistérios e crenças religiosas, esse novo olhar acabou trazendo uma liberdade política e econômica; buscava prazer respostas não apenas baseada na fé mas sim nas explicações científicas. Ao atingir seu ápice no século 18 acabou sendo chamado de século da Luz, essas ideias trouxeram seguidores e foram motivações para o surgimento da Revolução Francesa com movimento houve também a inspiração da Inconfidência Mineira e a independência das colônias inglesas na América do Norte. Os iluministas acreditavam que o homem era bom e que Deus estava com ele e na natureza sendo que o homem podia acha- ló através da razão e vivendo uma vida reta e piedosa; o Iluminismo trouxe crescimento e mudanças políticas como a Revolução Industrial. Tendo como principais precursores René Descartes Isaac Newton esses foram os nomes que deram maior impulso na fase inicial do movimento, mas hoje também outros como:  Francis Bacon, John Locke; houve também pensadores como: Montesquieu, Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, Denis Diderot.
Expansão Colonial
A expansão colonial iniciada pelos países europeus no século XV nas grandes navegações constitui um dos capítulos mais importantes da história moderna. Se, por um lado, seus defensores veem nela uma incontestável ação civilizadora, é certo que, por outro, ela acarretou a desaparição de importantes culturas e a sujeição de numerosos povos às necessidades e interesses coloniais.
Reforma Protestante e a Contrarreforma
Surgida na Europa entre os séculos 15 e 16, é conhecido por ser um período de transição do período medieval/idade média para o período moderno/idade moderna. Essa época é marcada pelo mercantilismo, economia, absolutismo na política e do renascimento cultural, ocorrendo assim a mudança/transição do pensamento do homem medieval para o pensamento do homem moderno. Um dos fatores principais e a crise da igreja católica, e a partir dessa crise surge novas religiões cristãs. Fatores da reforma: renascimento cultural e comercial, a burguesia começa a crescer e buscavam adaptar o Deus deles; crise da igreja católica, houve corrupção, venda de falsas relíquias, despreparo do clero "padres, bispos"; indulgências, o perdão, a reformação/questionamento a igreja católica, pensar em mudanças a pensar na reforma. Como não deu muito certo essas mudanças, aconteceu rupturas, ou seja, criação de novas igrejas católicas. TODO CATÓLICO É CRISTÃO. NEM TODO CRISTÃO É CATÓLICO. Surgimento de novas religiões como o: evangélico (igreja evangélica. Novas religiões surgem em XVI como o luteranismo, calvinismo, anabatistas e anglicanismo. A igreja católica reagiu a essa reforma, assim dando início a contrarreforma marcada pela reação da igreja católica, companhia de Jesus (1535), concílio de Trento (1545 até 1563). A igreja católica começou a meio que proibir certos livros da Bíblia e autores desses livros
Absolutismo
Resultante de um processo de centralização política das monarquias europeias, era um sistema político na idade moderna, suas características são a divisão de poderes, o poder concentrado no estado e política econômica mercantilista. No sistema absolutista o poder maior era concentrado ao rei, o rei tinha seus súditos que eram o povo e os monarcas, mas o rei devia obediência e respeito aos monarcas. O rei tinha o dever de julgar e legislar os casos acontecidos entre o povo e até a nobreza (O julgamento entre a nobreza na maioria das vezes era estipulado por conselhos.)   Nesta época, surgiriam teorias políticas que justificavam tamanho poder. A primeira apareceria ainda no século XVI, na obra A República, do francês Jean Bodin. Esses escritos defendiam que o fortalecimento do Estado, gerando uma soberania inalienável e indivisível por parte do soberano, era a única maneira realmente eficaz para se combater a instabilidade política. Mas seriam as ideias do bispo francês Jacques Bénigne Bossuet que se provariam mais influentes para o regime absolutista. Em sua obra A política inspirada na Sagrada Escritura, ele apresenta a origem da realeza como divina. O monarca seria o representante de Deus na Terra, e, como tal, suas vontades seriam infalíveis, não cabendo aos súditos questioná-las. Essas ideias formariam a base da doutrina política oficial do absolutismo francês, sendo conhecidas em seu conjunto como a teoria do direito divino dos reis.
Revolução Industrial
Revolução industrial foi uma troca de ferramentas por máquinas, assim a energia humana é trocada pela energia motriz, provocando o sumiço do modo de produção doméstico, e o aparecimento do modo de produção pelo sistema fabril. Ela aconteceu na Inglaterra por volta do século XVII, pelo motivo que o país tinha muita reserva de carvão mineral e petróleo, ela teve três eras,1° foi a chegada das fabricas, 2° a mudança do modo de produzir (Eles passaram a produzi em massa.), 3° a chegada da tecnologia, comunicação e transporte. Essa revolução está incluída na idade moderna, pois foi o grande avanço da época  por isso este fato se encaixa no tema.

6)

A sociedade colonial foi marcada por uma grande diferenciação social. Era uma sociedade estatal onde em cima estavam os senhores de engenhos, depois os comerciantes e funvionarios publicos e por ultimo os escravos africanos. Apresentava também traços de uma sociedade patriarcal onde as mulheres tinham poucos direitos, como nenhuma participação politica, deviam apenas cuidar dos filhos. Já os senhores de engenho tinham um enorme poder social e a maioria era dono de grandes riquezas.
- Guerra dos Emboabas(1707 até 1709): ocorreu em Minas Gerais, os bandeirantes queriam o domínio da exploração do ouro nas minas que foram descobertas. Entraram em conflito com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas. Os Emboabas eram liderados por Manuel Nunes Viana, q era um português. Os paulistas era comandados pelo bandeirante Borba Gato.
- Revolta de Filipe dos Santos ou revolta de Vila Rica (1720): essa revolta aconteceu em Vila Rica, durou cerca de um mês. Felipe dos Santos Freire foi o líder dessa revolta, ele era um rico fazendeiro e tropeiro (dono de tropas de mulas para transporte de mercadorias), defendia o fim das Casas de Fundição e a diminuição da fiscalização metropolitana. Filipe foi preso e condenado à morte pela coroa portuguesa.
- Guerra dos Mascates: ocorrida entre 1710 e 1711 na capitania de Pernambuco, foi uma rebelião nativista pela disputa de poder político entre as cidades de Olinda e Recife. O conflito ocorreu, principalmente, entre a aristocracia açucareira de Olinda e os mascates (comerciantes portugueses) de Recife.
- Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira (1789):Foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial. liderada por Joaquim José da Silva Xavier, conhecimento como Tiradentes, a ideia era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano no Brasil, os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.
A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo, pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil, datada em 22 de abril de 1500 (período pré-colonial)
Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os índios, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.
O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, para executar sua exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho
Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses, por corsários ou piratas que saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.
Somente no ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.
O ciclo do ouro iniciou após o rei de Portugal descobrir as minas no século XVIII.
A exploração do ouro surgiu devido ao declínio do comércio de açúcar, visando novos livros o rei determinou a cobrança do quinto. O quinto era um imposto que 20% do ouro encontrado deveria ser pagos a coroa.
Nas regiões auríferas iniciou-se a corrida do ouro, em busca de trabalho muitas pessoas saíram de onde moravam para trabalhar nas minas, com isso surgiram os tropeiros, que os responsáveis por abastecer animais de carga e levar alimentos e coisas de necessidades para as pessoas que trabalham nas minas.
As cidades então, se desenvolveram em volta dessas regiões auríferas, diversificando o mercado de trabalho e erguendo grandes igrejas como nas cidades de Ouro Preto, Mariana, Tiradentes e Congonhas.
A história da Invasão Holandesa no Brasil começa no meio do século XVI. Em 1581, logo após a União Ibérica, a Holanda proclamava sua independência em relação à Espanha.
A primeira tentativa de invasão ocorreu em maio de 1624, na Bahia. Os holandeses, porém, foram derrotados no ano seguinte.
Em fevereiro de 1630, uma poderosa armada da Companhia das Índias aportou no litoral de Pernambuco. Primeiro, conquistou Olinda, depois Recife e, em seguida, quase todo o Nordeste.
Passaram a aumentar as taxas e impostos. O povo reagiu e, a partir de 1645, organizaram uma resistência ao domínio holandês, conhecida como Insurreição Pernambucana, Em 1654, no Tratado da Campina do Taborda, os holandeses assinaram a rendição.
A expansão territorial brasileira está associada à diversidade de atividades que foram se desenvolvendo no Brasil Colônia à medida em que foi ocorrendo a expansão demográfica e também em decorrência da crise do ciclo da cana-de-açúcar no Nordeste.
Após a União Ibérica (1580-1640), houve a anulação do Tratado de Tordesilhas, que possibilitou que as terras mais afastadas do litoral brasileiro pudessem ser ocupadas pelos colonos, e ainda mais porque eram áreas que não interessavam na colonização espanhola.

7)

A Idade Moderna teve inicio em meados do século XV com dois marcos importantes: O fim da Guerra dos 100 anos e com a invasão dos Turcos Otomanos em uma cidade que na época chamava Constantinopla.
Renascimento Cultural
O Renascimento Cultural foi um movimento artístico e cultural, em que os artistas, escritores e pensadores renascentistas expressavam com suas obras valores, idéias e uma visão de um novo mundo.
A península Itálica foi o berço do Renascimento Cultural que teve todo o seu desenvolvimento nos séculos XIV, XV e XVI. Teve então alguns fatores que foram fundamentais para seu surgimento, dentre eles o crescimento do capitalismo desde o século XIII com o advento do renascimento comercial urbano e a criação de rotas comerciais.
Os renascentistas viam a Idade Média como “Idade das Trevas” e por isso essa Idade seria abolida com o renascimento cultural. Estes artistas se opunham ao teocentrismo, assim, utilizavam o racionalismo e o humanismo como tema principal de suas obras e do movimento.
O racionalismo diz que tudo pode ser explicado pela razão e pela observação da natureza e o humanismo seria no sentido de valorização do homem, a criação mais bela e perfeita de Cristo. Assim, surge o Antropocentrismo renascentista, ou seja, a idéia do homem como centro das preocupações artísticas e intelectuais.
Esse movimento deu origem a uma grande difusão de pensamentos por toda a Europa, e, esses pensamentos impulsionaram uma série de novos movimentos, como por exemplo, a Reforma Protestante.
Descobrimento e Colonização

O descobrimento de novas terras começou com o Cristóvão Colombo, que nasceu na Gênova (onde hoje é a Itália). Ele acabou se mudando para Lisboa, em Portugal e se casou com uma mulher portuguesa. Colombo queria explorar os mares, mas precisava de investimento para isso, mas a Coroa Portuguesa negou para ele esse pedido. Somente em 1492 que Cristóvão consegue o apoio da Espanha, para realizar essas expedições marítimas. O principal objetivo era conseguir chegar as Índias, uma vez que, ela era responsável pelo abastecimento de especiarias. Mas na expedição de Cristóvão Colombo eles chegaram na ilha onde os índios (que só foram chamados por esse nome porque o objetivo deles era chegar as Índias) chamavam de Ilha de Guanahaní e os que haviam acabado de chegar nomearam de San Salvador (Bahamas).
Alguns anos depois, Portugal resolve fazer uma expedição marítima, essa comandada por Pedro Álvares Cabral, que descobriu o Brasil em 1500. E entre 1503 e 1513 cabe a Américo Vespúcio e outros navegadores explorarem as Antilhas. Em 1508 eles alcançam uma península no México e no ano de 1512 chegam aos EUA. Diante das evidências, concluem que descobriram um novo continente, que em homenagem a Américo Vespúcio é denominado América.
O processo de colonização ocorreu de diferentes formas. No Brasil por exemplo, o processo de colonização teve início somente em 1530. Nestes trinta primeiros anos, os portugueses enviaram para as terras brasileiras algumas expedições com objetivos de reconhecimento territorial e para a exploração do pau-brasil. Os portugueses não construíram residências, ou seja, não se fixaram no território, não houve colonização nesta época.
Neste período também ocorreram os primeiros contatos com os indígenas que habitavam o território brasileiro. Os portugueses começaram a usar a mão-de-obra indígena na exploração do pau-brasil. Em troca, ofereciam objetos de pequeno valor como espelhos.
Eles só resolveram efetivamente colonizar quando ficaram preocupados com a possibilidade de invasão do Brasil por outros países (holandeses, ingleses e franceses). Ocorrendo nesse período o ciclo do açúcar e o ciclo do ouro. Além disso, ouve exploração de mão-de-obra escrava e a catequização dos índios.
Em outros países da América, a colonização ocorreu de forma diferente e na maioria de forma mais efetiva do que aconteceu no Brasil.

Absolutismo e Mercantilismo
O Absolutismo foi um modelo político que predominou durante a Idade Moderna. Esse modelo afirma que todo o poder político deve se concentrar nas mãos de uma única pessoa: o rei.  Ou seja: o rei tem poder absoluto. Ele tem poderes para fazer o que bem quiser. Junto com o Absolutismo (modelo político) veio o Mercantilismo (modelo econômico), que defende a idéia de que quanto mais uma nação acumular riquezas, maior será o seu poder.
Características do Absolutismo

O apoio da burguesia:
A burguesia (os comerciantes) apoiou o absolutismo. Afinal, ela estava interessada em apoiar o rei para que ele, por meio do absolutismo (poder absoluto) pudesse organizar o Estado e torná-lo forte e estruturado. Em troca do apoio, o rei poderia dar aos burgueses um sistema administrativo eficiente, regulando a moeda e os impostos (isso ajudaria as práticas comerciais dos burgueses).
Poderes Absolutos:

O rei absolutista poderia fazer o que bem quisesse: poderia criar leis sem autorização de mais ninguém (nem mesmo da sociedade). Também podia controlar a religião, criar taxas e impostos, além de usar a violência e a força de seus exércitos para reprimir qualquer tipo de oposição. Todo o luxo e todos os gastos do rei eram sustentados pelos impostos.


Teóricos do Absolutismo:

Nicolau Maquiavel: o rei podia fazer qualquer coisa para garantir a ordem (até mesmo usar a violência). Maquiavel escreveu o livro "O Príncipe" e é o autor da famosa frase: "os fins justificam os meios".

O Mercantilismo

Na Idade Média, a prática econômica era o Feudalismo (baseado na agricultura). Agora, a prática econômica ligada ao Absolutismo é o Mercantilismo. Esse modelo afirma que quanto mais riquezas uma nação acumular, mais rica ela será, maior será o seu prestígio perante o mundo inteiro e maior poder internacional ela terá.
A Europa estava passando pelas Grandes Navegações, conquistando novos territórios e criando novas colônias. Daí vem o chamado Pacto Colonial (a Colônia só comercializa com a Metrópole, fornecendo matéria-prima e metais precisos).


Reforma Protestante e Contrarreforma

Com a influência do Renascimento Cultural e com a difusão de inúmeros pensamentos por toda a Europa, diversas pessoas começaram a fazer uma série de questionamentos e indagações. Essas insatisfações levaram à alguns movimentos, como por exemplo, a Reforma Protestante.
A reforma protestante foi um movimento liderado por Martinho Lutero e por João Calvino. Tal reforma teve como ponto de partida as cobranças de indulgências da igreja católica.
Lutero e Calvino protestavam contra os abusos do clero e das falsas doutrinas e heresias que a igreja estava passando para o povo, que não tinham acesso as escrituras sagradas.
Eles lutaram então contra a igreja católica, contra essas distorções das escrituras e contra as cobranças de impostos cobrados por ela, afirmando que era necessário pagar para que fossem salvos.
Foram extraídos alguns princípios fundamentais da Reforma Protestantes que são conhecidos como as cinco solas.
A Contrarreforma ou também conhecido como Reforma Católica, foi um movimento criado pela igreja católica, que segundo alguns estudiosos foi uma resposta à Reforma Protestante. Mas a Contrarreforma na verdade, era uma tentativa de amenizar os danos causados pelos protestantes.
Ocorreu então uma espécie de conflito entre a igreja e os protestantes, esse conflito se iniciou em 1618 e se estendeu até 1648, e ficou conhecido como a Guerra de trinta anos. Mas as reformas se iniciaram antes, a Reforma Protestante se iniciou em 1517, que teve como arco inicial as 95 teses que Lutero colou na porta da igreja, e a Contrarreforma se iniciou em 1545, quando a igreja convocou o Concílio de Trento estabelecendo, entre outras medidas, a retomada do Tribunal da Santa Aquisição.
Iluminismo
Com todos os pensamentos e movimentos que eram difundidos na Europa, o Iluminismo teve um destaque devido a sua grande influência, principalmente no início da Idade Contemporânea.
O Iluminismo foi um movimento que teve início na França, no século XVII, e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Apesar de seu auge ter sido na Idade contemporânea, este movimento também teve influencia na Idade Moderna, como por exemplo, na Revolução Inglesa.
Os pensadores deste movimento acreditavam que o pensamento racional do homem era a chave para a evolução, e que as religiões e o misticismo bloqueavam essa evolução.
Para os filósofos iluministas, o homem é naturalmente bom, porém é corrompido pela sociedade. Ou seja, se todos vivessem em uma sociedade justa, com direitos iguais para todos, conseguiriam alcançar a felicidade comum á todos.
Os burgueses eram os mais interessados neste movimento, pois apesar de possuírem muitos bens e riquezas, eles não possuíam voz política. E as intervenções que o estado tinha na economia não eram favoráveis. Então o fim do Antigo Regime representava para os burgueses uma liberdade comercial para ampliar seus negócios e uma maior igualdade de direitos com a queda dos privilégios dados ao clero e a nobreza.
A Revolução Inglesa
Após o Renascimento cultural, vários artistas começaram a expor seus pensamentos e suas idéias por toda a Europa e estes incitaram algumas mudanças de comportamento na população, que começaram a ficar descontentes com o sistema vigente na época.
Na Inglaterra os burgueses e os camponeses estavam insatisfeitos com o rei, então se juntaram ao Oliver Cromwell contra os cavaleiros do reino. Essa foi a primeira parte da Revolução Inglesa, chamada Revolução Puritana, onde Oliver Cromwell lidera os "Costeletas de Ferro" na guerra civil contra os cavaleiros do reino. Essa guerra civil termina com a decapitação do Carlos 1º.
Findada essa guerra, Cromwell instaura a República Cromwell na Inglaterra (1649), que depois vem a ser Ditadura Cromwell. Sua primeira ação é por em prática os Atos de navegação. Estes Atos diziam que se a Inglaterra exporta X matéria prima para país Y, só a Inglaterra poderia ir buscar o produto produzido pela matéria X, no país Y. Mas, o país Y também poderia levar o produto para a Inglaterra, porém não poderia passar o produto para outro país.
Cromwell queria assumir o controle do comércio marítimo, porém a Holanda possuía esse controle. Sendo assim, Cromwell começa uma guerra contra a Holanda com o intuito de assumir a hegemonia daquele comércio marítimo, e, sai vitorioso da mesma.
Em 1658 Oliver Cromwell falece e seu sucessor, seu filho Richard Cromwell, assume. Richard foi pressionado pela nobreza de tal forma que não suportou e assim a nobreza conseguiu restaurar a Dinastia Stuart, onde Carlos 2º assina dando poder ao parlamento, porém não respeita o documento. Então ele cai e o Jaime 2º assume.
Dessa vez, o parlamento age de forma rápida e começa a negociar com a filha de Jaime 2º na tentativa de fazer com que o marido dela, Guilherme de Orenge, que era um Príncipe estrangeiro, assuma o reinado da Inglaterra. Isso seria benéfico, pois como ele era estrangeiro, ele reinaria, mas não governaria. Sendo assim, o controle estaria nas mãos do parlamento. Eles conseguem concluir essa manobra, Guilherme de Orenge assume o trono e assina a Declaração dos Direitos, documento que previa a subordinação da realeza ao parlamento.
Essa foi a segunda parte da Revolução Inglesa, chamada Revolução Gloriosa, onde não houve derramamento de sangue, porém ocorreram uma série de manobras políticas.
Revolução Industrial
A Revolução Industrial foi um processo de grandes transformações econômico-sociais que começou na Inglaterra no século XVIII.
Chamamos de Revolução Industrial o processo que levou à substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico (ou artesanal) pelo sistema fabril.
Na estrutura socioeconômica, fez-se a separação definitiva entre o capital, representado pelos donos dos meios de produção, e o trabalho, representado pelos assalariados. Isto eliminou a antiga organização dos grêmios que era o modo de produção utilizado pelos artesãos.

Desta maneira, surgem as primeiras fábricas que abrigam num mesmo espaço muitos operários. Cada um deverá operar uma máquina específica para realizar sua tarefa.

Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.

As principais máquinas que foram criadas na primeira revolução foram:
A máquina de fiar, que transformava em fios as fibras têxteis de algodão, seda e lã, para a fabricação de tecidos. Essa invenção revolucionou a técnica de produção, transformando a Inglaterra no maior produtor de fios para tecidos.
O tear mecânico, inventado em 1785, em substituição ao tear manual, aumentou de forma considerável a produção de tecidos, colocando a Inglaterra na liderança mundial da época.
A máquina a vapor, cujo uso na indústria de tecido, nas usinas de carvão mineral, na industrialização do ferro, nas embarcações (navios a vapor), nas estradas de ferro (locomotiva a vapor), entre outras, representou uma revolução no transporte de passageiros e cargas.

A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados.
Alguns historiadores defendem a idéia de que a Idade Moderna acabou na Revolução Industrial. Porém, o marco oficial é o início da Revolução Francesa.

8)

História Moderna


O período histórico conhecido como história moderna, teve início em 1453, com a queda de Constantinopla pelos Turcos Otomanos, e teve seu termino em 1789 com o inicio da revolução francesa. Nesse período de 336 anos, houveram vários acontecimentos que serão citados a seguir.



Durante a idade moderna, algo que ficou marcado foi o absolutismo, ou seja todo poder concentrado nas mãos do rei. Naquela época os cidadãos deveriam obedecer ao rei sem o direito de contestar as ordens recebidas, caso contrário eles poderiam até ser mortos.



Ouve também a ascensão da classe burguesa. A classe burguesa já existia antes da idade moderna, porém durante esta, ela se fortificou. Os burgueses eram comerciantes, que tiveram um importantíssimo papel na sociedade atual, pois foi com o seu surgimento que acabou com a chamada sociedade estamental. A sociedade estamental ou sociedade da pirâmide dizia que a base, ou seja, aqueles que ficam por baixo nunca poderiam subir de classe social, ou seja, um camponês nunca poderia ser um nobre, não havia mobilidade social. Haviam algumas exceções e alguns reinos que chegavam a vender títulos de nobreza, mas o que desbancou de vez a ideia de que “nasceu pobre morreu pobre”, foi a burguesia.



Outro importante marco da idade moderna foi o comércio marítimo. O comércio marítimo teve por objetivo expandir os mercados daquela época para outros lugares. A classe burguesa se beneficiou muito com esse comércio, pois os burgueses eram comerciantes e puderam vender suas mercadorias para outros lugares. Dois importantes países que usaram as embarcações foram os portugueses e os espanhóis. Esses países eram as principais potências no comércio marítimo. Foi em umas das embarcações marítimas que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil em 1500. Os portugueses acharam uma terra rica em água, metais preciosos terras férteis, porém já habitada pelo que eles chamaram de índios, e a partir daí veio a escravidão no Brasil, à construção das colônias, o plantio de cana de açúcar dentre outras, enfim a história do nosso país.



Outro marco extremamente importante foi a reforma protestante. Nesta Martino Lutero foi um importante pioneiro. Naquela época a igreja católica era sinônimo de poder e controle, a igreja ainda estava abaixo do rei, porém está já detinha grande e poder, um exemplo claro disso era o conhecimento, ou seja, naquele tempo apenas podiam-se fazer pesquisas e descobrir coisas novas, quem fosse contra igreja podia receber até mesmo pena de morte. Martinho Lutero foi contra esse poder absoluto que igreja possuía, e então ele criou as suas 95 teses. Graças a Martinho Lutero e seus apoiadores, que hoje nós temos a nossa liberdade religiosa, pois se ele não houve-se criado esse movimento, provavelmente a religião única do Ocidente seria o catolicismo.


O desenvolvimento científico daquela época, também foi um marco da idade moderna. Nessa época vários cientistas criavam novas teorias sobre o mundo, você também importantes descobrimentos na matemática, na astronomia e na engenharia. Entre esses cientistas podemos destacar Galileu Galilei, que nasceu em Pisa na Itália. Ele foi um renomado cientista que comprovou a teoria do heliocentrismo, ou seja, que o sol estava no centro do universo e que os outros planetas que giravam ao redor dele. Ele também aprimorou o telescópio. Por suas descobertas ele foi julgado pela igreja católica e condenado a prisão domiciliar perpétua. Mesmo preso ele continuou a observar as estrelas. Ele morreu em 1642, por observar as estrelas sem proteção nos olhos ele ficou cego.


A Revolução industrial foi outro acontecimento que marcou a idade moderna. Nela ouve a substituição do trabalho a mão pelo trabalho máquinas. Durante a revolução industrial foram, criados vários tipos de máquinas como o motor a vapor por exemplo. Como os produtos eram feitos pelas máquinas, a quantidade produzida acabou por aumentar. Porém a revolução industrial também trouxe uma série de complicações como a poluição do ar por causa da fumaça das fábricas, e a poluição dos rios por causa dos dejetos que eram despejados nestes. Houve também a forma desumana como eram tratados os operários dentro das fábricas, e as condições dos chamados bairro operários, que possuíam esgotos a céu aberto, carência de água e comida, o salário dos operários era muito baixo, e as jornadas de trabalho que eram enormes.


A transição do regime político na idade moderna também se fez presente. Antes na sociedade feudal o moeda de troca eram produtos, por exemplo um camponês trocava um saco de trigo por uma cabra, com o surgimento do capitalismo, surgiu também a moeda que hoje nós conhecemos, ou seja antes se trocavam produtos, agora existia a moeda, ou seja se comprava os produtos.


Por fim houve também o iluminismo que, como o nome já diz sugere uma iluminação. Com o iluminismo, veio também o contentamento, ou seja os cidadãos começaram a contestar o porquê de o rei ter tanto poder, o porquê o rei podia fazer o que ele quize-se sem ter que dar satisfação a ninguém. O iluminismo sugeria que o conhecimento não deveria ser restrito, e sim que qualquer um poderia retê-lo, ou seja houve um derramamento de conhecimento para a população.

 



HISTÓRIA INDÍGENA

1)

Quando Cristóvão Colombo chegou no Brasil em 1492 ele pensou ter chegado as índias, denominando índios todos os nativos encontrados no Brasil.  É errado generalizar todo o povo nativo como índios, Pois cada grupo tinha sua etnia e costumes diferentes.
Se quando Cristóvão Colombo chegou no Brasil já haviam os nativos da onde eles vieram?
Estudos indicam que eles vieram de uma passagem congelada entre a Ásia e América do Norte a 20000 anos atrás
Há cerca de 240 tribos que vivem hoje no Brasil, totalizando aproximadamente 900.000 pessoas, ou 0,4% da população do país. É possível encontrar índios em todo o Brasil, mas o maior número de índios vivem no Amazonas e Mato Grosso do Sul. Aproximadamente 518 mil vivem em territórios indígenas, o restante divide-se entre a zona urbana (aproximados 300 mil) e a zona rural (pouco mais de 80 mil). As pessoas com o maior território são os Ianomâmi, um povo relativamente isolado com uma população de 19.000, que ocupam 9,4 milhões de hectares no norte da Amazônia. A maior tribo hoje é os Guarani, com uma população de 51.000, mas eles têm muito pouca terra. Durante os últimos 100 anos, quase toda a sua terra foi roubada e transformada em vastas redes secas de fazendas de gado e plantações de soja e cana de açúcar. Os índios do Brasil ainda segue em luta por direitos a território e condições dignas de vida. A maioria das tribos vive completamente das florestas, savanas e rios por uma mistura de caça, coleta e pesca. Eles cultivam plantas para alimentos e medicamentos e usam plantas para construir casas e fazer objetos do quotidiano.
A violência, a dificuldade para sobreviver dos recursos da floresta e a miséria decorrente destas circunstâncias têm levado à degradação das tribos. Apesar de todas estas dificuldades e do clima de tensão crescente, os índios brasileiros continuam resistindo. Demonstram, assim, a força da ancestralidade que carregam e a sabedoria que trazem de seus antepassados. Esta força resulta também do contato direto com os ensinamentos oferecidos ao longo de séculos pela natureza.
Crenças Muitas crenças são causadas por espíritos; plantas vermelhas curam doenças relacionadas ao fígado; alguns objetos são considerados amuletos com poderes sobre naturais (dente de onça, de jacaré, unha de tamanduá etc. Cerimônias são realizadas para convocar espíritos bons que protegem a seletividade contra os elementos macabra. Eles acreditavam em vida após a morte. Cada nação indígenas possuía crenças e rituais religiosos diferenciado, porém, todas as tribos acreditavam na força da natureza e os espíritos do antepassado.
Os índios têm uma alimentação bastante natural, pois consomem os alimentos que eles próprios plantam e retiram da natureza ou seja da caçar da pesca e agricultura. Embora cada tribo indígena possua sua própria cultura, existem alguns costumes que são comuns a praticamente todas as tribos. Os índios brasileiros se alimentam exclusivamente de alimentos retirados da natureza (peixes, frutos, carne de animais...), costumam tomar banho em riachos ou lagos, os homens saem para caçar em grupo, eles costumam pintar o corpo e fazer rituais com dança e músicas, suas casas soa feitas de elementos retirados da natureza (palha, troncos de árvores, etc.)
Moradia dos indígenas brasileiros. A oca é feita de troncos de árvores e era cobertas por palha ou tronco de palmeira, esse tipo de moradia foi e ainda é abitada pelos Tupis-guaranis, mas o objetivo era abrigar ao máximo de famílias. A Maloca foi bastante usada pelos indígenas da região da Amazônia, em que a Maloca era tipo uma cabana, mas cada tribo dava características a ela. Taba é menor que a oca, também tem origem dos tupis-guaranis, e tem o objetivo de ver como anda o aldeamento indígena. Tapera significa aldeia extinta, em que era habitada por indígenas abandonados, hoje a Tapera encontra-se abandonada e com matos. A Opy tinha o objetivo de fazer rezas indígenas e realizações de festas religiosas.

2)

O primeiro encontro dos índios com os portugueses foi no inicio do século 15.Principal
característica foi a submissão e o extermínio ,os que eles não mataram morreram por doenças
pois não estavam acostumados com aquele tipo de doença e a imunidade deles eram baixa.As
comidas típicas eram as derivadas da mandioca,um exemplo e a tapioca.A religião deles eram
baseadas em um chefe da tribo ou em um espírito protetor da tribo,onde eram feitos rituais
para louvar a eles.As mulheres ficavam na tribo colhendo e fazendo atividades “domesticas”
enquanto os homens caçavam.Antigamente antes dos portugueses exterminarem milhares de
índios existiam cerca de 1800 línguas diferentes hoje em dia existe somente cerca de 500
línguas diferentes.Um fato importante e que os portugueses achavam que os índios eram tudo
igual e também se aliavam a tribos e caçavam tribos rivais para ajudar a acabar com eles e
também ajudavam eles a forca a coletar o pau Brasil em troca ganhavam espelhos e muito
mias.Hoje em dia existe muitos índios que moram em cidades e a maioria sofrem preconceito
por causa de sua raça,não e só porque eles vieram para as cidades que eles deixaram de ser
índios pois ser índios esta no sangue deles e também não e só por causa disso que eles devem
sofrer preconceito,sendo que ate criou um dia para celebrar a importância do índio em nossa
historia,o primeiro congresso indígena interamericano foi dia 19 de abril de 1940,esse
congresso reuniu os lideres indígenas para zelar pelos seus direitos é em 2 de junho de 1943
foi assinado por Vargas aqui no Brasil a oficialização do dia do índio.Uma curiosidade e que o
desenho de Minas Gerais e aonde que os índios resistiram.

3)

Como aspecto geral, podemos dizer que diversos povos habitavam o Brasil antes de 1500, eles viviam basicamente da pesca, da agricultura e da caça, e viviam em perfeita sintonia com a natureza, pois ela era pra eles moradia, alimento e mãe.
Alguns historiadores calculam que existiam cerca de 3 a 4 milhões de índios no Brasil, espelhados pelos quatro cantos do mundo, e que levou-se muito tempo até que os europeus estabelecessem contato com esses povos, tanto é que, até hoje, existem tribos na Amazônia completamente isoladas do contato com os homens brancos.
Eles vivam em tribos, e sua organização era muito bem distribuída, eles tinham como líder, o Cacique, e viam nele a figura do líder político, administrativo e religioso, era o cacique quem ditava as regras na aldeia, que era uma ramificação, assim digamos, das tribos, que eram muitas na época do descobrimento do Brasil.
Os índios vivem em perfeita sintonia com a natureza, e são um povo muito festivo, eles comemoram muitas coisas relacionadas a natureza, como por exemplo a passagem das estações, e etc, e nas suas festas, eles costumam pintar os corpos, e utilizarem muitos adereços, feitos com objetos naturais, como por exemplo os cocares, que eram feitos com penas de aves. Cada pintura representava uma coisa, como por exemplo, uma demonstração de poder, uma divindade de sua cosmogonia, e etc.
A religião indígena era baseada nas crenças em forças da natureza e espíritos de antepassados, suas crenças eram tão fortes, que algumas tribos indígenas acreditavam que, se matassem e comessem seus prisioneiros de guerra, iriam adquirir todo o poder e força desse guerreiro, por isso era comum que os índios pregassem como essenciais a bravura e a valentia nas guerras, como forma de defender a sua honra.

A partir do momento em que os europeus chegaram ao Brasil, muita coisa mudou, para ambas as partes, o mundo que conheciam até então já não era mais o mesmo. O contato dos portugueses com os povos ameríndios ocorreu com bastante estranheza, podemos dizer que tamanho espanto só seria presenciado nos dias de hoje se por acaso fosse descoberta a existência de vida inteligente fora do planeta terra. Os portugueses ficaram muito espantados quando se depararam com aquele povo, como na descrição de Pero Vaz de Caminha, nus, com o cabelo cortado de forma arredondada, na altura das orelhas, e que carregavam grandes adereços, alguns presos em regiões de seus corpos, como por exemplo, orelha e boca. Os portugueses não sabiam quem era aquele povo, não sabiam de seus costumes, religiões, cultura, história, seu espanto maior foi o de ver como andavam nus, homens, crianças e mulheres, não tinham nenhum pudor, não cobriam suas vergonhas, e para os portugueses, isso foi de muito espanto, o choque de culturas foi muito grande.
Os portugueses, após estabeleceram contato com os indígenas, viram a necessidade de organizar aquele povo, de acordo com a cultura europeia, e para isso, utilizaram de meios como por exemplo a catequização, feita pelos padres membros da chamada companhia de Jesus, os padres jesuítas, os europeus, após estabelecerem contato com os indígenas, começaram também as atividades de exploração dos recursos existentes na então chamada, terra de santa cruz, o item de maior desejo dos portugueses, até então era o pau brasil, que mais tarde deu origem ao nome da terra, Brasil. No processo de exploração, muitos indígenas foram escravizados, e eles lutaram contra isso, porem, a vantagem dos portugueses era muito grande, pois dispunham de armas de fogo e táticas de batalha eficientes, o que causou uma verdadeira dizimação de muitas e muitas tribos indígenas. Os portugueses eram etnocentrístas, e consideravam sua raça superior as demais, por isso, caçavam e escravizavam os povos indígenas, e isso levou a uma enorme redução do numero de indígenas existentes em território brasileiro.

Quase que não há registros sobre a opinião e visão dos indígenas em relação aos europeus, mas podemos dizer que ela foi bastante prejudicial, pois os indígenas sofreram muitos abusos, sofreram uma redução muito grande no numero de seu povo,e foram forçados a abandonar sua cultura, em favor da cultura europeia. Pouco se sabe sobre a visão que os indígenas tinham sobre os europeus, mas é possível afirmar que, após todas as explorações sofridas, todos os prejuízos, o seu contato com os portugueses foi bastante prejudicial, causando danos irreparáveis na história dos povos indígenas brasileiros.

3)


Ao contrario de que muitas pessoas pensam,a história indígena começa muito antes do descobrimento do Brasil, antes mesmo dos primeiros indígenas.
Os primeiros "Brasileiros" talvez tenham vindo do estreito de Bering,quando os primeiros seres começam a habitar o continente. Após um processo de evolução e criação de diversas tribos,temos alguns pontos iguais entre as diversas tribos e conhecimentos/culturas como a prática agrícola,métodos de cura,e hierarquia sobre chefes entre outros. Algumas tribos canibais eram um tanto diferentes por causa de suas crenças porém todas se encontram em uma situação complicada após a chegada dos portugueses
os Tupis e os ianomâmi praticavam  o matrimônio avuncular, era o ato de casar entre si ( sobrinhas com tios, e primos entre si) para os tupis não era simplesmente chegar lá e casar, eles passavam por uma série de testes para casar, um desses testes era fazer um cativo de guerra para o sacrifício . Os tupis giravam muito em torno da Guerra na qual eles praticaram os rituais antropofágicos ( o ato de comer carne humana)  eles guerreavam contra povos da  mesma nação ,os rituais antropofágicos também representava a vingança dos parentes mortos então quando eles praticavam O Ritual que representa a memória das crianças,  mulheres, e os bravos de suas tribos então no dia do ritual eles faziam uma grande festa para comemorar.
Os Guaranis eles juntava um grande grupo de familiares e politicamente e religiosamente aquele grupo era liderado por um dos seus avós. Os ticunas as aldeias deles eram divididas por clãs e tinha três tipos de nomes de Clãs nomes de aves, plantas e animais terrestres ,a linguagem deles eram fonal ou seja na intonação que você falava mudava todo sentido e o contexto da palavra. Os macuxis eles viviam numa região onde o período de seca era muito grande, e na estiagem eles aproveitavam para caçar, cultivar, plantar, fazer gados e etc ,pois sabiam que a frente viria um grande período de seca. Os Xavantes tinha uma configuração de casa diferente onde as casas eram enfileiradas em um semicírculo, e eles pintavam seu corpo de preto e vermelho para as cerimônias. Pataxós o principal ganha-pão dos pataxos era o artesanato ,e eles dançavam um típico Auê.
Concluimos que a cultura dos índios não é uma coisa desorganizada eles tinha uma cultura local a ser seguida. Para os indios a cultura era bem importante e presente
Os povos indígenas têm um sistema religioso bastante diversificado graças as diferentes etnias e povos. Contudo, existe um ponto em comum entre todas as manifestações religiosas dos índios, que é a essência da ligação com a natureza e com os elementos naturais.
Definir o sistema religioso dos indígenas é um grande desafio. Vários pesquisadores já estudaram o tema e não chegaram a uma resposta única sobre as manifestações religiosas destes povos. De uma maneira geral, as religiões indígenas são xamanistas e ritualistas.
Alguns povos de origem mongólica (mongóis siberianos) e fenícios têm algumas tradições religiosas peculiares. O sistema religioso destes indígenas têm características de animismo, totemismo e xamanismo.
A crença maior dos índios é em um Ser Superior celeste, em espíritos e na natureza. A religião é uma forma de manifestação que influencia a vida dos homens e se mostra em totalidade por meio do Pajé ou do Xamã.
Tribos como Aruaque e Caraíba demonstram adoração por seres superiores específicos, mas a maioria dos povos indígenas não tem uma representação única de adoração.
Na região do Parque do Xingu, localizada no nordeste do Mato Grosso e no sul da Amazônia, os índios acreditam na existência de uma entidade criadora e na vida após a morte. Os indígenas também acreditam em poderes sobrenaturais e na sabedoria ancestral.
Muitas vezes somos levados a pensar que as sociedades indígenas que vivem nas florestas tropicais são povos isolados, intocados, e que vivem “em harmonia” com os seus ambientes.A dificuldade em se compreender as concepções e as práticas indígenas relacionadas ao “mundo natural” e a tendência em aprisionar estes modos de vida extremamente complexos e elaborados na imagem idealizada de uma relação harmônica homem-natureza são exemplos de etnocentrismo.
A visão dos índios como homens "naturais", defensores inatos da natureza, deriva de uma concepção de natureza que é própria ao mundo ocidental moderno: a natureza como algo que deve permanecer intocado, alheio à ação humana. Mas o que os povos indígenas têm a dizer sobre o assunto é bem diferente.
As concepções indígenas de “natureza” variam bastante, pois cada povo tem um modo particular de conceber o meio ambiente e de compreender as relações que estabelece com ele. Porém, se algo parece comum a todos eles, é a idéia de que o “mundo natural” é antes de tudo uma ampla rede de inter-relações entre agentes, sejam eles humanos ou não-humanos. Isto significa dizer que os homens estão sempre interagindo com a “natureza” e que esta não é jamais intocada. Os Yanomami, por exemplo, utilizam a palavra urihi para se referir à "terra-floresta": entidade viva, dotada de um "sopro vital" e de um "princípio de fertilidade" de origem mítica. Urihi é habitada e animada por espíritos diversos, entre eles os espíritos dos pajés yanomami, também seus guardiões.
A sobrevivência dos homens e a manutenção da vida em sociedade, no que diz respeito, por exemplo, à obtenção dos alimentos e a proteção contra doenças, depende das relações travadas com esses espíritos da floresta. Dessa maneira, a natureza, para os Yanomami, é um cenário do qual não se separa a intervenção humana.
Parceiros na preservação ambiental
Apesar de não serem "naturalmente ecologistas", os índios têm consciência da sua dependência – não apenas física, mas sobretudo cosmológica – em relação ao meio ambiente. Em função disso, desenvolveram formas de manejo dos recursos naturais que têm se mostrado fundamentais para a preservação da cobertura florestal no Brasil.
Trata-se de um fato visível nas regiões onde o desmatamento tem avançado com maior rapidez, como nos estados do Mato Grosso, Rondônia e sul do Pará. Em levantamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), por exemplo, as Terras Indígenas aparecem como verdadeiros oásis de florestas.
É fato que muitos povos indígenas, como os Suruí, Cinta-Larga e os Kayapó, tenham se atrelado ativamente a formas predatórias de exploração dos recursos naturais hoje em vigor na Amazônia, fazendo alianças principalmente com empresas madeireiras. Todavia, é preciso reconhecer que eles o fizeram submetidos a pressões concretas, contínuas, ilegais e como sócios menores desses negócios.
Hoje e no futuro, é preciso procurar mecanismos para potencializar as chances de os índios equacionarem favoravelmente o domínio de terras extensas com baixa demografia. Um desses mecanismos são as ainda incipientes formas de articulação de projetos indígenas com estratégias não-indígenas de uso sustentado de recursos naturais, sejam públicas ou privadas.

               Lendas indigenas

As lendas indígenas explicam a origem de várias coisas através de histórias envoltas em mistério e fantasia. Além disso, elas têm um importante papel na educação dos índios.
Contadas em várias regiões do Brasil, onde assumem características diferentes, as lendas surgidas entre os índios brasileiros se popularizaram e fazem parte do nosso folclore.

  A Interação dos Indígenas  com os Colonizadores

Com a chegada dos portugueses ao Brasil, diversas tribos tiveram diferentes reações algumas tribos foram mais amigáveis já outras confrontaram os colonizadores desde sua chegada e algumas nunca tiveram o contato com o homem branco.
Algumas tribos se aliaram aos portugueses para combater tribos rivais a elas ou ate mesmo outros colonizadores como os franceses, holandeses e etc. Algumas tribos que se aliaram aos portugueses foram os Temiminós, os Tupiniquins, e os Potiguares.
Diversas tribos indígenas moveram ataques aos centros de povoamento portugueses e cometeram atos antropofágicos para fazer resistência aos colonizadores como e o caso de algumas tribos como os Caeté que devoraram o primeiro Bispo do Brasil D.Pedro Fernandes Sardinha após seu navio naufragar em 1556
Havia também tribos que se juntavam aos invasores (nações inimigas de Portugal) numa tentativa de expulsar os colonos, que é o caso dos Tamoios que se aliaram aos portugueses.
 
   Muitas perdas aconteceram por causa da colonização,  muitos índios morreram desde que os colonizadores chegaram ao Brasil, de  uma população de 5.000.000 para 600 mil,  ou seja,  4.400.000  índios  morreram.  As duas maiores armas contra os indígenas foram:
   1°Arma de fogo,  que foi usada para persuadir os índios e obriga-los a fazerem suas vontades.
    2° As doenças,  que foram passadas para os índios e como eles não tinham 
 Imunidade acabaram morrendo.

     Infelizmente índios até hoje são mortos e o principal motivo é a briga por território e mesmo com estes fatos acontecendo ninguém fala sobre,  ou ninguém se importa com o que acontece com eles, pois assim como já disse baby do Brasil em uma de suas várias músicas " Todo dia era dia de índios e hoje eles só tem o dia 19 de abril " Esta crítica infelizmente é  verdade,  um país onde tem suas tradições formadas apartir dos índios, onde a maioria de suas palavras vieram deles, onde Todo o nosso país pertenciam a eles, simplesmente foi dominada por pessoas que  os tratam como se não  fossem ninguém, onde eles só  existe no dia 19 de abril.  O dia do índio na verdade é TODOS os dias muito antes de chegarmos daqui!

4)

Indígenas

Indígenas Brasileiros:


Um fato interessante sobre os indígenas é que eles não possuem classes sociais como nós. Entre eles uma coisa admirável é a coletividade, todos têm os mesmos direitos e deveres. Apenas as ferramentas (arcos, flechas, lanças, machados) são de uso individual.


Como não há classes sociais até os chefe da aldeia divide sua cabana.


Os trabalhos são realizados por todos mas contém uma divisão de sexo e idade. As mulheres cuidam das crianças e são responsáveis pela comida, plantio e colheita. Os homens são responsáveis pela pesca, caça, guerra.

(Sociedade indígena em na prática de rituais)


(Imagem retirada: “Blog De Sociedade Política”)

As formações sociais são bens simples, não contém grandes concentrações populacionais e os deveres são feitos de forma coletiva.


Duas pessoas importantes nas aldeias são o cacique e o pajé. O pajé conhece todos os rituais da tribo e também é o curandeiro da vila. O cacique também é importante, pois faz o papel de chefe na tribo e organiza os índios.


A educação indígena também é interessante. As crianças começam a aprender desde pequenos e de forma prática. Eles costumam observar os adultos e vão treinando desde cedo.

(Foto tirada no momento de um ritual exercido pelo Pajé da aldeia)





(Imagem retirada: “Universo dos Viajantes”)

Os povos indígenas têm religiões diferentes por causa das diferentes etnias e povos. Mas um ponto em comum entre todas elas que é o contato com a natureza e os elementos naturais.


Definir o sistema religioso dos indígenas é um grande desafio. Mas de uma forma geral, as religiões indígenas são xamanistas e ritualistas. A crença maior dos indígenas é em um Ser Superior Celeste, em espíritos e na natureza.


O contato com o homem branco sempre foi ruim ao indígena e a sua cultura, pois funciona como um destribalizador, provocando perda de terras e valores culturais.

Incas:


A civilização inca foi o resultado uma sucessão de culturas andinas pré-colombianas que resultaram no Estado de Cuzco, na América do Sul, cerca de 1200 D.C até a invasão dos conquistadores espanhóis em 1533 D.C.


A sociedade Inca era hierárquica e rígida, onde existiam grandes diferenças entre as classes sociais.


.Realeza:


° Inca (Rei), Auqui (Filho do rei), Coya (Esposa do rei)


° Propagação da cultura inca Reais: Parentes de primeira linha


.Nobreza:


° Nobreza de sangue: Parentes restantes


° Nobreza de privilégio: Pessoas que se destacam por seus serviços


.Povo:


° Povo em geral (camponês)


° Colonizadores


° Servidores do Rei e do império. Muitos deles prisioneiros.


As principais atividade econômicas dos incas eram a agricultura, pecuária e o comércio. Formas de trabalho no império inca eram a Mita (Um trabalho de construção por turnos), Minca (Trabalho comunal, de forma gratuita e por turnos) e o Ayni (Um trabalho bidirecional entre os membros de acordo).

(Antiga civilização Inca)





(Imagem retirada: “Guru da Cidade”)

Os Grandes deuses dos incas eram as forças da natureza, principalmente o Sol (Inti) e a Lua (Quilla). Sobre todos eles reinava Viracocha, o Criador, que era o pai e a mãe do Sol e da Lua. Os incas acreditavam que o Criador era quem dirigia o destino e os planos invisíveis.

(Imagem dos Deuses Incas)





(Imagem retirada: “Vida & Magia”)

Maias:


Não há consenso sobre a origem da civilização maia, cultura desenvolvida ao longo de uma extensa região que abrangia o sudeste do atual México e grande parte da América Central. Estima-se que a existência das etnias maias ocorreu entre os anos 2000 A.C. e 1546 D.C.


Os Maias não chegaram a construir um grande império unificado. Eram organizados em Estados e Aldeias que formavam unidade política independente. Em cada lugar o poder era exercido em nome de um Deus.


A principal economia dos Maias eram a agricultura e completa ela com a pesca, caça e o artesanato. O solo não era propriedade privada, assim todo o povo Maia tinha direito de usufruir dela e tirar seu sustento e o imposto cobrado pelo Estado.

(Antiga civilização Maia)





(Imagem retirada: “Occidente”)





Um exemplo da complexidade Maia foi o seu sistema numérico vigesimal, bem sofisticado, que podia realizar cálculos com centenas de milhões de registros e datas extensas. Além disso, descobriram e implementaram o conceito do número zero.


Os maias eram politeístas, isto é acreditavam em vários deuses, estes que em sua maioria estavam ligados a natureza.


Os sacrifícios humanos, eram de extrema importância para os maias pois eles acreditam que sem esse ritual os deuses e o universo desapareceriam. Os principais alvos desses rituais eram escravos, prisioneiros de guerra e virgens.


Acreditavam em vida por morte, por isso ao ser enterrado, os familiares colocavam objetos pessoais e riquezas para a “viagem” para outro mundo.


As cidades em que os maias viviam eram bem parecidas, com praças que sempre tinham monumentos importantes erguidos. As pirâmides eram grandes templos, os picos eram palco de sacrifícios .


As pirâmides eram construídas por camadas e aos poucos, sendo que quando um rei morria era feita mais uma camada na construção.


Segundo esse povo os deuses tentaram criar seres que pudessem adorá-los, os primeiros não possuíam consciência, por isso não adoravam os deuses como esperado, por isso foram extintos por um dilúvio, a segunda tentativa foi criar seres a partir de barro e madeira, o que não deu certo. Então na terceira e última tentativa criaram um ser que possuía consciência, a partir do milho e do sangue dos próprios deuses, esta criação tinha como condição da sua existência adorar seus senhores.

(Imagem dos Deuses Maias)





(Imagem retirada: “Entre tantas histórias”)


Astecas:


A civilização Asteca foi formada por um conjunto de etnias indígenas que possuía um idioma comum, o náhualt. Habitavam regiões da mesoamérica, entre os séculos XII e XVI.


Baseada em uma forte tradição militarista, os Astecas possuíam uma organização social vinculada pela posição política e econômica reservada a cada um dos seus membros. O Estado Astecas era chefiado por um imperador que contava com o apoio de funcionários na administração das terras e construções do império.


A principal economia Asteca era a agricultura. Mesmo morando em áreas alagadas desenvolveram uma forma agrícolas que se baseia em grandes esteiras de Junco sustentadas por hastes fixadas no fundo do lago. Na superfície era depositada uma fértil lama encontrada no fundo do lago, usada para o plantio.


A religião asteca assumia um caráter politeísta, onde animais e elementos da natureza eram predominantes. Muitos dos deuses eram animais que representavam algum elemento da natureza. O Colibri Azul, por exemplo, era um deus que representava o sol do meio-dia.

(Principais Deuses Astecas)





(Imagem retirada: “Entre tantas ideias”)


(Suposta civilização Asteca)





(Imagem retirada: “Demonstre”)

O avançado grau de desenvolvimento técnico científico é o suporte do progresso tecnológico da cultura asteca. A educação asteca nesse campo foi fundamental, favorecendo o avanço na Matemática e na Astronomia. Em, aproximadamente, 1479, desenvolveram a pedra do Sol, que correspondia ao seu calendário.


(Calendário Asteca)





(Imagem retirada: “History Channel”)











HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA

1)
A Idade Contemporânea é compreendida entre a Revolução Francesa de 1789 e os dias atuais, é marcado por transformações profundas na organização da sociedade e também por conflitos de amplitude mundial.
A adoção da Revolução Francesa como ponto inicial da Idade Contemporânea remete ao impacto de seus efeitos em diversos locais do mundo. Porém, a Revolução Francesa iniciou também a configuração do poder político que iria ser característico da burguesia que estava em ascensão: republicano, constitucional, representativo, defensor da propriedade e com forças militares profissionalizadas.
A configuração do poder político burguês foi acompanhada também do desenvolvimento econômico capitalista que ao longo desse período histórico instaurou-se como forma de organização econômica para todos os continentes do mundo. Outra característica da Idade Contemporânea foi a formação dos Estados Nacionais e do nacionalismo, que estaria na origem de inúmeras disputas territoriais na Europa e nas áreas coloniais. As próprias guerras mundiais que ocorreram no século XX tiveram no nacionalismo suas origens.
A Primeira Guerra Mundial foi uma guerra global centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. O conflito envolveu as grandes potencias de todo o mundo, que organizaram-se em duas alianças postas: A Tríplice Entente, que tinha como membros o Reino Unido, a França e o Império Russo. A Tríplice Aliança, que era constituído pelo Império Alemão e a Áustria-Hungria.
Dentre as causas da guerra inclui-se as políticas imperialistas estrangeiras das grandes potências da Europa, como o Império Alemão, O Império Austro Húngaro, o Império Otomano, o Império Russo, o Império Britânico, a Terceira República Francesa e a Itália. Em 28 de junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Fernando da Áustria, o herdeiro do trono da Áustria-Hungria, pelo nacionalista iugoslavo Gavrilo Princip, em Sarajevo, na Bósnia, foi o gatilho imediato da guerra, o que resultou em um ultimato da Áustria-Hungria contra o Reino da Sérvia.
Os aliados vitoriosos, como França, Bélgica, Itália, Grécia e Romênia ganharam territórios, enquanto novos Estados foram criados a partir do colapso da Áustria-Hungria e dos impérios russo e otomano. Apesar do movimento pacifista após o fim da guerra, as perdas causaram um nacionalismo irredentista e revanchista em vários países europeus. O irredentismo e revanchismo eram fortes na Alemanha por causa das significativas perdas territoriais, coloniais e financeiras incorridas pelo Tratado de Versalhes. Pelo tratado, a Alemanha perdeu cerca de 13% do seu território e todas as suas colônias ultramarinas, foi proibida de anexar outros Estados, teve que pagar indenizações e sofreu limitações quanto ao tamanho e a capacidade das suas forças armadas. Enquanto isso, a Guerra Civil Russa levava à criação da União Soviética.
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo, incluindo todas as grandes potências — organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de “guerra total”, os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, resultando entre 50 a mais de 70 milhões de mortes.
Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polônia pela Alemanha Nazista em 1 de setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico. Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colônias ultramarítimas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos Estados Unidos.
Em oposição ao capitalismo liberal surgiu ainda no início do século XX uma alternativa na organização social representada pela URSS, originada com a Revolução Russa. Essa experiência histórica, apesar de ser portadora de um desejo de igualdade entre todos os seres humanos, acabou reproduzindo a exploração, a divisão social e deixando cerca de 20 milhões de mortos na União Soviética, 65 milhões na República Popular da China, 1 milhão no Vietname, 2 milhões na Coreia do Norte, 2 milhões no Camboja, 1 milhão nos Estados Comunistas do Leste Europeu, 150 mil na América Latina, 1,7 milhões na África, 1,5 milhões no Afeganistão. Totalizando quase 95 milhões de mortos.
No campo científico, as inovações e transformações foram também profundas. As pesquisas em medicamentos e em práticas médicas proporcionaram um aumento significativo da expectativa e da qualidade de vida das populações. As inovações em maquinários e técnicas de produção proporcionaram a base tecnológica para a expansão do capitalismo. Mas esse desenvolvimento tecnológico foi amplamente utilizado na área militar, resultando em armamentos cada vez mais letais, como as bombas atômicas.
As artes conheceram movimentos estéticos variados em seus diversos campos, resultando em produções artísticas geniais, como o surrealismo.
Entretanto, essas mudanças não alcançaram toda a população do planeta. Há ainda uma intensa desigualdade social tanto no interior dos países como entre países de diversas localidades do globo.

2)

A revolução francesa em 1789, é o marco que da início à idade contemporânea. Alguns franceses, por volta de 1860, estavam querendo fazer uma história diferente, uma história mais científica. Dessa forma fizeram a divisão de história em: idade antiga, idade média, idade moderna e idade contemporânea, e disseram que a idade contemporânea iria começar em 1789, porque era o ano do início da Revolução Francesa, que foi onde ocorreu uma grande transformação política. A idade moderna, que antecede a idade contemporânea, é caracterizada pelo absolutismo, na onde o poder estava na mão de um rei, na revolução francesa ocorre uma ruptura na história, principalmente no sentido político, onde as leis começariam a ser formuladas de outras formas, e desde então, teremos o desenvolvimento da história, até chegar no nosso estilo de vida de hoje em dia.
Acontecimentos da idade contemporânea:
Revolução francesa foi onde acorreu a transformação da política. Sendo seguida pela Era Napoleônica. Com base aos acontecimentos desse período de tempo, foi criado o Congresso de Viena: uma conferência entre embaixadores das grandes potências europeias, que tinha o ideal (medo rs) de que nenhuma outra revolução acontecesse. Mas essa conferência não adiantou muito coisa. A revolução francesa criou na população hiatiana uma necessidade de mudança, uma revolta, ocorrendo assim, a Independência do Haiti: Os escravos, percebendo que estavam em maioria, formaram uma rebelião. Em 1791, o líder do movimento instigou os escravos a dizimarem a população branca. (se você fosse um fazendeiro e morasse no Haiti você seria morto. porque todos os fazendeiros foram mortos indiscriminadamente).
Expansão territorial dos EUA foi aquele período que se estende praticamente durante todo o século XIX, onde o país aumenta de modo extraordinário as suas fronteiras, chegando ao fim do mesmo período com praticamente as dimensões continentais que hoje possui. Inicialmente constituído por treze estados alinhados ao longo da costa leste da américa do norte. E hoje são um total de 48 estados.
A expansão territorial se deu basicamente de quatro formas, com compra de territórios, foi por este formato de expansão territorial que se deu os primeiros importantes avanços na linha fronteiriça norte-americana, com a compra da Luisiana à França de Napoleão Bonaparte em 1804 e a compra da Flórida em 1819 aos espanhóis. Com diplomacia, um grande exemplo deste formato de expansão a anexação do Óregon aos ingleses, em 1846, a partir de compensações de natureza diversas pelo direito de soberania ao território. Guerras, o México foi a maior vítima do expansionismo norte-americano, pois perdeu parte considerável de seu território original. E guerras contra as nações indígenas em sua marcha para o Oeste, expandindo o território dos EUA, era imprescindível aos colonos que "pacificassem" os povos indígenas estabelecidos ao longo de todos os novos territórios, ocupando suas terras efetivamente.
A Guerra de Secessão (Guerra Civil) foi um conflito militar que ocorreu nos Estados Unidos, entre os anos de 1861 e 1865. De um lado ficaram os estados do Sul (Confederados) contra os estados do Norte (União).
A Segunda Revolução Industrial iniciou-se na segunda metade do século XIX (c. 1850 - 1870), e terminou durante a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro daindústria química, elétrica, de petróleo e de aço.
A industrialização do continente europeu marcou um intenso processo de expansão econômica. O crescimento dos parques industriais e o acúmulo de capitais fizeram com que as grandes potências econômicas da Europa buscassem a ampliação de seus mercados e procurassem maiores quantidades de matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi nesse contexto que, a partir do século XIX, essas nações buscaram explorar regiões na África e Ásia.
A “Belle Époque”, foi um período de grande otimismo e paz, desfrutado pelas potências ocidentais, sobretudo as europeias, entre 1871 até 1914, quando eclode a Primeira Guerra Mundial. A primeira guerra se desencadeou graças ao assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina), a Áustria-Hungria não satisfeita com a posição da Bósnia-herzegovina declarou guerra à mesma. O fim da guerra, em 1918,foi marcado pela entrada dos EUA na guerra e também pelo tratado de Versalhes, que os derrotados foram obrigados a assinar.
Pouco antes da primeira guerra mundial, em 1910, o México passava pela revolução mexicana, um conflito armado que é descrito pelos historiadores como o acontecimento político e social mais importante do século XX no México. Durante todo o tempo do sec XIX, além dos diversos conflitos pessoas assistiam a corrida do capitalismo e do socialismo, os principais tipos de sistema sócio-econômico que são por sua vez, bem diferentes um do outro.
Logo após a Segunda Guerra Mundial se iniciou a Guerra Fria, que é a volta daquela mesma divisão do mundo entre socialismo e capitalismo, sendo marcada pela disputa e entre os Estados Unidos e a União Soviética. Em seguida foi criado o Estado de Israel, que teve forte ligação com a Guerra Fria, pelo fato dos Estados Unidos ter vencido e sendo ele o maior apoiador da invenção do mesmo.  Com isso surgiu uma luta dos povos palestinos após a perda de seus territórios, que aconteceu em função dos desdobramentos para a criação de Israel e essa luta foi nomeada como "A questão da Palestina".
Revolução Cubana
Introdução
A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.
Cuba antes da revolução: causas da revolução
Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.
Descolonização Africana e Asiática
Introdução
Na segunda metade do século XIX, em razão das necessidades de mercado geradas pela segunda Revolução Industrial e em face das independências das colônias americanas, a Europa volta-se novamente à África e à Ásia, impondo o neocolonial ismo.
As vias da descolonização
A descolonização afro-asiática não foi um processo homogêneo, ocorrendo de duas maneiras: a pacífica e a violenta.
No caso da via pacífica, a independência da colônia era realizada progressivamente pela metrópole, com a concessão da autonomia político-administrativa, mantendo-se o controle econômico do novo país, criando, dessa forma, um novo tipo de dependência.
As independências que ocorreram pela via da violência resultaram da intransigência das metrópoles em conceder a autonomia às colônias. Surgiam as lutas de emancipação, geralmente vinculadas ao socialismo, que levaram a cabo as independências.
MUDANÇAS CULTURAIS NO PÓS-GUERRA
O movimento Hippie nasceu e teve o seu maior desenvolvimento nos EUA. Foi um movimento de uma juventude rica e escolarizada que recusava a injustiças e desigualdades da sociedade americana, nomeadamente a segregação racial.  Desconfiava do poder econômico-militar e defendia os valores da natureza. Na sua expressão mais radical, os jovens hippies abandonavam o conforto dos lares paternos e rumavam para as cidades, principalmente S. Francisco, para aí viver em comunidade com outros hippies; noutros casos estabeleceram-se em comunas rurais. Dois valores defendidos eram a “paz” e o “amor”. Opunham-se a todas as guerras, incluindo a que o seu próprio país travava no Vietnam. Defendiam o “amor livre”, quer no sentido de “amar o próximo”, quer no de praticar uma atividade sexual bastante libertária. Podiam-se partilhar tudo, desde a comida aos companheiros.
A contracultura
Surgida nos Estados Unidos na década de 1960, a contracultura pode ser entendida como um movimento de contestação de caráter social e cultural. Nasceu e ganhou força, principalmente entre os jovens da década de 1960 seguindo pelas décadas posteriores até os dias atuais.  De um modo geral, podemos citar como características principais deste movimento, nas décadas de 1960 e 1970:
– valorização da natureza;
– vida comunitária;
– luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão);
-vegetarianismo: busca de uma alimentação natural;
– respeito às minorias raciais e culturais;
– experiência com drogas psicodélicas,
– liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos,
– anticonsumismo
– aproximação das práticas religiosas orientais,
– crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão;
– discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado
Alguns historiadores arriscam a dizer que estamos vivendo a História Pós-Contemporânea. Embora o termo não seja dos melhores, essa nova concepção se baseia no fato de que a soberania dos Estados Unidos, a grande potência mundial da era Contemporânea, tenha sido abalada com o atentado. Daí novas relações mundiais se desencadearam.

3)

A idade contemporânea se iniciou em 1789, com a eclosão da revolução francesa e se estende até os dias atuais. Desde seu marco inicial a Era contemporânea apresenta ao mundo diversos debates, opiniões e evoluções, tanto no âmbito político-social, quanto no âmbito econômico.
Muitos historiadores modernos defendem o fim desta era, pelo fato de que ela já nos apresenta fatos extremamente importantes para a nossa visão de mundo. Alguns dos mesmos, já interpretam o período histórico atual, como uma fase histórica distinta.
Apesar da diversidade de posicionamentos que essa fase abriga, um grande marco da revolução Francesa é o que origina a maioria dos pensamentos permeados na pós modernidade, ou simplesmente idade contemporânea. O marco citado acima é o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” que nos mudou a visão de mundo.
A idade contemporânea abriga muitos acontecimentos históricos, como por exemplo:
Revolução Francesa (1789)
Revolução Industrial (século XVIII)
Primeira guerra mundial (1914-1918)
Revolução Russa (1917)
Segunda guerra mundial (193-1945)
Guerra Fria (1945-1991)
Queda do muro de Berlim(1989) 
Os fatos citados acima são considerados os mais importantes, mas não representam nem 20% da totalidade de acontecimentos da pós modernidade.
Vale ressaltar que no Brasil também tivemos diversos acontecimentos, como: Conjurações mineira e baiana, Brasil império, abolição da escravidão, Coronelismo, política do café com leite, era Vargas, Governos militares, dentre outros.
Portanto, a idade contemporânea nos deixou e deixa, contribuições e aprendizados que constituem e constituirão as sociedades atual e futura.

4)

A revolução francesa em 1789, é o marco que da início à idade contemporânea. Alguns franceses, por volta de 1860, estavam querendo fazer uma história diferente, uma história mais científica. Dessa forma fizeram a divisão de história em: idade antiga, idade média, idade moderna e idade contemporânea, e disseram que a idade contemporânea iria começar em 1789, porque era o ano do início da Revolução Francesa, que foi onde ocorreu uma grande transformação política. A idade moderna, que antecede a idade contemporânea, é caracterizada pelo absolutismo, na onde o poder estava na mão de um rei, na revolução francesa ocorre uma ruptura na história, principalmente no sentido político, onde as leis começariam a ser formuladas de outras formas, e desde então, teremos o desenvolvimento da história, até chegar no nosso estilo de vida de hoje em dia.
Acontecimentos da idade contemporânea:
Revolução francesa foi onde acorreu a transformação da política. Sendo seguida pela Era Napoleônica. Com base aos acontecimentos desse período de tempo, foi criado o Congresso de Viena: uma conferência entre embaixadores das grandes potências europeias, que tinha o ideal (medo rs) de que nenhuma outra revolução acontecesse. Mas essa conferência não adiantou muito coisa. A revolução francesa criou na população hiatiana uma necessidade de mudança, uma revolta, ocorrendo assim, a Independência do Haiti: Os escravos, percebendo que estavam em maioria, formaram uma rebelião. Em 1791, o líder do movimento instigou os escravos a dizimarem a população branca. (se você fosse um fazendeiro e morasse no Haiti você seria morto. porque todos os fazendeiros foram mortos indiscriminadamente).
Expansão territorial dos EUA foi aquele período que se estende praticamente durante todo o século XIX, onde o país aumenta de modo extraordinário as suas fronteiras, chegando ao fim do mesmo período com praticamente as dimensões continentais que hoje possui. Inicialmente constituído por treze estados alinhados ao longo da costa leste da américa do norte. E hoje são um total de 48 estados.
A expansão territorial se deu basicamente de quatro formas, com compra de territórios, foi por este formato de expansão territorial que se deu os primeiros importantes avanços na linha fronteiriça norte-americana, com a compra da Luisiana à França de Napoleão Bonaparte em 1804 e a compra da Flórida em 1819 aos espanhóis. Com diplomacia, um grande exemplo deste formato de expansão a anexação do Óregon aos ingleses, em 1846, a partir de compensações de natureza diversas pelo direito de soberania ao território. Guerras, o México foi a maior vítima do expansionismo norte-americano, pois perdeu parte considerável de seu território original. E guerras contra as nações indígenas em sua marcha para o Oeste, expandindo o território dos EUA, era imprescindível aos colonos que "pacificassem" os povos indígenas estabelecidos ao longo de todos os novos territórios, ocupando suas terras efetivamente.
A Guerra de Secessão (Guerra Civil) foi um conflito militar que ocorreu nos Estados Unidos, entre os anos de 1861 e 1865. De um lado ficaram os estados do Sul (Confederados) contra os estados do Norte (União).
A Segunda Revolução Industrialiniciou-se na segunda metade do século XIX (c. 1850 - 1870), e terminou durante a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro daindústria química, elétrica, de petróleo e de aço.
A industrialização do continente europeu marcou um intenso processo de expansão econômica. O crescimento dos parques industriais e o acúmulo de capitais fizeram com que as grandes potências econômicas da Europa buscassem a ampliação de seus mercados e procurassem maiores quantidades de matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi nesse contexto que, a partir do século XIX, essas nações buscaram explorar regiões na África e Ásia.
A “Belle Époque”, foi um período de grande otimismo e paz, desfrutado pelas potências ocidentais, sobretudo as europeias, entre 1871 até 1914, quando eclode a Primeira Guerra Mundial. A primeira guerra se desencadeou graças ao assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina), a Áustria-Hungria não satisfeita com a posição da Bósnia-herzegovina declarou guerra à mesma. O fim da guerra, em 1918,foi marcado pela entrada dos EUA na guerra e também pelo tratado de Versalhes, que os derrotados foram obrigados a assinar.
Pouco antes da primeira guerra mundial, em 1910, o México passava pela revolução mexicana, um conflito armado que é descrito pelos historiadores como o acontecimento político e social mais importante do século XX no México. Durante todo o tempo do sec XIX, além dos diversos conflitos pessoas assistiam a corrida do capitalismo e do socialismo, os principais tipos de sistema sócio-econômico que são por sua vez, bem diferentes um do outro.
Logo após a Segunda Guerra Mundial se iniciou a Guerra Fria, que é a volta daquela mesma divisão do mundo entre socialismo e capitalismo, sendo marcada pela disputa e entre os Estados Unidos e a União Soviética. Em seguida foi criado o Estado de Israel, que teve forte ligação com a Guerra Fria, pelo fato dos Estados Unidos ter vencido e sendo ele o maior apoiador da invenção do mesmo.  Com isso surgiu uma luta dos povos palestinos após a perda de seus territórios, que aconteceu em função dos desdobramentos para a criação de Israel e essa luta foi nomeada como "A questão da Palestina".
Revolução Cubana
Introdução
A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.
Cuba antes da revolução: causas da revolução
Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.
Descolonização Africana e Asiática
Introdução
Na segunda metade do século XIX, em razão das necessidades de mercado geradas pela segunda Revolução Industrial e em face das independências das colônias americanas, a Europa volta-se novamente à África e à Ásia, impondo o neocolonial ismo.
As vias da descolonização
A descolonização afro-asiática não foi um processo homogêneo, ocorrendo de duas maneiras: a pacífica e a violenta.
No caso da via pacífica, a independência da colônia era realizada progressivamente pela metrópole, com a concessão da autonomia político-administrativa, mantendo-se o controle econômico do novo país, criando, dessa forma, um novo tipo de dependência.
As independências que ocorreram pela via da violência resultaram da intransigência das metrópoles em conceder a autonomia às colônias. Surgiam as lutas de emancipação, geralmente vinculadas ao socialismo, que levaram a cabo as independências.
MUDANÇAS CULTURAIS NO PÓS-GUERRA
O movimento Hippie nasceu e teve o seu maior desenvolvimento nos EUA. Foi um movimento de uma juventude rica e escolarizada que recusava a injustiças e desigualdades da sociedade americana, nomeadamente a segregação racial.  Desconfiava do poder econômico-militar e defendia os valores da natureza. Na sua expressão mais radical, os jovens hippies abandonavam o conforto dos lares paternos e rumavam para as cidades, principalmente S. Francisco, para aí viver em comunidade com outros hippies; noutros casos estabeleceram-se em comunas rurais. Dois valores defendidos eram a “paz” e o “amor”. Opunham-se a todas as guerras, incluindo a que o seu próprio país travava no Vietnam. Defendiam o “amor livre”, quer no sentido de “amar o próximo”, quer no de praticar uma atividade sexual bastante libertária. Podiam-se partilhar tudo, desde a comida aos companheiros.
A contracultura
Surgida nos Estados Unidos na década de 1960, a contracultura pode ser entendida como um movimento de contestação de caráter social e cultural. Nasceu e ganhou força, principalmente entre os jovens da década de 1960 seguindo pelas décadas posteriores até os dias atuais.  De um modo geral, podemos citar como características principais deste movimento, nas décadas de 1960 e 1970:
– valorização da natureza;
– vida comunitária;
– luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão);
-vegetarianismo: busca de uma alimentação natural;
– respeito às minorias raciais e culturais;
– experiência com drogas psicodélicas,
– liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos,
– anticonsumismo
– aproximação das práticas religiosas orientais,
– crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão;
– discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado
Alguns historiadores arriscam a dizer que estamos vivendo a História Pós-Contemporânea. Embora o termo não seja dos melhores, essa nova concepção se baseia no fato de que a soberania dos Estados Unidos, a grande potência mundial da era Contemporânea, tenha sido abalada com o atentado. Daí novas relações mundiais se desencadearam.

5)

A idade contemporânea se iniciou em 1789, com a eclosão da revolução francesa e se estende até os dias atuais. Desde seu marco inicial a Era contemporânea apresenta ao mundo diversos debates, opiniões e evoluções, tanto no âmbito político-social, quanto no âmbito econômico.
Muitos historiadores modernos defendem o fim desta era, pelo fato de que ela já nos apresenta fatos extremamente importantes para a nossa visão de mundo. Alguns dos mesmos, já interpretam o período histórico atual, como uma fase histórica distinta.
Apesar da diversidade de posicionamentos que essa fase abriga, um grande marco da revolução Francesa é o que origina a maioria dos pensamentos permeados na pós modernidade, ou simplesmente idade contemporânea. O marco citado acima é o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” que nos mudou a visão de mundo.
A idade contemporânea abriga muitos acontecimentos históricos, como por exemplo:
Revolução Francesa (1789)
Revolução Industrial (século XVIII)
Primeira guerra mundial (1914-1918)
Revolução Russa (1917)
Segunda guerra mundial (193-1945)
Guerra Fria (1945-1991)
Queda do muro de Berlim(1989)
Os fatos citados acima são considerados os mais importantes, mas não representam nem 20% da totalidade de acontecimentos da pós modernidade.
Vale ressaltar que no Brasil também tivemos diversos acontecimentos, como: Conjurações mineira e baiana, Brasil império, abolição da escravidão, Coronelismo, política do café com leite, era Vargas, Governos militares, dentre outros.
Portanto, a idade contemporânea nos deixou e deixa, contribuições e aprendizados que constituem e constituirão as sociedades atual e futura.

6)

Idade Contemporânea
Período que contempla do inicio da revolução francesa até os dias atuais. A contemporaneidade contemplou as maiores revoluções tecnologias, sendo a primeira na Inglaterra, período este, denominado como primeira revolução industrial. Além da primeira revolução, ocorreu também a segunda revolução industrial, onde teve como fatores principais o método de produção fordista e o surgimento da energia elétrica.
No âmbito social, a idade contemporânea teve a abolição da escravidão reduzida de forma contundente. O fato das aglomerações de pessoas nas cidades industrializadas criou uma macrocefalia urbana que gerou uma extrema fome nas classes menos favorecidas.
No Brasil aconteceram diversos fatos, um deles foi a abolição da escravidão pelo surgimento da lei Áurea em 1888. Outro fato de extrema importância foi a proclamação da independência do Brasil, fato esse que o transformou de brasil colônia para brasil república, tendo como seu primeiro presidente Deodoro da Fonseca.
 Já no século XX o mundo passou pelo seu maior período de horror. Como nunca visto, as guerras mundiais mataram mais de 100 milhões de pessoas. Quando Adolf Hitler assumiu o comando da Alemanha como Fuhrer a terra vivenciou um período de extrema guerra e colapso mundial. Mandante do maior genocídio da história, o líder do partido nazista comandou a maior perseguição a um determinado povo, matando milhões de judeus em campos de concentrações por execuções, experimentos químicos, biológicos e entre outros.
Após a derrota de Hitler na segunda guerra mundial, o mundo entrou em um conflito ideológico chamado de Guerra Fria. Protagonizados pelas duas maiores potencias da época, EUA e a então URSS, a guerra fria tratava de um conflito ideológico, cujo qual, os Estados Unidos da América representava o capitalismo e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas representava uma ideologia marxista de socialismo.

7)

A idade contemporânea se iniciou em 1789, com a eclosão da revolução francesa e se estende até os dias atuais. Desde seu marco inicial a Era contemporânea apresenta ao mundo diversos debates, opiniões e evoluções, tanto no âmbito político-social, quanto no âmbito econômico.
Muitos historiadores modernos defendem o fim desta era, pelo fato de que ela já nos apresenta fatos extremamente importantes para a nossa visão de mundo. Alguns dos mesmos, já interpretam o período histórico atual, como uma fase histórica distinta.
Apesar da diversidade de posicionamentos que essa fase abriga, um grande marco da revolução Francesa é o que origina a maioria dos pensamentos permeados na pós modernidade, ou simplesmente idade contemporânea. O marco citado acima é o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” que nos mudou a visão de mundo.
A idade contemporânea abriga muitos acontecimentos históricos, como por exemplo:
Revolução Francesa (1789)
Revolução Industrial (século XVIII)
Primeira guerra mundial (1914-1918)
Revolução Russa (1917)
Segunda guerra mundial (193-1945)
Guerra Fria (1945-1991)
Queda do muro de Berlim(1989) 
Os fatos citados acima são considerados os mais importantes, mas não representam nem 20% da totalidade de acontecimentos da pós modernidade.
Vale ressaltar que no Brasil também tivemos diversos acontecimentos, como: Conjurações mineira e baiana, Brasil império, abolição da escravidão, Coronelismo, política do café com leite, era Vargas, Governos militares, dentre outros.
Portanto, a idade contemporânea nos deixou e deixa, contribuições e aprendizados que constituem e constituirão as sociedades atual e futura. 



8)

A história contemporânea se inicia na revolução francesa (1789), marcado pela influência de ideias iluministas, pelo capitalismo, e por uma modificação das estruturas sociais. Se estende até os dias atuais.



Inicialmente falaremos do senário brasileiro, começando pela Revolta dos Malês. Esse que foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. E por causa disso, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente. Os revoltosos estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com o preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo que havia sido imposto a eles, o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica. De acordo com o plano, os revoltosos sairiam do bairro de Vitória (Salvador) e se reuniriam com outros Malês vindo de outras regiões da cidade. Invadiriam os engenhos de açúcar e libertariam os escravos. Arrecadaram dinheiro e compraram armas para os combates. O plano do movimento foi todo escrito em árabe para que apenas eles entendessem o que estava escrito. Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África). O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas.



Agora sobre a revolta dos alfaiates, também conhecida como “A conjuração baiana”, e recebia esse nome por que alguns de seus lideres exerciam a profissão de alfaiate. Foi um movimento separatista de caráter emancipacionista ocorrida no século 18, na então capitania da Bahia, no Brasil. A Capitania da Bahia era governado pelo então governador D. Fernando José de Portugal e Castro. Essa capitania tinha um grande descontentamento e muitas queixas a respeito do governo, pois de acordo com os populares o estado aumentava os preços das mercadorias mais essenciais, o que causava grande revolta entre os populares. Muitas vezes os revoltosos chegaram a arrombar açougues, mercados, vendas e etc. O clima de insatisfação era muito grande. Além disso, as ideias que haviam animado Minas Gerais foram amplamente divulgadas na Bahia, e muitas pessoas, principalmente os populares, adotaram tais ideias mineiras para tentar bater de frente com o Estado Baiano. Tal movimento sofria influência também de outros movimentos sociais que serviriam como exemplo, se espelhando em tais e funcionando como uma luz no fim do túnel. Tais movimentos eram a Independência dos Estados Unidos, e as ideias Iluministas, Republicanas e Emancipacionistas, que eram divulgadas também pela elite cultural Baiana, que estavam reunidas em associações como as Lojas Maçônicas. Os cinco pontos principais das tais críticas aos estados eram: Proclamação da Republica, Diminuição de impostos, Abertura de Portos, Fim do Preconceito, e Aumento Salarial. Assim os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, proporcionando um governo igualitário onde as pessoas fossem vistas de acordo com a capacidade individual de cada um. Além da instauração de uma República na Bahia, da liberdade do comércio com outros países (favorecendo a entrada de produtos importados), e, além disso, é claro o aumento do salário. Essas ideias eram divulgadas em escritos de Luiz Gonzaga das Virgens e Cipriano Barata. O movimento estourou em 12 de agosto de 1798, quando alguns de seus membros estavam distribuindo panfletos na porta das igrejas e nas esquinas das vielas quando certas autoridades chegaram e os prenderam. Assim como a Inconfidência Mineira, seus membros assim que foram presos e interrogados, acabaram delatando os demais envolvidos. Nesse momento, várias pessoas foram denunciadas (estima-se centenas), dentre eles estavam militares, funcionários públicos, clérigos, e dessas pessoas quarenta e nove foram presas. Em 8 de Novembro de 1799, procedeu-se a execução dos condenados por enforcamento, e suas cabeças foram postas em praça publicas para que servissem de exemplo.



E para finalizar o conteúdo sobre o Brasil, falaremos da independência do Brasil. Foram várias as causas da Independência do Brasil. No início do século XIX, a situação do Brasil, do ponto de vista político continuava a mesma do século anterior. As capitanias continuavam subordinadas à autoridade central do vice-rei, que governava em nome do rei de Portugal. A situação econômica era precária. Na agricultura a produção do tabaco e do algodão foram reduzidas. A cultura canavieira estava em fase de decadência. A pecuária se restringia à produção de queijo em Minas Gerais e charque no Rio Grande do Sul. A mineração apresentava baixo rendimento as jazidas estavam esgotada. A indústria não se desenvolvia. O comércio no Brasil era limitado pelas restrições impostas pelo regime do monopólio. A colônia podia comerciar apenas com a metrópole. O então regente do Brasil, D. Pedro I tinha apenas 23 anos. Varias medidas das cortes de Lisboa Procuraram diminuir o poder do Príncipe regente e desse modo por fim a autonomia do Brasil. A insistência das Cortes para que D. Pedro voltasse a Portugal despertou atitudes de resistência no Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822, foi entregue ao Príncipe Regente uma petição com 8,000 assinaturas solicitando que não abandonasse o Brasil. Cedendo às pressões D. Pedro respondeu: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Diga ao povo que fico". O Dia do Fico era mais um passo para a independência do Brasil. Em algumas províncias brasileiras, os partidários dos portugueses não prestigiavam o governo de D. Pedro. O general Avilés, comandante do Rio de Janeiro e fiel às Cortes, tentou obrigar o embarque do regente, mas foi frustrado pela mobilização dos brasileiros, que ocupavam o Campo de Santana. Os acontecimentos desencadeavam uma crise no governo e os ministros portugueses, demitiram-se. O príncipe formou um novo ministério, sob a liderança de José Bonifácio, até então vice-presidente da Junta Governativa de São Paulo. A princesa Leopoldina seria a regente durante a ausência do marido. No mês de maio, o governo brasileiro estabelecia que qualquer determinação vinda de Portugal só devia ser acatada com o cumpra-se de D. Pedro. Na Bahia desencadeava-se a luta entre tropas portuguesas e brasileiras. Em desespero as Cortes tomaram medidas radicais: declararam ilegítima a Assembleia Constituinte reunida no Brasil, o governo do príncipe foi declarado ilegal, o príncipe deveria regressar imediatamente a Portugal. No dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro se encontrava às margens do riacho Ipiranga em São Paulo, quando recebeu os últimos decretos de Lisboa, um dos quais o transformava num simples governador, sujeito às autoridades das Cortes. Essa atitude o conduziu a dizer que estavam cortados os laços que uniam o Brasil a Portugal. Daquele momento em diante, Independência ou Morte seria o lema de todos os brasileiros. No dia 12 de outubro do mesmo ano, D. Pedro foi aclamado como o primeiro imperador do Brasil, com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1º de dezembro de 1822.




Então agora falaremos do senário mundial, e agora iniciando pelo Iluminismo. Os iluministas exaltavam o poder da razão em detrimento ao da fé e da religião. Com isso, acreditavam que poderiam reestruturar a sociedade, ainda presa ao conhecimento herdado da tradição medieval. Através da união de escolas de pensamento filosóficas, sociais e políticas, os iluministas buscaram estender a crítica racional em todos os campos do saber humano. Assim, enfatizavam a defesa do conhecimento racional para desconstruir preconceitos e ideologias religiosas. Por sua vez, essas seriam superadas pelas ideias de progresso e perfectibilidade humana. Em suas críticas, os pensadores iluministas argumentavam contra as determinações mercantilistas e religiosas. Também foram avessos ao absolutismo e aos privilégios dados à nobreza e ao clero. Isso abalava os alicerces da estrutura política e social absolutista. Suas ideias se difundiram principalmente entre a burguesia, os quais detinham a maior parte do poder econômico. Entretanto, não possuíam nada equivalente em poder político e ficaram sempre à margem das decisões. O iluminismo rejeitava a herança medieval. Por isso, passaram a chamar este período de "Idade das Trevas". Foram esses pensadores que inventaram a ideia que nada de bom havia acontecido nesta época. Por isso, pregavam também pela limitação dos privilégios do clero e da igreja; bem como o uso da ciência para questionar as doutrinas religiosas.



Então agora falaremos de duas importantes revoluções que foram movidos pelo iluminismo, que são Revolução Francesa e Revolução Americana.



Para entender a série de eventos que eventualmente levaria à Revolução Francesa em 1789, é fundamental ter em mente o processo geral europeu de transformação das antigas monarquias feudais em Estados absolutistas, que ganhou sua mais famosa expressão neste reino. A partir do reinado do primeiro monarca da dinastia dos Bourbon, Henrique IV (1553-1610), os soberanos franceses habituaram-se a não convocar os Estados Gerais e deixar de lado os grandes senhores, preferindo nomear ministros burgueses para os cargos mais importantes do governo. No reinado do filho de Henrique IV, Luís XIII (1601-43), o soberano passaria a ser encarado como representante da vontade divina para o reino, sendo único intérprete dos interesses de Estado e, logo, principal símbolo da manutenção da ordem e da prosperidade da nação. Mas foi com o filho de Luís XIII, Luís XIV (1638-1715) – o Rei Sol - que o absolutismo francês assumiu sua forma máxima de expressão. Nas últimas décadas do século XVIII, o tataraneto de Luís XIV, Luís XVI (1754-93) ainda reinaria nos mesmos moldes ideológicos estabelecidos pelos seus ancestrais. A situação de França, no entanto, era agora crítica no plano político-econômico. Contando com cerca de 25 milhões de habitantes, a sociedade era altamente estratificada. O topo da pirâmide era ocupado por cerca de 120 mil pessoas que detinham cargos na Igreja, possuidoras de 10% das terras do reino. O chamado primeiro estado era isento de impostos, serviço militar e até mesmo julgamento em tribunais comuns. Já o segundo estado era composto por cerca de 400 mil nobres, a maioria dos quais vivia em seus próprios castelos ou na corte real em Versalhes. Eles também não pagavam impostos, sendo sustentados pelo trabalho de 98% da população – que consistia, portanto, no terceiro estado, formado por mais de 24 milhões de pessoas de diversos setores sociais, incluindo a mais miserável parcela da população: os camponeses. Na época de Luís XVI, cerca de 80% da renda destes era destinada ao pagamento de impostos. Apoiado em tal frágil estrutura, o reino francês afundou com facilidade numa crise econômica ocasionada principalmente pelos gastos com as intervenções militares em conflitos externos. Em 1785, uma forte seca quase acabou com o rebanho bovino, e, em 1788, péssimos resultados na safra agrícola elevaram brutalmente os preços dos alimentos, fazendo a fome se alastrar. Aos milhares, os pedintes passaram a vagar pelo país, e alguns começaram a roubar e destruir castelos, muitas vezes assassinando seus proprietários. Muitos culpavam a nobreza pela miséria em que o reino se encontrava. Na capital, Paris, operários e artesãos começaram a fazer greves, e desempregados saqueavam lojas. Manifestações contra a política econômica tornaram-se comuns. Em 1789, para solucionar o grave déficit das contas públicas, o ministro de Finanças, Jacques Necker, propôs que o clero e a nobreza passassem a pagar impostos. A ideia foi rejeitada. Pouco depois, contudo, com o agravamento da crise, Luís XVI convocaria os chamados Estados Gerais pela primeira vez em quase 200 anos para discutir soluções. Nesta série de reuniões, cada estado tinha um voto em cada matéria discutida. Como seus interesses eram bastante similares, clero e nobreza tendiam a votar juntos, invariavelmente ganhando todas as votações. No dia da abertura dos Estados Gerais de 1789, porém, o terceiro estado pediu que a contagem de votos passasse a ser feita por cada deputado individual. Após um mês de impasse sobre a questão, ele se retiraria para uma sala separada, se autoproclamando em 9 de julho como a Assembleia Nacional Constituinte. Incapaz de dissolver a reunião independente do terceiro estado, o rei ordenou que os outros dois estados se unissem a ele. Enquanto isso, contudo, ele convocou o Exército para sufocar o que via como uma sedição. Quando a notícia da traição de Luís XVI se espalhou, grande parte da população se revoltou. Em 14 de julho, uma multidão invadiu os arsenais do governo e se apoderou de cerca de 30 mil mosquetes, rumando depois até a Bastilha, antiga fortaleza onde o governo encarcerava os opositores, e tomou-a após algumas horas de combate. Embora estivesse praticamente desativada na ocasião, ela constituía um dos maiores símbolos do absolutismo, e sua queda costuma ser tratada com o marco zero da Revolução Francesa. Quando a notícia se espalhou, mais levantes se alastrariam pelo país afora. A sublevação generalizada possibilitou que a Assembleia Constituinte abolisse as leis feudais que ainda vigoravam, suprimindo leis ainda em vigência que privilegiavam clero e nobreza. Além disso, grupos populares armados foram transformados na chamada Guarda Nacional, cuja missão era proteger a Assembleia de ataques. Em 26 de agosto seria proclamada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Fortemente inspirada pelo movimento iluminista, o documento estabelecia a liberdade e a igualdade de todos perante a lei, além de estabelecer a presunção de inocência e liberdade de opinião. Nos dois anos que se seguiriam, Luís XVI e sua família permaneceram confinados em um palácio em Paris. Neste período, aconteceu a promulgação da primeira Constituição da França, em 1791. A Carta Magna francesa estabelecia a divisão entre os três poderes do Estado e definia a monarquia constitucional como forma de governo. O rei seria o chefe do Executivo, tendo a prerrogativa para vetar leis, mas seu poder ainda estaria limitado pelas normas constitucionais. O voto para eleger aqueles que seriam os 745 membros do Legislativo, porém, seria censitário – o que significava que apenas uma pequena parcela da população poderia votar. Em junho de 1791 ocorreria uma tentativa de fuga da família real para a Áustria, terra de nascimento da rainha Maria Antonieta. Detidos a poucos quilômetros da fronteira, eles seriam reconduzidos para o palácio parisiense, apenas para serem presos pouco depois sob a acusação de conspiração contra o Estado. Com a prisão do rei, o governo passou para as mãos do chamado Conselho Executivo Provisório, liderado pelo advogado George-Jacques Danton. A Assembleia Nacional foi dissolvida e substituída pela Convenção Nacional, cujo controle era disputado pelos jacobinos – defensores da República e representantes da pequena e média burguesia - e pelos girondinos – políticos moderados que procuravam negociar com a monarquia. Em 22 de setembro, foi proclamada a República e, em 21 de janeiro do ano seguinte, Luís XVI foi executado na guilhotina. Uma Constituição Republicana foi em breve elaborada, concedendo o sufrágio universal masculino. Agora predominantes na Convenção Nacional por sua vitória nas eleições, os jacobinos tiveram a força necessária para enfrentar a investida contrarrevolucionária liderada pela Áustria. Em abril de 1793, foi criado o Comitê de Salvação Pública, que convocaria cerca de 300 mil homens para a guerra. Além disso, foi criado o Tribunal Revolucionário, que julgaria diversos suspeitos de traição. Era o início da época do chamado Terror, que até 1794 executaria cerca de 40 mil pessoas, entre elas a antiga rainha Maria Antonieta e o próprio George-Jacques Danton. O governo jacobino foi de início bastante popular, uma vez que criou impostos sobre os ricos, aprovou leis fixando tetos para preços de produtos, regulamentou salários, abriu escolas públicas, repartiu bens de nobres exilados e promoveu a reforma agrária. Como rompera com a Igreja Católica anteriormente, também instituiu o divórcio e a liberdade religiosa, além de abolir a escravidão nas colônias francesas. Em junho de 1794, as tropas francesas obtiveram uma vitória decisiva em cima dos exércitos invasores. Em breve, contudo, os principais líderes jacobinos, como Robespierre e Saint-Just, estariam se voltando contra militantes ainda mais radicais, o que os faria perder apoio popular. Em 27 de julho de 1794, eles seriam derrubados do poder pelos girondinos no chamado golpe do 9 Termidor, e acabariam na guilhotina. Algumas medidas implementadas pelos jacobinos seriam canceladas pelo novo governo, como o tabelamento dos preços e o fim da escravidão nas colônias. Ao mesmo tempo, a população de Paris foi desarmada para evitar outras revoltas. Tal medida já evidenciava o caráter essencialmente conservador que teria o governo girondino. Em 1795 seria aprovada uma nova Constituição. De caráter liberal, ela acabou reintroduziu o voto censitário e colocou o poder Executivo nas mãos do chamado Diretório, órgão que seria composto por cinco pessoas eleitas entre os deputados. Durante esse período, além da tensão da guerra e dificuldades financeiras, o governo sofreu ataques internos por jacobinos e monarquistas. Para conter essas manifestações, o Diretório pediu ajuda ao Exército e, em 1795, o jovem e promissor general Napoleão Bonaparte foi escolhido para organizar a defesa interna do país. Graças ao seu êxito, Napoleão acabou tornando-se uma importante força política na França. Seu prestígio cresceu tanto que, em 1799, ele foi convidado a fazer parte do Diretório. Em 9 de novembro do mesmo ano – no golpe conhecido como 18 Brumário – Napoleão anunciou que iria dissolver o Parlamento e substituir o calendário por três cônsules provisórios, dos quais ele era evidentemente o mais importante. Era o início da Era Napoleônica.



Agora sobre a revolução Americana Para compreender um pouco melhor os fatores que possibilitaram a chamada Revolução Americana que estouraria nas 13 colônias americanas na década de 1770, é importante retornar ao século anterior e entender como se deu o processo de colonização das novas terras pela Inglaterra. Iniciando-se em 1607, na região da Virgínia, ele assumiria três formas diferentes: concessão de terras às companhias de comércio para exploração e implantação de colônias, doação real a famílias nobres ou da alta burguesia, e, finalmente, colonização por grupos puritanos (calvinistas), que ali procuravam criar uma nova sociedade. Com este amplo movimento em três vias, milhares de colonos se instalariam no continente durante o século XVII, tomando no processo as terras que anteriormente pertenciam aos habitantes indígenas originais. Contudo, os próprios processos de colonização diferenciariam bastante a região ao Norte da região ao Sul. As colônias do Sul foram de início, habitadas majoritariamente por aventureiros em busca de riqueza rápida. Em 1649, com a deposição e execução do rei Carlos I de Inglaterra na sequência da Guerra Civil Inglesa e proclamação da República sob Oliver Cromwell, antigos defensores da monarquia foram para estas terras, onde seriam grandes proprietários de terras e escravos. Isto geraria em breve uma sociedade altamente hierarquizada, rural e conservadora. As colônias do Norte, por sua vez, se tornariam abrigo daqueles que fugiam de perseguições religiosas, que organizariam uma sociedade mais igualitária, que tinha a educação como prioridade. Além disso, a própria natureza da chegada de tais colonos às novas terras tornaria sua sociedade particularmente independente da metrópole inglesa, numa tendência que se espalharia para as colônias mais ao Sul. Diferentemente das colônias portuguesas e espanholas do mesmo período, portanto, as 13 colônias contavam com um sistema de auto governabilidade, tendo assim relativa autonomia política, embora ainda fossem vinculadas às leis inglesas. No século XVIII, contudo, esta autonomia foi progressivamente diminuída com diversas restrições e imposições da metrópole, que passou, por exemplo, a proibir que as 13 colônias tivessem fábricas que competissem com indústrias inglesas, ou exportar sua produção agrícola para qualquer outro país que não fosse a Inglaterra, fazendo a insatisfação dos habitantes crescer gradualmente. Já na década de 1750, os gastos efetuados durante a Guerra dos Sete Anos contra a França deixou a Inglaterra em péssima situação financeira. Para se reequilibrar, a metrópole optou por submeter às colônias a mais tributos. Assim, foram aprovados vários novos impostos para produtos de uso diário dos colonos – como açúcar, selo e chá. Essas medidas foram muitíssimo impopulares, e logo os primeiros protestos e boicotes contra o governo britânico ocorreriam. Além disso, as assembleias coloniais passaram a questionar o próprio direito do governo inglês de tributar os habitantes, uma vez que as 13 Colônias não tinham representação qualquer no Parlamento. Como resultado da movimentação dos colonos, a metrópole acabou por suspender todas as novas taxas, menos o imposto sobre o chá. Tendo isso em vista, os colonos passaram a adquirir o chá livre de impostos dos Países Baixos, mas as tensões sobre o que viam como um tributo indevido apenas continuou a crescer. Em 1773, depois que um carregamento de chá da Companhia Britânica das Índias Ocidentais foi atacado por colonos disfarçados de indígenas, que atiraram todo o conteúdo ao mar na chamada Festa do Chá, o Parlamento inglês ocupou militarmente a cidade de Boston e restringiu os poderes da Assembleia local. Essas medidas ficariam em breve conhecidas como Leis Intoleráveis. Em setembro do ano seguinte, representantes de todas as colônias se reuniram no Primeiro Congresso Continental e conceberam uma petição pedindo o fim de tais medidas, que enviaram ao rei George III. A revogação, contudo, não ocorreria e, algumas semanas antes do Segundo Congresso Continental, tropas britânicas entraram em confronto com grupos de colonos armados, fazendo o rompimento inevitável e a criação de um Exército Continental Americano, liderado pelo coronel George Washington. A guerra propriamente dita, contudo, só estouraria em julho de 1776, depois da entrega da Declaração de Independência e a criação oficial dos Estados Unidos da América. Para convencer habitantes ainda indecisos, uma obra fundamental seria Senso Comum, de autoria do inglês Thomas Paine (1737-1809). Fortemente inspirado pelos ideais iluministas, Paine defenderia com hábeis palavras a necessidade de se separar de um governo déspota, que apenas explorava e prejudicava as 13 Colônias. A guerra contra a antiga metrópole duraria até 1781, quando os colonos, apoiados por França, Países Baixos e Espanha, derrotaram definitivamente os ingleses na batalha de Yorktown. A metrópole reconheceria oficialmente a independência do novo país dois anos mais tarde, e a primeira Constituição do novo país, com fortes influências iluministas, seria promulgada em 1788.



E agora falando ainda sobre a revolução Russa, Na Rússia, durante o século XIX, a falta de liberdade era quase absoluta. No meio rural, os camponeses viviam submetidos à nobreza latifundiária, classe social teoricamente livre, porém que vivia subjugada pelo czar (imperador). No campo reinava uma forte tensão social com a permanência de um sistema de produção feudal, que retardava a modernidade do país. As reformas promovidas pelo czar Alexandre II (1855-1881) com a abolição da servidão em 1861, e a reforma agrária, pouco adiantaram para aliviar as tensões. O regime czarista reprimia todo tipo de oposição. A Ochrama, polícia política, controlava o ensino secundário, as universidades, a imprensa e os tribunais. Milhares de pessoas eram enviadas ao exílio na Sibéria condenadas por crimes políticos. Capitalistas e latifundiários mantinham o domínio sobre os trabalhadores urbanos e rurais. No governo do czar Nicolau II (1894-1917), a Rússia acelerou seu processo de industrialização aliada ao capital estrangeiro. Os operários concentraram-se em grandes centros industriais como Moscou e Petrogrado. Apesar disso, as condições de vida pioraram, com a fome, o desemprego e a diminuição dos salários. A burguesia também não era beneficiada, pois o capital estava concentrado nas mãos de banqueiros e grande empresário. A oposição ao governo crescia. Os partidos perseguidos iam para a clandestinidade, como o Partido Social Democratas. Seus líderes, Plekhanov e Lênin, tinham que viver fora da Rússia para fugir das perseguições políticas. As divergências de opinião fragmentaram o partido, que se dividiu em duas tendências: Bolcheviques (maioria, em russo), liderados por Lênin, defendiam a ideia revolucionária da luta armada para chegar ao poder, e os Mencheviques (minoria, em russo), liderados por Plekhanov, defendiam a ideia evolucionista de se chegar ao poder através de vias normais e pacíficas como, por exemplo, as eleições. Em janeiro de 1905, um grupo de operários participava de um protesto pacífico em frente ao Palácio de Inverno de São Petersburgo, uma das sedes do governo. O objetivo era entregar um abaixo assinado ao czar. A guarda do palácio, assustada com a multidão, abriu fogo matando mais de mil pessoas. O episódio ficou conhecido como Domingo Sangrento e provocou uma onda de protestos em todo o país. Diante da pressão revolucionária, o czar promulgou uma Constituição e permitiu a convocação de eleições para a Duma (Parlamento). A Rússia tornava-se assim uma monarquia constitucional, embora o czar ainda concentrasse grande poder, e o Parlamento tivesse uma atuação limitada. Na realidade, o governo ganhou tempo e organizou as reações contra as agitações sociais e os sovietes, o que levou ao fracasso a revolução de 1905. Durante a Primeira Guerra Mundial, como membro da Tríplice Entente, a Rússia lutou junto com a Inglaterra e a França, contra a Alemanha e a Áustria-Hungria. Com as sucessivas derrotas, a Rússia estava militarmente aniquilada e economicamente desorganizada. Em março, o movimento revolucionário foi deflagrado. Os movimentos grevistas iniciados em Petrogrado espalharam-se por vários centros industriais. Os camponeses se rebelaram. A maior parte dos militares aderiu aos revolucionários, o que forçaram a abdicação do czar Nicolau II, em fevereiro de 1917. Com a deposição do czar Nicolau II, formou-se um Governo Provisório, que passou para uma fase socialista, sob a chefia de Kerensky. Sofrendo pressões dos sovietes, o governo concedeu anistia aos prisioneiros e exilados políticos. De volta à Rússia, os bolcheviques, liderados por Lênin e Trotsky, organizaram um congresso onde defendiam lemas como: “Paz, terra e pão” e “Todo o poder aos sovietes”. No dia 6 de novembro, a massa operária e os camponeses, sob a liderança de Lênin, tomaram o poder. Os bolcheviques distribuíram as terras entre os camponeses e estatizaram os bancos, as estradas de ferro e as indústrias, que passaram para o controle dos operários. Igualmente, para evitar qualquer tentativa de restauração monárquica, o czar Nicolau II e sua família foram assassinados sem qualquer tipo de julgamento em julho de 1918. O primeiro ato importante do novo governo foi retirar a Rússia guerra. Para isso, em fevereiro de 1918, foi assinado com as Potências Centrais, o Tratado de Brest-Litovsk. Este determinava a entrega da Finlândia, Países Bálticos, Polônia, Ucrânia e Bielorrússia, além de distritos no Império Otomano e na região da Geórgia. Com a deposição do czar Nicolau II, formou-se um Governo Provisório, que passou para uma fase socialista, sob a chefia de Kerensky. Sofrendo pressões dos sovietes, o governo concedeu anistia aos prisioneiros e exilados políticos. De volta à Rússia, os bolcheviques, liderados por Lênin e Trotsky, organizaram um congresso onde defendiam lemas como: “Paz, terra e pão” e “Todo o poder aos sovietes”. No dia 6 de novembro, a massa operária e os camponeses, sob a liderança de Lênin, tomaram o poder. Os bolcheviques distribuíram as terras entre os camponeses e estatizaram os bancos, as estradas de ferro e as indústrias, que passaram para o controle dos operários. Igualmente, para evitar qualquer tentativa de restauração monárquica, o czar Nicolau II e sua família foram assassinados sem qualquer tipo de julgamento em julho de 1918. O primeiro ato importante do novo governo foi retirar a Rússia guerra. Para isso, em fevereiro de 1918, foi assinado com as Potências Centrais, o Tratado de Brest-Litovsk. Este determinava a entrega da Finlândia, Países Bálticos, Polônia, Ucrânia e Bielorrússia, além de distritos no Império Otomano e na região da Geórgia. Os quatro Os quatro primeiros anos de governo bolchevique foram marcados por abalou profundamente a Rússia. O Exército Vermelho, criado por Leon Trotsky, derrotou o Exército Branco e garantiu a permanência dos Bolcheviques no poder. A revolução estava salva, mas a paralisação econômica era quase total. Para restaurar a confiança no governo, foi criada a NEP (Nova Política Econômica), que permitia a entrada de capital estrangeiro. A aplicação da NEP resultou no crescimento industrial e agrícola da Rússia. Em 1922 foi estabelecida a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Após a morte de Lênin, em 1924, iniciou-se uma luta pelo poder entre Trotsky e Stálin. Derrotado, Trotsky foi expulso do país e, em 1940 foi morto na cidade do México, por um assassino a serviço de Stálin. Com Stálin no poder, a URSS conheceu uma das mais violentas ditaduras da história.



Agora falaremos sobre Nazismo e Fascismo. O Nazismo foi um movimento ideológico nacionalista, imperialista e belicista. Nos moldes do fascismo, que se desenvolveu na Itália, o nazismo esteve sob a liderança de Adolf Hitler, entre os anos de 1933 a 1945. O símbolo do nazismo era a bandeira vermelha com uma cruz gamada, conhecido como suástica. Esse movimento consistia numa mistura de dogmas e preconceitos a respeito da pretensa superioridade da raça ariana. Os alemães acreditavam serem superiores aos outros grupos, sobretudo de judeus. O nazismo não era um movimento completamente novo na sociedade alemã. Outros movimentos compartilhavam de seu nacionalismo extremado, de seu racismo sob a tentativa de criar uma sociedade militarista e reacionária. Grupos antissemitas (aversão aos judeus) já existiam na Alemanha e na Áustria desde o século XIX. Além disso, muitos regimes totalitários se desenvolveram no período chamado “entre guerras”, ou seja, entre a primeira (1914-1918) e a segunda guerra mundial (1939-1945). Embora sejam regimes políticos totalitários de inspirações semelhantes e utilizados muitas vezes como sinônimos, o fascismo e o nazismo representam diferenças. Trata-se de movimentos que ocorreram em épocas distintas. O fascismo foi um movimento ideológico anterior ao nazismo. Ele surgiu na Itália no período denominado entre guerras (1919-1939) sendo implantado por Benito Mussolini, que vigorou de 1919 a 1943. Por sua vez, o nazismo foi um movimento ideológico totalitário desenvolvido na Alemanha por Adolf Hitler, durante a segunda guerra mundial (1939-1945).



Entrando agora no cenário das guerras. Começando pela primeira guerra mundial. A Grande Guerra, como era denominada antes de acontecer a Segunda Guerra Mundial, foi um conflito em escala global. Começou na Europa e envolveu os territórios coloniais. Dois blocos enfrentaram-se: a Tríplice Aliança, formada pela Alemanha, Áustria e Itália, e a Tríplice Entente formada pela França, Inglaterra e Rússia. A contenda envolveu 17 países dos cinco continentes como: Alemanha, Brasil, Áustria-Hungria, Estados Unidos, França, Império Britânico, Império Turco-Otomano, Itália, Japão, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino da Romênia, Reino da Sérvia, Rússia, Austrália e China. A guerra deixou 10 milhões de soldados mortos e outros 21 milhões ficaram feridos. Também 13 milhões de civis perderam a vida. Vários fatores desencadearam a Primeira Guerra Mundial. Desde o final do século XIX o mundo vivia em tensão. O extraordinário crescimento industrial possibilitou a Corrida Armamentista, ou seja: a produção de armas numa quantidade jamais imaginada. O expansionismo do Império Alemão e sua transformação na maior potência industrial da Europa fizeram brotar uma enorme desconfiança entre a Alemanha e França, Inglaterra e Rússia. Acrescentamos as antigas rivalidades entre França e Alemanha, Rússia e Alemanha, e Reino Unido e Alemanha. Também os desentendimentos quanto às questões de limite nas colônias gerados pela Conferência de Berlim (1880). O antigermanismo francês se desenvolveu como consequência da Guerra Franco-Prussiana. A derrotada França foi obrigada a entregar aos alemães as regiões de Alsácia e Lorena, esta rica em minério de ferro. A rivalidade russo-germânica foi causada pela pretensão alemã de construir uma estrada de ferro ligando Berlim a Bagdá. Além de passar por regiões ricas em petróleo onde os russos pretendiam aumentar sua influência. O antigermanismo inglês se explica pela concorrência industrial alemã. Às vésperas da guerra os produtos alemães concorriam em mercados que eram dominados pela Inglaterra. Todas essas questões tornaram o conflito inevitável a medida que acirravam os choques de interesse econômico e político entre as potências industrializadas. A rede de alianças era uma bomba armada pronta para explodir. Em 1908, a Áustria anunciou a anexação da Bósnia-Herzegovina, contrariando os interesses sérvios e russos. A fim de mostrar uma boa relação entre os novos súditos, o herdeiro do trono Austríaco, Francisco Ferdinando, fez uma visita à região junto com sua esposa. No dia 28 de junho de 1914, um estudante bósnio assassinou o herdeiro do trono austríaco Francisco Ferdinando e sua esposa, em Sarajevo, capital da Bósnia. Esse duplo assassinato foi o pretexto para a explosão da Primeira Guerra Mundial que durou até 11 de novembro de 1918.


Agora sobre a segunda guerra mundial. Segunda Guerra Mundial, ocorrida entre 1939 e 1945, é assim chamada por ter se tratado de um conflito que extrapolou o espaço da Europa, continente dos principais países envolvidos. Além do norte da África e a Ásia, o Havaí, território estadunidense, com o ataque japonês a Pearl Harbor, foi também palco de disputas territoriais e ataques inimigos. Compreender o que levou à eclosão do conflito implica lembrar as consequências da Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, culminando com a derrota alemã e a assinatura, entre as potências europeias envolvidas, do Tratado de Versalhes, que, culpando a Alemanha pela guerra, declarou a perda de suas colônias e forçou o desarmamento do país. Diante desse quadro, o país derrotado enfrenta grande crise econômica, agravada pela chamada Crise de 1929. Iniciada nos Estados Unidos da América, que ao fim da Primeira Guerra tinham se estabelecido como a grande economia mundial e financiador da reconstrução da Europa devastada pela guerra, entraram em colapso econômico, levando consigo as economias de países dependentes da sua e agravando as dificuldades econômicas na Europa. O agravamento da crise econômica aumentou o sentimento de derrota e fracasso entre alemães e alemães, que viram nos ideais do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, o Partido Nazista, a saída para a situação enfrentada pelo país. A frente do Partido, fundado em 1920, estava Adolf Hitler, que chegou ao poder em 1933, defendendo ideias como a da superioridade do povo alemão, da culpabilização dos judeus pela crise econômica e da perseguição, isolamento e eliminação dos mesmos e de outros grupos como ciganos, homossexuais e deficientes físicos e mentais. Pregava ainda a teoria do espaço vital (Lebensraum), a qual defendia a unificação do povo alemão, então, disperso pela Europa e seria utilizada como justificativa para o expansionismo nazista. Também na Itália a crise econômica do Período Entre guerras foi aproveitada por um grupo político antiliberal e anticomunista, que via na formação de um Estado forte a solução para os problemas econômicos e sociais. Tal grupo organizou-se como Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que em 1922 foi nomeado primeiro-ministro pelo rei Vítor Emanuel III. Mussolini, chamado pelos italianos de duce, combateu rivais políticos e defendeu a expansão territorial italiana, culminando na invasão da Etiópia em 1935 e na criação da chamada África Oriental Italiana, anexada à Itália. Os dois líderes totalitários, Hitler e Mussolini, assinaram em 1936 um tratado de amizade e colaboração entre seus países. Estava formado o Eixo Roma-Berlim, que em 1940 passaria a ser Eixo Roma-Berlim-Tóquio, marcando a aliança do Japão com os dois países europeus, formalizada com a assinatura do Pacto Tripartite, que garantia a proteção dos três países entre si. Estava formado o Eixo, que durante o conflito mundial enfrentaria os Aliados, aliança formada inicialmente por Inglaterra e França que mais tarde contou com a entrada de outros países, como os Estados Unidos, em 1941, após sofrer um ataque japonês na ilha de Pearl Harbor, seu território no Oceano Pacífico; a União Soviética, em 1941, quando a Alemanha de Hitler quebrou o Pacto Germano-Soviético de não agressão assinado dois anos antes; e até mesmo o Brasil, que em 1942 saiu da neutralidade e entrou na Guerra, em 1944 enviou combatente (Força Expedicionária Brasileira) para combater na Europa. Os nazistas decidiram levar a teoria do espaço vital adiante, promovendo assim o expansionismo alemão, primeiramente com a anexação da Áustria, em 1938, depois com a tentativa de incorporar a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pois ali viviam cerca de 3 milhões de falantes da língua alemã. França e Reino Unido acordaram com a Alemanha, na Conferência de Munique, a anexação de apenas 20% do território tcheco, mas Hitler não respeitou acordo, ocupando e em 1939 todo o país. O próximo passo foi a invasão da Polônia na tentativa de recuperar Danzig, cidade perdida pelos alemães na Primeira Guerra. França e Reino Unido exigiram que os alemães voltassem atrás e, diante da negativa de Hitler, declararam guerra à Alemanha em 3 de setembro de 1939. Tinha início o conflito mais destrutivo da história. Erich Von Manstein, general alemão, foi o principal responsável pelo desenvolvimento da Blitzkrieg, a guerra relâmpago, uma tática militar que tinha como objetivo destruir o inimigo por sua surpresa, rapidez e brutalidade. Tal técnica foi utilizada nas invasões alemãs da Polônia e da França, que levaram pouco mais de um mês para se consolidar, haja vista a eficiência da na África, Egito Marrocos e Argélia eram conquistados pelas forças Aliadas. Além do expansionismo e das disputas territoriais, a perseguição a grupos étnicos, sobretudo aos judeus e ciganos, foi uma realidade na Segunda Guerra Mundial. Para o nazismo, os judeus eram os grandes culpados pela crise do país passara no Período Entreguerras, devendo, portanto, ser combatidos. Antes da eclosão da guerra, políticas segregacionistas já eram colocadas em prática pelos nazistas, como a obrigatoriedade da identificação pelo uso de uma Estrela de Davi, símbolo religioso do judaísmo; proibição do casamento entre judeus e alemães; demissão de judeus de cargos públicos; criação dos guetos e de campos de concentração; e a mais radical de toda a chamada solução final, que consistia na eliminação de prisioneiros através do uso de gás tóxico. Os Aliados começaram a derrotar o Eixo em 1942. No Pacífico, Estados Unidos e Austrália derrotaram os japoneses. Em fevereiro de 1943, os nazistas perderam a batalha de Stalingrado, na União Soviética, e foram expulsos da Bulgária, Hungria, Polônia, Tchecoslováquia e Iugoslávia. Na África, Egito Marrocos e Argélia foram conquistados pelas forças Aliadas. Em julho do mesmo ano, Vitor Emanuel III, rei da Itália, destituiu Mussolini do governo e assinou a rendição italiana aos Aliados. No dia 6 de junho de 1944, os Aliados desembarcaram na Normandia, França, na operação que ficou conhecida como “Dia D”. Era o início da libertação francesa e, no fim de agosto, Paris estava livre. Em 2 de maio de 1945, soviéticos e estadunidenses tomaram Berlim, dois dias depois do suicídio de Hitler e do alto-comando do Partido Nazista. Iniciou-se o processo de rendição das tropas nazistas, colocando, assim, fim à guerra na Europa. Só o Japão resistia, mas, em agosto, diante das bombas atômicas jogadas pelos Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki, o imperador Hirohito se rendeu aos Aliados. Chegava ao fim a Segunda Guerra Mundial, deixando cerca de 50 milhões de mortos e 35 milhões de feridos. Os países vencedores levaram oficiais nazistas a julgamento no Tribunal de Nuremberg, criado para esse fim, sob acusação de crimes contra a humanidade. Outra consequência da guerra foi a criação, em 1945, da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é mediar conflitos entre países a fim de evitar novas guerras.


Então agora para encerrar as guerras falaremos da Guerra Fria, que teve seu início logo após a Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991), é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, disputando a hegemonia política, econômica e militar no mundo. A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem expandir a igualdade social, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Enquanto os Estados Unidos, a outra potência mundial defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o contraste entre o capitalismo e socialismo era predominante entre a política, ideologia e sistemas militares. Apesar da rivalidade e tentativa de influenciar outros países, os Estados Unidos não conflitou a União Soviética (e vice-versa) com armamentos, pois os dois países tinham em posse grande quantidade de armamento nuclear, e um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, possivelmente, da vida em nosso planeta. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coreia e no Vietnã Com o objetivo de reforçar o capitalismo, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, lança o Plano Marshal, que era um oferecimento de empréstimos com juros baixos e investimentos para que os países arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar economicamente. A partir desta estratégia a União Soviética criou, em 1949, o Comecon, que era uma espécie de contestação ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas de se interessar ao favorecimento proposto pelo então inimigo político. A Alemanha por sua vez, aderiu o Plano Marshall para se restabelecer o que fez com que a União Soviética bloqueasse todas as rotas terrestres que davam acesso a Berlim. Desta forma, a Alemanha, apoiada pelos Estados Unidos, abastecia sua parte de Berlim por vias aéreas provocando maior insatisfação soviética e o que provocou a divisão da Alemanha em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental. Em 1949, os Estados Unidos juntamente com seus aliados criam a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que tinha como objetivo manter alianças militares para que estes pudessem se proteger em casos de ataque. Em contra partida, a União Soviética assina com seus aliados o Pacto de Varsóvia que também tinha como objetivo a união das forças militares de toda a Europa Oriental. Entre os aliados da OTAN destacam-se: Estados Unidos, Canadá, Grécia, Bélgica, Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Áustria, Dinamarca, Inglaterra, Suécia, Espanha. E os aliados do Pacto de Varsóvia destacam-se: União Soviética, Polônia, Cuba, Alemanha Oriental, China, Coreia do Norte, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Albânia, Romênia. É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as superpotências, dada à inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear.


Então agora para encerrar o trabalho falaremos da revolução industrial. A Revolução Industrial, basicamente significou a mudança da ferramenta pela máquina, e contribuiu para a consolidação do capitalismo como o modo de produção dominante. Antes da revolução, a produção era totalmente artesanal, era um processo familiar, o artesão participava de todas as fases da atividade produtiva, até da obtenção de matéria-prima e da comercialização do produto. Mas desde a Idade Média havia um processo de evolução tecnológica, econômica e social em andamento, porém só foi se consolidar na Inglaterra, em meados do século XVIII. Mas o início da Revolução Industrial contou também com o alto avanço tecnológico, que possibilitou a troca das ferramentas e da energia humana, pelas máquinas. Foi uma fase de encerramento da transição entre o feudalismo e o capitalismo, onde o capitalismo se tornou o sistema financeiro e econômico vigente, e novas relações entre capital e trabalho foram impostas. A burguesia industrial buscava maiores lucros, com menores custos e uma produção acelerada. Primeiramente, a revolução afetou a produção de bens de consumo, e depois aos bens de produção. A partir desse novo sistema, as cidades começaram a crescer bruscamente, as chances de conseguir ganhar a vida no campo eram mínimas, e grande parte das terras pertenciam aos grandes proprietários, que expulsavam os pequenos camponeses. A única forma de garantir a vida era trabalhar como operário, e a partir daí surgiu a classe social dos proletariados. A partir da Revolução Industrial, houve um salto no crescimento econômico e o modo de vida se transformou, as populações passaram a ter acesso a bens industrializados, se deslocaram para os centros urbanos, causando o êxodo rural e um grande crescimento demográfico. As relações também passaram por transformações, pois duas novas classes foram criadas, a dos proprietários e dos proletariados. Outro ponto importante foi à consolidação do capitalismo como o sistema econômico vigente e o surgimento do capitalismo financeiro, que exigia altos investimentos das grandes empresas, onde os bancos entravam com os empréstimos e participavam ativamente das atividades econômicas. O processo de produção em série também caracterizou esse período, as mercadorias passaram a ser produzidas de maneira padronizada e uniforme.
 



DITADURA MILITAR NO BRASIL

1)

A Ditadura Militar no Brasil foi um regime autoritário que teve início com o golpe militar, em 31 de março de 1964, com a deposição do presidente João Goulart.
O regime militar durou 21 anos (1964-1985), e estabeleceu a censura à imprensa, restrição aos direitos políticos e perseguição policial aos opositores do regime.

Falta de documentos
Quando falamos de ditadura militar devemos levar em conta varias interpretações sobre o ocorrido, uns vão falar que foi uma época muito boa, onde o país cresceu economicamente, a população era mais segura, a crise foi superada, etc. Já outros vão dizer que foi um tempo muito ruim, cheio de repressão, tortura, sem direitos para a população entre outras.
A questão é que a ditadura foi algo muito abstrato contado de pessoa para pessoa, consequência da escassez de documentos e certificados daquela época. Levando a crer que esse recorte temporal é marcado pela subjetividade, ou seja, cada um com sua perspectiva do regime instaurado.

O começo...
Entre 1964-85, o Brasil viveu sob uma ditadura militar. Durante o governo do presidente João Goulart, que foi derrubado por um golpe de Estado, um tema que ganhou importância crescente foram as reformas de base. O Brasil tinha vivido grandes transformações desde os anos 1940, de modo que, ao assumir o cargo, Jango encontrou muitos problemas sociais e econômicos que precisavam ser resolvidos.
Setores da sociedade, como a classe média e a Igreja Católica, temiam o avanço do movimento comunista, em quem o presidente buscava cada vez mais apoio. Latifundiários ficaram preocupados com a reforma agrária e a tensão que ela poderia gerar no campo. Empresas multinacionais se sentiram prejudicadas com os limites impostos à remessa de lucros para o exterior. Os militares também passaram a apontar o perigo que as mobilizações populares representavam para a democracia, ao subverterem a ordem e a paz.
Nesse cenário de intensa agitação e radicalização política, o golpe contra João Goulart veio dos segmentos mais conservadores. A intervenção dos militares contou com o apoio civil, inclusive no Congresso Nacional, que oficializou um golpe contra um presidente constitucionalmente eleito. Muitos civis que apoiaram a intervenção pensaram que o golpe se resumiria ao afastamento de João Goulart, ao restabelecimento da ordem e à passagem do poder novamente aos civis, o que, no entanto, só ocorreu 21 anos depois

“Milagre Econômico”
Ao longo da ditadura, o Brasil foi governado por 5 generais (e, por um breve período, em 1969, também por uma Junta Militar). Do ponto de vista econômico, o primeiro governo militar tomou uma série de medidas visando superar a crise herdada do período anterior. Porém, elas não surtiram o efeito esperado imediatamente, o que, somado à crescente repressão, suscitou as primeiras críticas por parte daqueles que tinham apoiado o golpe.
Entre 1968-73, o país viveu o chamado milagre econômico. As exportações triplicaram, o Produto Interno Bruto ficou acima de dois dígitos e a inflação recuou para 20% ao ano em média. Grandes obras foram iniciadas nesse momento, revelando a grandeza do Brasil e de sua economia. A conquista da Copa de 1970 contribuiu para a propaganda oficial, que anunciava o destino do país em ser uma potência, a começar pelo futebol.
Todos os setores da sociedade se beneficiaram do boom econômico, porém, de maneira crescentemente desigual. Com o passar do tempo, a modernização conservadora da economia tendeu a aprofundar as desigualdades entre os mais ricos e os mais pobres. Os efeitos sociais desse processo, como greves por melhores salários, por exemplo, só puderam ser controlados porque o Brasil vivia sob uma ditadura.
Repressão
As primeiras medidas repressivas foram tomadas logo depois do golpe, com cassações de mandatos, suspensão de direitos políticos, demissões de funcionários públicos e expulsão de militares das Forças Armadas. A Operação Limpeza buscou eliminar todos os elementos identificados com o período anterior ou considerados ameaçadores para os objetivos do novo regime.
Os partidos foram dissolvidos e adotou-se o sistema bipartidário, a fim de controlar a oposição parlamentar. Ao mesmo tempo, uma série de medidas de exceção foi aprovada com objetivo de controlar qualquer antagonismo político. O principal deles, certamente, foi o Ato Institucional n. 5, aprovado em 1968 e considerado um verdadeiro golpe dentro do golpe. Entre outras providências, o AI-5 eliminava o habeas corpus para crimes políticos.
Com o fechamento da ditadura, em 1968, parte da oposição seguiu pelo caminho da luta armada, promovendo ações de guerrilha urbana e rural. Seus militantes foram as principais vítimas dos atos de tortura cometidos durante o regime. Muitos acabaram assassinados, outros desapareceram e dezenas seguiram para o exílio. Também houve baixas entre os militares e civis inocentes.

A resistência da sociedade
 A sociedade reagia às arbitrariedades do governo. Em 1965 foi encenada a peça "Liberdade, Liberdade", de Millôr Fernandes e Flavio Rangel, que criticava o governo militar.
Os festivais de música brasileira foram cenários importantes para atuação dos compositores, que compunham canções de protesto.
A Igreja Católica estava dividida: os grupos mais tradicionais apoiavam o governo, porém os mais progressistas criticavam a doutrina da segurança nacional.
As greves operárias reivindicavam o fim do arrocho salarial e queriam liberdade para estruturar seus sindicatos. Os estudantes realizavam passeatas reclamando da falta de liberdade política.
Com o aumento da repressão e a dificuldade de mobilizar a população, alguns líderes de esquerda organizaram grupos armados para lutar contra a ditadura.
Entre as diversas organizações de esquerda estavam a Aliança de Libertação Nacional (ALN) e o Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8).
Diretas? Já
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.
No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

2)

O que levou:

No poder estava Jango um presidente que estava tomando medidas de esquerda promovendo alguma reforma agrária, aumentando os direitos dos trabalhadores etc. Com isso Jango foi ficando mal visto pela população pois achavam que ele estava agindo de forma comunista e no futuro poderia vir a fazer uma a reforma comunista, isso era bem ruim pois no momento o mundo estava na guerra fria e o comunismo era algo bem ruim aos olhos da maioria da população.




Nessa época a desapropriação que o governo de Jango estava tendo, os militares então perceberam que teriam muito apoio da população para aplicar um golpe. E foi o que eles fizeram entre os dias 31 maio e 1 de abril de 1964.




Os militares convocam então suas tropas e fizeram a tomada de poder, que por sua vez não teve oposição pela parte de Jango porque caso Jango retirasse com tropas armadas o EUA enviaram mais tropas contra Jango e o acusariam de comunista e poderia tudo isso virar uma guerra civil, tendo em resultado muitas mortes.




Então as pessoas não sabiam o que viria a seguir e pensavam que os militares apenas tiraram Jango do poder e toda a democracia retornaria, porém isso não aconteceu.




Após o golpe, a primeira pessoa a assumir o poder foi o Castelo Branco, ele deveria ficar no poder até o final do mandato de Jango só que seu mandato foi aumentado.




Castelo Branco por sua vez começou a impor coisas e a primeira ação dele foi criar os atos institucionais e com isso foi feito o primeiro de muitos o A.I 1.




O A.I 1 foi o ato que por sua vez foi o que reduziu o poder judiciário e reforçou o poder executivo, coloca eleições indiretas para presidente e também começa a caçar mandatos ex: professores, políticos e muitos outros perderam seus cargos públicos.




Após o Castelo Branco criar o A.I 1 ele cria um órgão chamado SNI ( serviço Nacional de informação) era um órgão de espionagem para saber o que era falado ou pensando pela população a fim de diminuir a oposição. Além disso ele fez também o A.I 2 que foi criado o bipartidarismo (apenas dois partidos políticos) no qual foi criado a ARENA e MDB, assim arena era o partido dos militares e o MDB o partido de oposição, que no caso era uma oposição “falsa” pois os militares sabiam que ela não ameaçaria o regime militar sendo então partido sim e sim senhor.




Além disso ele também revogou o A.I 3 que colocou eleições indiretas para governador e o A.I 4 que os militares com esse ato tentam mudar a constituição brasileira de 46, mas não foi muito aprovada pois a maioria das coisas que eles queriam aprovar eram anti-democráticas.




Além disso Castelo Branco começa a implantar medidas econômicas (obs: Na época o Brasil passava por uma grande crise.) Então ele começou a implantar medidas anti-populares que já existiam antes, mas agora a população não poderia fazer mais nada a respeito.




· As medidas eram: cortes de gastos, aumento de impostos e arrocho salarial que se dava quando a inflação crescia e o salário não.




Medida muito impopular mas permitiu grande crescimento econômico brasileiro que após alguns anos permite que o milagre econômico aconteça




O próximo presidente seria então o Costa e Silva, durante seu governo a oposição cresceu muito, com isso vieram muitas manifestações e movimentos por parte de estudantes, políticos e da igreja.




Então surgiu a frente ampla, que foi formada por JK, Jango e Carlos Lacerda, que era uma oposição pela via institucional que regia vários movimentos contra a ditadura e movimentos artísticos feitos por vários cantores hoje muito conhecidos como Caetano Veloso, Chico Buarque, artistas que expressavam por meio da arte a oposição.




Além disso um símbolo da repressão dos jovens foi a morte de um estudante sem motivos que virou símbolo do movimento de oposição.




Nesse momento com o lado de oposição cria -se o A.I 5, o mais importante de todos os atos, que foi o auge do autoritarismo, ele por sua vez aumentou o poder executivo, limita a liberdade individual e suspendeu o habeas corpus.




Com isso os canais de oposição foram fechados, o que aumentou o movimento de guerrilha.




A guerrilha era um modo de oposição armada que acontecia nos campos no qual eles roubavam bancos, para ter dinheiro para manter o movimento. Além disso eles também sequestravam líderes para trocar por guerrilheiros ou estudantes que estavam presos.




Com isso costa e silva tem um avc e é afastado e quem deveria assumir o poder seria Pedro Aleixo, mas como não era um militar, os militares viram que a ditadura deixaria de ser militar e deram um “golpe dentro do golpe” e colocaram no poder o Médici.




No governo Médici, foram os anos chumbo em que houve o auge da repressão e ao mesmo tempo teve o início do milagre econômico. Movimento em que o PIB disparou e a inflação caiu com isso a economia teve um grande avanço, mas só foi possível pelas medidas impopulares




Milagre Econômico: (68 a 73) PIB cresceu e foi marcado pela chegada das coisas que eram influencia na época ex: eletrodomésticos, geladeiras etc. No movimento também teve grande investimento na engenharia como a construção da ponte Niterói, a rodovia transamazônica, obras grandes, mas que tiveram grande quantia de dinheiro desviada




Além disso o arrocho continuou, mas era quase imperceptível, pois com a inflação baixa o salário não precisava acompanhar tudo. Nesse período também foi um momento de grandes propagandas ufanistas (propagandas que exaltavam o Brasil ex: Brasil ame-o ou deixe-o).




Depois do governo do Médici foi o governo do Geisel e nessa época os militares estavam vendo que não daria mais para manter a ditadura pois nos anos 70 aconteceu a crise do petróleo.




O milagre econômico começou a decair e dava para ver que a população não estava contente. Tendo em vista que a ditadura tinha que acabar, mas esse fim teria que ser lento gradual e controlado então aos poucos os militares foram abrindo a ditadura e foi instalado então o segundo plano de desenvolvimento para conter a crise, além disso aprovaram a lei falcão e a pacote de abril que eram medidas autoritárias que queriam impedir a vitória do MDB nas eleições e foi marcado por ações de linha dura principalmente com a morte de Vladimir Herzog que era um jornalista que foi chamado para fazer um boletim (nota), e acabou desaparecendo. Depois de meses uma foto do seu suposto suicídio, que na foto era claramente falso, virou outro grande símbolo da ditadura




Logo após foi revogado o AI-5 e com isso entra o novo presidente Figueiredo.




No seu governo lançam a lei de anistia que “perdoava os militares” e opositores, além disso figueiredo retorna com o pluripartidarismo.




Com o retorno ao pluripartidarismo, a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) foram extintos dando lugar a novos partidos políticos. O MDB virou Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e a ARENA virou o Partido Democrático Social (PDS). Foram também criados o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Partido Popular (PP) e o Partido dos Trabalhadores (PT). Por mais que as Diretas Já tenham mobilizado milhões de pessoas em manifestações memoráveis em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, a Emenda Dante de Oliveira foi derrotada no Congresso Nacional e as eleições diretas só ocorreram em 1989. O primeiro presidente civil foi eleito, portanto, de forma indireta, sendo este Tancredo Neves (PMDB) que, devido a problemas de saúde que o levaram a óbito, deixou o cargo de primeiro presidente da Nova República para seu vice, José Sarney.

3)

A Ditadura Militar no Brasil foi um regime autoritário que teve início com o golpe militar, em 31 de março de 1964, com a deposição do presidente João Goulart.

Para fortalecer a regime foram criados 17 atos institucionais, cada um desses atos impondo à sociedade medidas autoritárias que aumentavam o poder do regime.

Com o Ato Institucional nº 2, os antigos partidos políticos foram fechados e foi adotado o bipartidarismo. Desta forma surgiram a Arena, que apoiava o regime e o MDB que eram os opositores, porem eram bastante censurados. Também foi criado o SNI que visava dificultar a resistência popular ao regime. Os atos institucionais vieram a público durante os governos dos generais Castello Branco e Artur da Costa e Silva. Na prática, acabaram com o Estado de direito e as instituições democráticas do país.

A sociedade resistia ao governo de várias maneiras diferentes. Algumas pessoas resistiam de forma pacifica, através da arte, como teatro e a música ou realizando passeatas, manifestações. A Igreja católica estava dividida, entre os mais conservadores que apoiavam o regime e os mais progressistas que eram contra o regime. Haviam também grupos armados que lutavam contra a ditadura. Entre as diversas organizações de esquerda estavam a ALN e o MR-8. Para conter as manifestações de oposição, o general Costa e Silva decretou em dezembro de 1968, o Ato Institucional nº 5. Este suspendia as atividades do Congresso e autorizava à perseguição de opositores. Em Janeiro de 1970 com Médici um decreto-lei tornou ainda mais forte a censura.

Para amenizar o fato do regime repressivo o governo investia em propagandas enaltecendo o mesmo, por exemplo colocando o presidente como u dos responsáveis pela conquista da copa de 70, mostrando como a economia estava bem e estável. Mais de 1 milhão de novas moradias, financiadas pelo Banco Nacional de Habitação (BNH), foram construídas em dez anos de governo militar. Falava-se em "milagre econômico". Porem em 1973 as coisas começaram a complicar com o aumento do juros no sistema financeiro internacional, elevou o juros da dívida externa brasileira. Isto obrigou o governo a tomar novos empréstimos aumentando ainda mais a dívida e então começou a queda do regime.



Em 1974 o governo muda de mãos com Ernesto Geisel no lugar de Médici. Geisel promete retomar a ditadura, porem de um forma lenta e controlada. Daí em diante as medidas repressivas adotadas nos outros períodos foram pouco a pouco desfeitas, mas ainda assim houveram complicações. Nas eleições de 1974, a oposição aglutinada no MDB, obteve ampla vitória. Ao mesmo tempo, Geisel procurava conter este o avanço. Em 1976, limitou a propaganda eleitoral. No ano seguinte, diante da recusa do MDB em aprovar a reforma da Constituição, o Congresso foi fechado e o mandato do presidente foi aumentado para seis anos. A oposição começou a pressionar o governo, junto com a sociedade civil. Com a crescente pressão, o Congresso já reaberto aprovou, em 1979, a revogação do AI-5. O Congresso não podia mais ser fechado, nem ser cassados os direitos políticos dos cidadãos.



Geisel escolheu como seu sucessor João Figueiredo que não teve muita autoridade no seu governo pois já estava na transição para o fim do regime militar. Mesmo com a volta das eleições, ainda eram eleições indiretas, seguindo a proposta de Geisel da abertura lenta e controlada. Porem em 1984 com Tancredo Neves e Jose Sarney assumindo a presidência do Brasil a ditadura encerrava seus dias no Brasil.